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Agência Panafricana de Notícias
Projeto Saúde para Todos mobiliza apoios para São Tomé e Príncipe
São Tomé, São Tomé e Príncipe (PANA) - Os administradores portugueses do projeto "Saúde para Todos" iniciaram contactos com o Governo santomense para mobilizar apoios junto dos parceiros portugueses e da União Europeia (UE) para garantir a continuidade do projeto, que completou 25 anos de assistência médica e medicamentosa no arquipélago, soube-se no fim de semana de fonte oficial.
Até dezembro de 2016, termina a intervenção do projeto "Saúde para Todos", em São Tomé e Príncipe, financiado pelo Instituto Marques de Valle Flor (IMVF), que desenvolveu um programa de saúde dedicado à implementação de uma rede de cuidados primários bem como de todas as políticas de saúde pública como vacinação, saúde escolar e saúde materno-infantil.
“Devemos olhar para o futuro e definir uma colaboração a partir de 2016. Esta visita iniciou os contactos com o novo Governo, para que haja uma proposta junto dos nossos doadores. Já fizemos 25 anos e houve crises. O importante é que os fundos devem ser bem gastos em prol das populações”, declarou o administrador-geral do IMVF, Paulo Telles Freitas.
Em 25 anos, segundo este gestor português, as ilhas de São Tomé e Príncipe conquistaram vários ganhos, tendo a esperança média de vida passado de 50 para 70 anos, e "foram travadas várias epidemias que influenciavam de forma negativa o bom nome do país”.
Para o médico Edgar Neves, coordenador do projeto ao nível nacional, é preciso agora, para além dos ganhos, olhar para outros desafios, como a hipertensão, diabete e vitimas de acidente.
A missão conjunta que manteve encontros com membros do Governo, com o presidente da Assembleia Nacional e com o Presidente da Republica, avança que, com o projeto, São Tomé e Príncipe "conseguiu os melhores indicadores da África Subsariana".
Antes da intervenção do projeto no arquipélago, centenas de doentes sob o termo de junta médica eram examinados por especialistas portugueses, e os custos para São Tomé e Príncipe representavam 40 porcento do orçamento do Ministério da Saúde e Assuntos Sociais, e Portugal assumia custos desproporcionados aos atos médicos praticados.
O projeto iniciou-se em 1988, tendo primeiro transformado o Hospital de Monte Café, uma antiga empresa agrícola do mesmo nome convertida em unidade hospitalar de referência, e financiou a instalação, no Centro Hospitalar Ayres de Menezes, da telemedicina e da teleoftalmologia, que permite consultas dos olhos a laser.
-0- PANA 9fev2015
Até dezembro de 2016, termina a intervenção do projeto "Saúde para Todos", em São Tomé e Príncipe, financiado pelo Instituto Marques de Valle Flor (IMVF), que desenvolveu um programa de saúde dedicado à implementação de uma rede de cuidados primários bem como de todas as políticas de saúde pública como vacinação, saúde escolar e saúde materno-infantil.
“Devemos olhar para o futuro e definir uma colaboração a partir de 2016. Esta visita iniciou os contactos com o novo Governo, para que haja uma proposta junto dos nossos doadores. Já fizemos 25 anos e houve crises. O importante é que os fundos devem ser bem gastos em prol das populações”, declarou o administrador-geral do IMVF, Paulo Telles Freitas.
Em 25 anos, segundo este gestor português, as ilhas de São Tomé e Príncipe conquistaram vários ganhos, tendo a esperança média de vida passado de 50 para 70 anos, e "foram travadas várias epidemias que influenciavam de forma negativa o bom nome do país”.
Para o médico Edgar Neves, coordenador do projeto ao nível nacional, é preciso agora, para além dos ganhos, olhar para outros desafios, como a hipertensão, diabete e vitimas de acidente.
A missão conjunta que manteve encontros com membros do Governo, com o presidente da Assembleia Nacional e com o Presidente da Republica, avança que, com o projeto, São Tomé e Príncipe "conseguiu os melhores indicadores da África Subsariana".
Antes da intervenção do projeto no arquipélago, centenas de doentes sob o termo de junta médica eram examinados por especialistas portugueses, e os custos para São Tomé e Príncipe representavam 40 porcento do orçamento do Ministério da Saúde e Assuntos Sociais, e Portugal assumia custos desproporcionados aos atos médicos praticados.
O projeto iniciou-se em 1988, tendo primeiro transformado o Hospital de Monte Café, uma antiga empresa agrícola do mesmo nome convertida em unidade hospitalar de referência, e financiou a instalação, no Centro Hospitalar Ayres de Menezes, da telemedicina e da teleoftalmologia, que permite consultas dos olhos a laser.
-0- PANA 9fev2015