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Agência Panafricana de Notícias
Programa de Energia Solar Térmica da CEDEAO apresentado em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) - O Programa de Energia Solar Térmica da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), designado SOLtrain West Africa, avaliado em dois milhões e 500 mil euros, foi apresentado segunda-feira última na cidade da Praia, soube a PANA de fonte oficial no local.
O programa apresentado pelo Centro para as Energias Renováveis e Eficiência Energética da CEDEAO (ECREEE), sedeado na capital cabo-verdiana, tem duas fases e visa viabilizar canais necessários para uma “penetração significativa” desta tecnologia na sub-região.
Conforme o responsável do programa, Hannes Bauer, o SOLtrain West Africa prevê nomeadamente a utilização da energia térmica solar no aquecimento da água e na secagem térmica de produtos agrícolas, “o que se vai traduzir em ganhos rumo à sustentabilidade energética”.
Especialista em energias renováveis, Bauer sublinhou que Cabo Verde, assim como os demais países da CEDEAO, possui “um enorme potencial solar, que se aproveitado convenientemente, poderá contribuir, em grande escala, para uma mudança no paradigma atual de uso de combustíveis fósseis para produção de energia, nomeadamente as renováveis e especialmente a solar térmica”.
Por isso, considera indispensável “uma forte aposta nesta tecnologia” por parte de Cabo Verde”, país que perspetiva alcançar a meta de 100 porcento de penetração de energias renováveis na rede até 2020.
Na opinião desse especialista, a aposta nesta tecnologia compensa porque “a radiação solar direta é muito mais eficiente e economicamente viável” do que quando o aquecimento é gerado através da biomassa ou da eletricidade.
A energia solar térmica, segundo ele, é “altamente necessária” em escolas, hospitais, hotéis, lavandarias, edifícios em geral e em fábricas onde se usa o aquecimento em processos industriais.
Hannes Bauer disse ainda que “os países da África Ocidental, ao investirem em sistemas solares térmicos, poderão poupar significativamente nos custos operacionais das usinas de energia, bem como na importação de combustíveis, contribuindo assim para aliviar o orçamento de Estado”.
É com base nisso que o ECREEE, instituição que tem como parte da sua missão promover a sustentabilidade através do uso das energias renováveis nesta sub-região africana, criou este programa com o fito de satisfazer a necessidade que se faz sentir, contribuindo desta forma para o uso da tecnologia solar térmica, justificou o especialista.
A cerimónia de lançamento do SOLtrain West Africa antecedeu o início de uma ação de formação em tecnologia solar térmica destinada às instituições de ensino de países da sub-região oeste-africana, nomeadamente Cabo Verde, Senegal, Gana, Nigéria e Burkina Faso.
A formação tem como propósito levar os participantes a desenvolverem conhecimentos relativamente aos sistemas e aplicativos solares térmicos, fomentarem oportunidades de redes de profissionais, tanto dentro como fora da CEDEAO, e conhecerem aspetos financeiros implicados no investimento desta tecnologia.
Ao presidir ao evento, a ministra cabo-verdiano do Turismo, Desenvolvimento Empresarial e Energia, Leonesa Fortes, destacou a importância desta ação formativa destinada as instituições de ensino de Cabo Verde e dos países da sub-região africana.
A governante sublinhou que a estratégia delineada para o setor energético para os próximos 15 anos em Cabo Verde requererá a “capacitação, reconversão e formação de recursos humanos em quantidade e qualidade suficientes e necessárias para o desafio abraçado” de fazer com que o arquipélago cabo-verdiano passe a utilizar 100 porcento de energia limpa.
Para Leonesa Fortes a capacitação dos profissionais é um “pilar fundamental” no sucesso da estratégia com vista à eficiência energética em Cabo Verde.
A ministra afirmou que a criação do Centro das Energias Renováveis e Manutenção Industrial (CERMI), a instalação do ECREEE da CEDEAO no país, a penetração de energias renováveis, neste momento a rondar os 30 porcento, a instalação de produtores independentes, a publicação do decreto que cria o regime de licenciamento e exercício de atividade específico e adaptado às energias renováveis “evidenciam que nos últimos anos tem havido uma dinâmica crescente em termos de investimentos no setor das energias renováveis”.
Conforme vincou Leonesa Fortes, “é nossa determinação a construção de um setor energético seguro, eficiente, sustentável e sem dependência de combustível fóssil”.
-0- PANA CS/DD 21abr2015
O programa apresentado pelo Centro para as Energias Renováveis e Eficiência Energética da CEDEAO (ECREEE), sedeado na capital cabo-verdiana, tem duas fases e visa viabilizar canais necessários para uma “penetração significativa” desta tecnologia na sub-região.
Conforme o responsável do programa, Hannes Bauer, o SOLtrain West Africa prevê nomeadamente a utilização da energia térmica solar no aquecimento da água e na secagem térmica de produtos agrícolas, “o que se vai traduzir em ganhos rumo à sustentabilidade energética”.
Especialista em energias renováveis, Bauer sublinhou que Cabo Verde, assim como os demais países da CEDEAO, possui “um enorme potencial solar, que se aproveitado convenientemente, poderá contribuir, em grande escala, para uma mudança no paradigma atual de uso de combustíveis fósseis para produção de energia, nomeadamente as renováveis e especialmente a solar térmica”.
Por isso, considera indispensável “uma forte aposta nesta tecnologia” por parte de Cabo Verde”, país que perspetiva alcançar a meta de 100 porcento de penetração de energias renováveis na rede até 2020.
Na opinião desse especialista, a aposta nesta tecnologia compensa porque “a radiação solar direta é muito mais eficiente e economicamente viável” do que quando o aquecimento é gerado através da biomassa ou da eletricidade.
A energia solar térmica, segundo ele, é “altamente necessária” em escolas, hospitais, hotéis, lavandarias, edifícios em geral e em fábricas onde se usa o aquecimento em processos industriais.
Hannes Bauer disse ainda que “os países da África Ocidental, ao investirem em sistemas solares térmicos, poderão poupar significativamente nos custos operacionais das usinas de energia, bem como na importação de combustíveis, contribuindo assim para aliviar o orçamento de Estado”.
É com base nisso que o ECREEE, instituição que tem como parte da sua missão promover a sustentabilidade através do uso das energias renováveis nesta sub-região africana, criou este programa com o fito de satisfazer a necessidade que se faz sentir, contribuindo desta forma para o uso da tecnologia solar térmica, justificou o especialista.
A cerimónia de lançamento do SOLtrain West Africa antecedeu o início de uma ação de formação em tecnologia solar térmica destinada às instituições de ensino de países da sub-região oeste-africana, nomeadamente Cabo Verde, Senegal, Gana, Nigéria e Burkina Faso.
A formação tem como propósito levar os participantes a desenvolverem conhecimentos relativamente aos sistemas e aplicativos solares térmicos, fomentarem oportunidades de redes de profissionais, tanto dentro como fora da CEDEAO, e conhecerem aspetos financeiros implicados no investimento desta tecnologia.
Ao presidir ao evento, a ministra cabo-verdiano do Turismo, Desenvolvimento Empresarial e Energia, Leonesa Fortes, destacou a importância desta ação formativa destinada as instituições de ensino de Cabo Verde e dos países da sub-região africana.
A governante sublinhou que a estratégia delineada para o setor energético para os próximos 15 anos em Cabo Verde requererá a “capacitação, reconversão e formação de recursos humanos em quantidade e qualidade suficientes e necessárias para o desafio abraçado” de fazer com que o arquipélago cabo-verdiano passe a utilizar 100 porcento de energia limpa.
Para Leonesa Fortes a capacitação dos profissionais é um “pilar fundamental” no sucesso da estratégia com vista à eficiência energética em Cabo Verde.
A ministra afirmou que a criação do Centro das Energias Renováveis e Manutenção Industrial (CERMI), a instalação do ECREEE da CEDEAO no país, a penetração de energias renováveis, neste momento a rondar os 30 porcento, a instalação de produtores independentes, a publicação do decreto que cria o regime de licenciamento e exercício de atividade específico e adaptado às energias renováveis “evidenciam que nos últimos anos tem havido uma dinâmica crescente em termos de investimentos no setor das energias renováveis”.
Conforme vincou Leonesa Fortes, “é nossa determinação a construção de um setor energético seguro, eficiente, sustentável e sem dependência de combustível fóssil”.
-0- PANA CS/DD 21abr2015