PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Profundas divergências entre UE e países ACP sobre Acordos de Parceria Económica
Bruxelas, Bélgica (PANA) – As divergências continuam profundas entre a União Europeia (UE) e os países de África, Caribas e Pacífico (ACP) sobre o prosseguimento das negociações com vista à conclusão dos Acordos de Parceria Económica (APE) entre as duas partes, constatou a PANA em Bruxelas onde deccore a Assembleia Parlamentar Paritária (APP).
Os países ACP rejeitam o ultimato lançado pela parte europeia que exige deles, sobretudo dos signatários de um APE interino, para assinarem imperativamente um APE completo o mais tardar em outubro de 2014.
Mas o ultimato foi rejeitado pelos ACP, uma vez que a implementação provisória do APE completo assinado pela região de Caraibas, única neste caso, mostrou deficiências, nomeadamente a baixa das receitas aduaneiras nos seus países.
Os ACP recusam-se a depender das subvenções europeias para compensar a baixa das receitas aduaneiras devidas à implementação do APE completo.
Também consideram que a chamada abertura asimétrica dos mercados, segundo a qual 80 porcento para os produtos europeus no mercado dos ACP contra quase 100 porcento dos produtos ACP no mercado europeu, é "um negócio de ingénuos".
Um APE interino só concerne à troca de mercadorias, enquanto o APE completo integra ainda serviços e investimentos.
Por outro lado, o grupo do Partido Popular Europeu-Liberal (PPE), o mais importante do Parlamento Europeu, rejeitou o projeto de resolução avançado pela plenária, o que impossibilita desde já a resolução sobre os APE, adotada pelas duas partes.
Iniciados segunda-feira, os trabalhos do APP devem findar quarta-feira, na capital belga.
-0- PANA AK/TBM/CJB/DD 18jun2013
Os países ACP rejeitam o ultimato lançado pela parte europeia que exige deles, sobretudo dos signatários de um APE interino, para assinarem imperativamente um APE completo o mais tardar em outubro de 2014.
Mas o ultimato foi rejeitado pelos ACP, uma vez que a implementação provisória do APE completo assinado pela região de Caraibas, única neste caso, mostrou deficiências, nomeadamente a baixa das receitas aduaneiras nos seus países.
Os ACP recusam-se a depender das subvenções europeias para compensar a baixa das receitas aduaneiras devidas à implementação do APE completo.
Também consideram que a chamada abertura asimétrica dos mercados, segundo a qual 80 porcento para os produtos europeus no mercado dos ACP contra quase 100 porcento dos produtos ACP no mercado europeu, é "um negócio de ingénuos".
Um APE interino só concerne à troca de mercadorias, enquanto o APE completo integra ainda serviços e investimentos.
Por outro lado, o grupo do Partido Popular Europeu-Liberal (PPE), o mais importante do Parlamento Europeu, rejeitou o projeto de resolução avançado pela plenária, o que impossibilita desde já a resolução sobre os APE, adotada pelas duas partes.
Iniciados segunda-feira, os trabalhos do APP devem findar quarta-feira, na capital belga.
-0- PANA AK/TBM/CJB/DD 18jun2013