PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Profissionais da Polícia Judiciária em Cabo Verde dizem-se ameaçados de morte
Praia, Cabo Verde (PANA) – Profissionais da Polícia Judiciária (PJ) disseram, quarta-feira, na cidade da Praia, estarem todos sob ameaça de morte por parte de criminosos e que “ninguém quer levar isto a sério”, apurou a PANA de fonte da instituição.
Na sequência de uma manifestação realizada no final da tarde da quarta-feira, o presidente da Associação Sindical dos Funcionários de Investigação e Apoio à Investigação Criminal, Mário Xavier, anunciou a realização de uma greve convocada para os dias 02 e 04 de julho próximo.
Segundo ele, o objetivo desta greve consiste em manifestar o seu descontentamento da classe em relação aos “sucessivos incumprimentos” de acordos relacionados com a aprovação do estatuto, atualização da grelha salarial e do quadro de transição da PJ.
Os profissionais da PJ querem apenas que os seus direitos sejam salvaguardados, já que a PJ é uma das instituições com alto grau de risco no arquipélago cabo-verdiano, afirmou.
Revelou que, desde 2011, estas reivindicações remontam a algum tempo mas que, até a esta data, “ninguém diz nada”, preocupando-se apenas “em tentar travar a greve”.
Mário Xavier denunciou inoperância da Direção-Geral do Trabalho (DGT) que, há seis meses, iniciou um processo de negociação, aparecendo apenas nas datas das manifestações ou greves” e remetendo-se depois a um “silêncio total”.
“Hoje queremos mostrar que a PJ não será vencida e que estamos dispostos a ir até às últimas consequências, porque isto é uma brincadeira com quem trabalha séria e arduamente todos os dias”, materlou.
Mário Xavier realçou ainda que a proposta do estatuto apresentado pelo Governo “é uma aberração”, já que, frisou, o documento propõe que os inspetores chefes de nível três e quatro, passem para o nível um e iniciem a carreira de novo, como querem mandar especialistas da PJ para o quadro comum da função pública.
No âmbito do pré-aviso já entregue, a greve vai realizar-se, em simultâneo, nas instalações da Polícia Judiciária na Praia, São Vicente, Sal e Boa Vista, os quatro únicos centros do arquipélago onde existem serviço permanente da corporação.
A associação sindical indica que, no decorrer da greve, será garantido o serviço mínimo nas instalações a partir das 16 horas.
Anteriormente, associação sindical tinha entregue um pré-aviso de greve dos funcionários da PJ, anunciada para os dias 20 e 21 de maio último mas suspenso porque, segundo a ASFIC/PJ, o Ministério da Justiça se mostrou “aberto” para discutir e consensualizar as reivindicações da classe.
Esta seria a segunda greve da PJ este ano, depois da última realizada nos dias 11 e 12 de fevereiro, com base nas mesmas reivindicações.
No ato da comemoração do 22º aniversário da PJ, a 12 de maio último, os funcionários da polícia científica fizeram uma manifestação silenciosa em frente ao local onde decorria a cerimónia evocativa da efeméride, na cidade da Praia, presidida pelo Presidente da República, Jorge Carlos Fonseca.
-0- PANA CS/DD 25jun2015
Na sequência de uma manifestação realizada no final da tarde da quarta-feira, o presidente da Associação Sindical dos Funcionários de Investigação e Apoio à Investigação Criminal, Mário Xavier, anunciou a realização de uma greve convocada para os dias 02 e 04 de julho próximo.
Segundo ele, o objetivo desta greve consiste em manifestar o seu descontentamento da classe em relação aos “sucessivos incumprimentos” de acordos relacionados com a aprovação do estatuto, atualização da grelha salarial e do quadro de transição da PJ.
Os profissionais da PJ querem apenas que os seus direitos sejam salvaguardados, já que a PJ é uma das instituições com alto grau de risco no arquipélago cabo-verdiano, afirmou.
Revelou que, desde 2011, estas reivindicações remontam a algum tempo mas que, até a esta data, “ninguém diz nada”, preocupando-se apenas “em tentar travar a greve”.
Mário Xavier denunciou inoperância da Direção-Geral do Trabalho (DGT) que, há seis meses, iniciou um processo de negociação, aparecendo apenas nas datas das manifestações ou greves” e remetendo-se depois a um “silêncio total”.
“Hoje queremos mostrar que a PJ não será vencida e que estamos dispostos a ir até às últimas consequências, porque isto é uma brincadeira com quem trabalha séria e arduamente todos os dias”, materlou.
Mário Xavier realçou ainda que a proposta do estatuto apresentado pelo Governo “é uma aberração”, já que, frisou, o documento propõe que os inspetores chefes de nível três e quatro, passem para o nível um e iniciem a carreira de novo, como querem mandar especialistas da PJ para o quadro comum da função pública.
No âmbito do pré-aviso já entregue, a greve vai realizar-se, em simultâneo, nas instalações da Polícia Judiciária na Praia, São Vicente, Sal e Boa Vista, os quatro únicos centros do arquipélago onde existem serviço permanente da corporação.
A associação sindical indica que, no decorrer da greve, será garantido o serviço mínimo nas instalações a partir das 16 horas.
Anteriormente, associação sindical tinha entregue um pré-aviso de greve dos funcionários da PJ, anunciada para os dias 20 e 21 de maio último mas suspenso porque, segundo a ASFIC/PJ, o Ministério da Justiça se mostrou “aberto” para discutir e consensualizar as reivindicações da classe.
Esta seria a segunda greve da PJ este ano, depois da última realizada nos dias 11 e 12 de fevereiro, com base nas mesmas reivindicações.
No ato da comemoração do 22º aniversário da PJ, a 12 de maio último, os funcionários da polícia científica fizeram uma manifestação silenciosa em frente ao local onde decorria a cerimónia evocativa da efeméride, na cidade da Praia, presidida pelo Presidente da República, Jorge Carlos Fonseca.
-0- PANA CS/DD 25jun2015