Professores são-tomenses exigem melhores salários em São Tomé e Príncipe
São Tomé, São Tomé e Príncipe- (PANA) - O Sindicato dos Professores e Educadores de São Tomé e Príncipe (SINPREST) exige do governo o cumprimento da aprovação do estatuto remuneratório para que não haja conflito de interesses no futuro entre as partes, anunciou o seu secretário-geral, Gastão Ferreira.
“Se não houver uma convergência daquilo que o Ministério pede, daquilo que o Governo põe, daquilo que o sindicato pede, em nome da classe docente, de certeza que vamos encontrar barreiras”, afirmou Ferreira quando lançava o apelo sexta-feira última em São Tomé, na abertura de um seminário internacional do SINPREST.
O sindicato reconhece melhorias na educação, mas garante que a qualidade do ensino ainda está longe das expetativas, acrescentou Ferreira nestsa cerimónia que decorre sob o lema "Dignidade profissional por uma educação de qualidade."
O Governo introduziu reformas, recentemente conseguiu mais de dois milhões euros para formações dos professores no âmbito duma agenda para o setor que exige uma formação superior para lecionar, entre outras, mas o sindicato da classe reclama dos maus salários, de acordo com o SG da SINPRESTP.
“Ao nível do SINPRESTP não queremos barreira nenhuma. É preciso encontrarmos alternativas urgentes para ultrapassarmos os problemas existentes”, preveniu.
O estatuto remuneratório da carreira docente aguarda pela sua entrada em vigor.
Por sua vez, a ministra da Educação e Ensino Superior, Maria Rodrigues, prometeu resolver o problema, garantindo que “os esforços estão a ser envidados neste sentido”.
O seminário culminará na reeleição de Gastão Ferreira, para o mesmo cargo, para os próximos três anos.
-0- PANA RMG/DD 13jan2020