PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Professores e Governo negociam fim de greve em São Tomé e Príncipe
São Tomé, São Tomé e Príncipe (PANA) - O Governo santomense e o Sindicato dos Professores e Educadores de São Tomé e Príncipe (SINPRESTP) iniciam esta segunda-feira uma nova ronda de negociações para pôr fim à greve, que deixou 80 mil alunos sem aulas desde quinta-feira, soube a PANA domingo de fonte oficial.
Num clima de ameaças e acusações mútuas, as duas partes sentam-se à mesa de negociações para discussões em torno das exigências salariais do SINPRESTP e de uma nova proposta do Governo já analisada numa assembleia de cerca de 100 delegados sindicais.
Os professores mantêm a exigência dos 25 porcento de aumento salarial, mas o Governo garante estar em condições de pagar apenas 10 porcento de subsídio de docência.
Falando na Televisão santomense na véspera do início das negociações, o representante dos docentes, Eurico Veloso, acusou o Governo de estar a ”amedrontar” a classe.
Segundo o sindicalista, o Ministério da Educação tem estado a incitar pais e encarregados de educação a moverem uma ação contra os professores, face aos prejuízos que possam advir da greve em detrimento de 80 mil alunos.
Eurico Veloso considera que o Governo quer ganhar tempo, uma vez que, explicou, o primeiro Gabriel Costa se comprometeu a aumentar a massa salarial em sete porcento para satisfazer as reivindicações da saúde dos militares e paramilitares, bem como da educação, quando assumiu a liderança do Executivo.
De acordo com ele, existem duas propostas financeiras elaboradas pelo Governo no âmbito das negociações que garantem a sustentabilidade de um estatuto especial dos professores com o aumento dos 25 porcento sobre o salário atual, sem que houvesse “estrangulamentos financeiros”.
Por seu turno, Boa Morte, diretor do Ensino, em representação do Ministério da Educação, lamentou a forma como foi decretada a greve e, ao mesmo tempo, deixou transparecer que a luta dos professores tem "cunho político".
“Perguntamos por que, há dois anos, não fizeram greve para a fazer só agora?”, interrogou-se o porta-voz do Governo.
Indicou que alguns professores foram forçados a sair das salas de aulas, assim como alguns estudantes, uma situação que, segundo ele, levou a que muitos alunos ficassem ao relento e nas praias, sem que os pais soubessem o paradeiro dos mesmos.
Reiterou que o Governo só garante 10 porcento do aumento como limite dos cofres do Estado, face às recomendações do Fundo Monetário Internacional (FMI).
-0- PANA RMG/DD 07outubro2013
Num clima de ameaças e acusações mútuas, as duas partes sentam-se à mesa de negociações para discussões em torno das exigências salariais do SINPRESTP e de uma nova proposta do Governo já analisada numa assembleia de cerca de 100 delegados sindicais.
Os professores mantêm a exigência dos 25 porcento de aumento salarial, mas o Governo garante estar em condições de pagar apenas 10 porcento de subsídio de docência.
Falando na Televisão santomense na véspera do início das negociações, o representante dos docentes, Eurico Veloso, acusou o Governo de estar a ”amedrontar” a classe.
Segundo o sindicalista, o Ministério da Educação tem estado a incitar pais e encarregados de educação a moverem uma ação contra os professores, face aos prejuízos que possam advir da greve em detrimento de 80 mil alunos.
Eurico Veloso considera que o Governo quer ganhar tempo, uma vez que, explicou, o primeiro Gabriel Costa se comprometeu a aumentar a massa salarial em sete porcento para satisfazer as reivindicações da saúde dos militares e paramilitares, bem como da educação, quando assumiu a liderança do Executivo.
De acordo com ele, existem duas propostas financeiras elaboradas pelo Governo no âmbito das negociações que garantem a sustentabilidade de um estatuto especial dos professores com o aumento dos 25 porcento sobre o salário atual, sem que houvesse “estrangulamentos financeiros”.
Por seu turno, Boa Morte, diretor do Ensino, em representação do Ministério da Educação, lamentou a forma como foi decretada a greve e, ao mesmo tempo, deixou transparecer que a luta dos professores tem "cunho político".
“Perguntamos por que, há dois anos, não fizeram greve para a fazer só agora?”, interrogou-se o porta-voz do Governo.
Indicou que alguns professores foram forçados a sair das salas de aulas, assim como alguns estudantes, uma situação que, segundo ele, levou a que muitos alunos ficassem ao relento e nas praias, sem que os pais soubessem o paradeiro dos mesmos.
Reiterou que o Governo só garante 10 porcento do aumento como limite dos cofres do Estado, face às recomendações do Fundo Monetário Internacional (FMI).
-0- PANA RMG/DD 07outubro2013