PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Produtores interpelam Governo santomense sobre exportação de goiaba para Europa
São Tomé, São Tomé e Príncipe (PANA) - Os produtores de goiabas gigantes em São Tomé e Príncipe pedem a intervenção do Governo para facilitar a sua entrada no mercado europeu, após o fracasso da venda destas frutas a uma empresa portuguesa devido à ausência de acordo fitossanitário e aos encargos alfandegários, soube a PANA de fonte autorizada.
As altas taxas alfandegárias, a falta de estrutura de conservação adequada e de acordo fitossanitário levaram a empresa portuguesa de produção de sumos Compal a abdicar da assinatura do acordo para a compra de cerca de 20 toneladas/mês de goiabas gigantes produzidas por 49 produtores, disse Felipe Cruz, um produtor santomense.
Segundos os produtores, as amostras enviadas à Compal foram aprovadas, mas os produtos não podem sair do país.
“O Governo deveria entrar neste processo como facilitador, solicitar as possibilidades existentes para exportação e identificação de mercados”, sublinharam.
Os produtores de goiaba dizem que iniciaram contactos em finais de 2010 para a exportação dos seus produtos como uma viabilidade, tendo em conta que o consumo interno diminuiu e a produção aumentou.
Em 2011, os 49 produtores produziram cerca de 30 toneladas de goiabas gigantes e este ano perspetivam 50 toneladas entre os meses de julho e agosto.
Os produtores Felipe Cruz e Onofre Barreto, que falavam durante o programa “Linha Direta” da televisão estatal (TVS), instaram o Governo santomense a colocar no mercado insumos agrícolas para evitar enormes prejuízos quando as frutas são atacadas por insectos e outras vicissitudes.
No entanto, o diretor da Agricultura, Argentino Pires dos Santos, em resposta às reclamações dos membros da Associação dos Produtores de Goiabas Gigantes, disse que São Tomé e Príncipe assinou um acordo fitossanitário com Cabo Verde que permite a exportação de produtos vegetais.
“A nível da sub-região da África Central, existem acordos para que os produtos santomenses possam entrar sem problemas", sublinhou.
-0- PANA RMG/TON 28junho2012
As altas taxas alfandegárias, a falta de estrutura de conservação adequada e de acordo fitossanitário levaram a empresa portuguesa de produção de sumos Compal a abdicar da assinatura do acordo para a compra de cerca de 20 toneladas/mês de goiabas gigantes produzidas por 49 produtores, disse Felipe Cruz, um produtor santomense.
Segundos os produtores, as amostras enviadas à Compal foram aprovadas, mas os produtos não podem sair do país.
“O Governo deveria entrar neste processo como facilitador, solicitar as possibilidades existentes para exportação e identificação de mercados”, sublinharam.
Os produtores de goiaba dizem que iniciaram contactos em finais de 2010 para a exportação dos seus produtos como uma viabilidade, tendo em conta que o consumo interno diminuiu e a produção aumentou.
Em 2011, os 49 produtores produziram cerca de 30 toneladas de goiabas gigantes e este ano perspetivam 50 toneladas entre os meses de julho e agosto.
Os produtores Felipe Cruz e Onofre Barreto, que falavam durante o programa “Linha Direta” da televisão estatal (TVS), instaram o Governo santomense a colocar no mercado insumos agrícolas para evitar enormes prejuízos quando as frutas são atacadas por insectos e outras vicissitudes.
No entanto, o diretor da Agricultura, Argentino Pires dos Santos, em resposta às reclamações dos membros da Associação dos Produtores de Goiabas Gigantes, disse que São Tomé e Príncipe assinou um acordo fitossanitário com Cabo Verde que permite a exportação de produtos vegetais.
“A nível da sub-região da África Central, existem acordos para que os produtos santomenses possam entrar sem problemas", sublinhou.
-0- PANA RMG/TON 28junho2012