PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Produtores africanos de cacau e caju beneficiam de $ 48 milhões
Accra- Gana (PANA) -- Milhares de cultivadores de cacau e de caju da África Subsariana obtiveram uma subvenção de 48 milhões de dólares americanos da Fundação Bill e Melinda Gates que lhes permitirá aumentar os seus rendimentos e fazer face aos efeitos colaterais da crise alimentar.
A Fundação Bill e Melinda Gates anunciou quinta-feira, num comunicado a que a PANA teve acesso, duas importantes parcerias e a subvenção de 48 milhões de dólares americanos para ajudar os agricultores.
O projecto quinquenal vai abranger cerca de 200 mil pequenos exploradores de plantação de cacau nos Camarões, na Côte d'Ivoire, no Gana, na Libéria e na Nigéria e tem como objectivo permitir aos produtores duplicar os seus rendimentos até 2013.
Segundo a Fundação Bill e Melinda Gates, este projecto vai completar a acção da Fundação Mundial para o Cacau que trabalha em parceria com os membros da sua indústria para assegurar a viabilidade da cultura do cacau na África Subsariana e aumentar os lucros dos produtores.
A cultura de cacau e de caju alimenta milhões de pequenos camponeses na África Subsariana que, como a maior parte das camadas mais pobres no mundo, vivem no meio rural e contam com a agricultura para ganhar dinheiro.
Segundo o comunicado, estes projectos ajudarão os produtores a melhorar a qualidade e a quantidade das suas produções e poderão dar- lhes reais oportunidades para vender os seus produtos, o que lhes permitirá melhorar as suas condições de vida e as das suas famílias.
O comunicado indica igualmente que estas subvenções constam das inicitivas da Secção de Desenvolvimento Agrícola da Fundação que trabalha com um leque de parceiros em África ao sul do Sara e no sul da Ásia para reforçar a cadeia dos valores da agricultura (das sementeiras à comercialização, ao passar pela gestão das plantações) com vista a tornar perenes os progressos realizados na luta contra a fome e a pobreza.
"Estas subvenções vêm completar o apoio financeiro e as contribuições do sector privado, das ONG e dos Governos locais.
As associações de agricultores vão igualmente desempenhar um papel determinante na formação dos agricultores”, lê-se no comunicado.
Rajiv Shah, director da Secção de Desenvolvimento da Agricultura da Fundação Bill e Melinda Gates, afirmou que “o verdadeiro combate contra a fome e a pobreza começa pelos pequenos agricultores”.
O cacau domina as exportações na África Ocidental e representa 70 por cento da produção mundial, proveniente essencialmente da Côte d'Ivoire e do Gabão.
Quase dois milhões de pequenos exploradores agrícolas da África Ocidental tiram o essencial dos seus rendimentos da produção de cacau.
Por outro lado, aproximadamente um terço da produção mundial de caju provém de África.
Contudo, a falta de infraestrutura de tratamento do caju em África criou a ineficácia do mercado e privou os Africanos dos rendimentos ligados à exploração desta cultura.
O projecto de exploração do caju tem como objectivo melhorar a qualidade da cultura do caju, aumentar a produtividade dos agricultores e melhorar o laço entre os pequenos exploradores e o mercado.
O objectivo do projecto é ajudar os 150 mil pequenos exploradores de caju do Benin, do Burkina Faso, da Côte d'Ivoire, do Gana e de Moçambique a aumentar os seus rendimentos em 50 por cento até 2012.
A Fundação Bill e Melinda Gates anunciou quinta-feira, num comunicado a que a PANA teve acesso, duas importantes parcerias e a subvenção de 48 milhões de dólares americanos para ajudar os agricultores.
O projecto quinquenal vai abranger cerca de 200 mil pequenos exploradores de plantação de cacau nos Camarões, na Côte d'Ivoire, no Gana, na Libéria e na Nigéria e tem como objectivo permitir aos produtores duplicar os seus rendimentos até 2013.
Segundo a Fundação Bill e Melinda Gates, este projecto vai completar a acção da Fundação Mundial para o Cacau que trabalha em parceria com os membros da sua indústria para assegurar a viabilidade da cultura do cacau na África Subsariana e aumentar os lucros dos produtores.
A cultura de cacau e de caju alimenta milhões de pequenos camponeses na África Subsariana que, como a maior parte das camadas mais pobres no mundo, vivem no meio rural e contam com a agricultura para ganhar dinheiro.
Segundo o comunicado, estes projectos ajudarão os produtores a melhorar a qualidade e a quantidade das suas produções e poderão dar- lhes reais oportunidades para vender os seus produtos, o que lhes permitirá melhorar as suas condições de vida e as das suas famílias.
O comunicado indica igualmente que estas subvenções constam das inicitivas da Secção de Desenvolvimento Agrícola da Fundação que trabalha com um leque de parceiros em África ao sul do Sara e no sul da Ásia para reforçar a cadeia dos valores da agricultura (das sementeiras à comercialização, ao passar pela gestão das plantações) com vista a tornar perenes os progressos realizados na luta contra a fome e a pobreza.
"Estas subvenções vêm completar o apoio financeiro e as contribuições do sector privado, das ONG e dos Governos locais.
As associações de agricultores vão igualmente desempenhar um papel determinante na formação dos agricultores”, lê-se no comunicado.
Rajiv Shah, director da Secção de Desenvolvimento da Agricultura da Fundação Bill e Melinda Gates, afirmou que “o verdadeiro combate contra a fome e a pobreza começa pelos pequenos agricultores”.
O cacau domina as exportações na África Ocidental e representa 70 por cento da produção mundial, proveniente essencialmente da Côte d'Ivoire e do Gabão.
Quase dois milhões de pequenos exploradores agrícolas da África Ocidental tiram o essencial dos seus rendimentos da produção de cacau.
Por outro lado, aproximadamente um terço da produção mundial de caju provém de África.
Contudo, a falta de infraestrutura de tratamento do caju em África criou a ineficácia do mercado e privou os Africanos dos rendimentos ligados à exploração desta cultura.
O projecto de exploração do caju tem como objectivo melhorar a qualidade da cultura do caju, aumentar a produtividade dos agricultores e melhorar o laço entre os pequenos exploradores e o mercado.
O objectivo do projecto é ajudar os 150 mil pequenos exploradores de caju do Benin, do Burkina Faso, da Côte d'Ivoire, do Gana e de Moçambique a aumentar os seus rendimentos em 50 por cento até 2012.