PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Produção do arroz muito aquém das necessidades em Angola
Luanda, Angola (PANA) - Angola produz atualmente 25 mil toneladas de arroz por ano, o que está muito aquém das 400 mil toneladas importadas anualmente, para satisfazer as necessidades do mercado, revelou quarta-feira o secretário de Estado para Agricultura e Pecuária, Carlos Alberto Pinto.
Para equilibrar a balança, disse, Angola necessita de cultivar, nos próximos tempos, cerca de 300 mil hectares para cobrir as necessidades do país e reduzir a importação.
Segundo o secretário de Estado, na campanha agrícola 2015/2016 o país produziu 24 mil e 576 toneladas, das quais mais de 12 e 191 mil pelas empresas agrícolas familiares e 12 mil e 385 pelas agrícolas empresariais, estando Angola praticamente dependente da importação do referido produto.
Carlos Alberto Pinto discursava na abertura da quarta reunião do Comité de Coordenação Conjunta (CCC) do Projeto de Desenvolvimento de Cultivo de Arroz em Angola, que conta com o financiamento da Agência de Cooperação Internacional do Japão.
Referiu que o Ministério da Agricultura e Florestas vai continuar a trabalhar com os parceiros de desenvolvimento, no sentido de produzir as melhores variedades adaptadas às condições climáticas do país.
Serão realizadas investigações e extensão agrária para que o cultivo de arroz volte a ser produzido nas regiões tradicionais das Lundas, Moxico, Malanje e Bié.
Além disso, continuou, pretende-se expandir a sua produção para novas regiões, ao mesmo tempo que vai continuar a incentivar o cultivo de arroz de montanha, tal como acontece na província do Uíge (norte) e outras regiões.
Disse que o Governo angolano está disposto a colocar à disposição dos interessados terras aráveis, para aumentar a produção e a disponibilidade de produção no país, tendo em conta que, em Angola, o arroz se tornou num dos principais alimentos básicos das populações, ocupando o quarto lugar depois do milho, da mandioca e do feijão.
Enquanto isso, existem projetos ligados ao cultivo do arroz na Fazenda do Longa, na província meridional do Cuando Cubango, que estão paralisados há cerca de dois anos, bem como nas províncias do Uíge e Huambo que não arrancaram.
Sobre a questão o governante fez saber que, em relação à Fazenda do Longa recebeu a conclusão do projeto que estava estimada em cerca de 10 mil hectares numa primeira fase.
“Começamos a produção e tivemos a oportunidades de colher cerca de quatro mil toneladas/ano, em 2013 e 2014”, mas “neste momento estão a ser criadas as condições pelo Fundo Soberano para reiniciar o processo de produção da Fazenda”, disse.
Garantiu que, na próxima campanha agrícola, a atividade de produção de arroz será retomada na Fazenda do Longa.
A reunião, organizada pelo Instituto de Desenvolvimento Agrário (IDA) está a avaliar, entre outras questões, o Relatório Progresso 2016/2017, o Plano de Trabalho da Campanha Agrícola 2017/2018 e a Estratégia Nacional de Desenvolvimento de Arroz.
O Ministério da Agricultura e Florestas (MINAF) tem-se empenhado em promover a produção de arroz, através do fomento do cultivo, da aquisição e da distribuição de sementes aos agricultores, transferência de tecnologia, investigação e extensão agrária pelo Instituto de Desenvolvimento Agrário (IDA).
-0- PANA ANGOP/IZ 29nov2017
Para equilibrar a balança, disse, Angola necessita de cultivar, nos próximos tempos, cerca de 300 mil hectares para cobrir as necessidades do país e reduzir a importação.
Segundo o secretário de Estado, na campanha agrícola 2015/2016 o país produziu 24 mil e 576 toneladas, das quais mais de 12 e 191 mil pelas empresas agrícolas familiares e 12 mil e 385 pelas agrícolas empresariais, estando Angola praticamente dependente da importação do referido produto.
Carlos Alberto Pinto discursava na abertura da quarta reunião do Comité de Coordenação Conjunta (CCC) do Projeto de Desenvolvimento de Cultivo de Arroz em Angola, que conta com o financiamento da Agência de Cooperação Internacional do Japão.
Referiu que o Ministério da Agricultura e Florestas vai continuar a trabalhar com os parceiros de desenvolvimento, no sentido de produzir as melhores variedades adaptadas às condições climáticas do país.
Serão realizadas investigações e extensão agrária para que o cultivo de arroz volte a ser produzido nas regiões tradicionais das Lundas, Moxico, Malanje e Bié.
Além disso, continuou, pretende-se expandir a sua produção para novas regiões, ao mesmo tempo que vai continuar a incentivar o cultivo de arroz de montanha, tal como acontece na província do Uíge (norte) e outras regiões.
Disse que o Governo angolano está disposto a colocar à disposição dos interessados terras aráveis, para aumentar a produção e a disponibilidade de produção no país, tendo em conta que, em Angola, o arroz se tornou num dos principais alimentos básicos das populações, ocupando o quarto lugar depois do milho, da mandioca e do feijão.
Enquanto isso, existem projetos ligados ao cultivo do arroz na Fazenda do Longa, na província meridional do Cuando Cubango, que estão paralisados há cerca de dois anos, bem como nas províncias do Uíge e Huambo que não arrancaram.
Sobre a questão o governante fez saber que, em relação à Fazenda do Longa recebeu a conclusão do projeto que estava estimada em cerca de 10 mil hectares numa primeira fase.
“Começamos a produção e tivemos a oportunidades de colher cerca de quatro mil toneladas/ano, em 2013 e 2014”, mas “neste momento estão a ser criadas as condições pelo Fundo Soberano para reiniciar o processo de produção da Fazenda”, disse.
Garantiu que, na próxima campanha agrícola, a atividade de produção de arroz será retomada na Fazenda do Longa.
A reunião, organizada pelo Instituto de Desenvolvimento Agrário (IDA) está a avaliar, entre outras questões, o Relatório Progresso 2016/2017, o Plano de Trabalho da Campanha Agrícola 2017/2018 e a Estratégia Nacional de Desenvolvimento de Arroz.
O Ministério da Agricultura e Florestas (MINAF) tem-se empenhado em promover a produção de arroz, através do fomento do cultivo, da aquisição e da distribuição de sementes aos agricultores, transferência de tecnologia, investigação e extensão agrária pelo Instituto de Desenvolvimento Agrário (IDA).
-0- PANA ANGOP/IZ 29nov2017