Produção de álcool em São Tomé reduz dependência externa e ajuda na prevenção contra Covid-19
São Tomé, São Tomé e Príncipe (PANA) - Uma fábrica de aguardente caseiro, na Trindade, em Mé-Zóchi, é responsável pela produção de 250 litros por semana do álcool de 70 graus, um produto de higienização de luta contra covid-19
Em tempos de crise financeira provocada pela covd-19, muitas empresas tentam encontrar liquidez para sobreviver empreendendo.
É o que acontece por exemplo, com Trindade, (cidade do distrito de Mé-Zóchi, um dos mais populosos do arquipélago), numa fábrica artesanal de produção de aguardente de cana caseiro.
Eu ao meio do percurso, com o surgimento do novo coronavírus, decidiu-se produzir álcool de 70% o mais eficaz e recomendado pelas autoridades sanitária para desinfecção e higienização das mãos principal fonte de contaminação.
“Essa industria já tem mais de vinte anos de existência, mais depois decidimos experimentar a produção de álcool orgânico de uma das pessoas, ve, buscar áb lcool produzido por Armando Dias, o litro custa 100 dobras (moeda local) é a base de açúcar de cana importado do Brasil. Com a diminuição de produtos hidro-alcoolizados em São Tomé e Príncipe desde que foi declarada a pandemia o produto valorizou-se no mercado devido a escassez.
“Com a escassez o preço do produto disparou, se as pessoas não compram o produto, não conseguem desinfectar as mãos logicamente existe um perigo de contágio geral da população”
Desde 1 Abril que produz álcool de qualidade na Trindade, distrito de Mé-Zóchi um dos mais populosos de São Tomé.
Satisfeito pela qualidade e o aumento pela procura do seu produto testado e certificado, Armando, um jovem empreendedor, mestre em Ciências Socias pela Universidade de Bragança Portugal, gosta do que faz.
Dedica-se a agricultura desde da sua juventude na agricultura e transformação na Roça Agostinho Neto, (uma das trinta e cinco medias empresas agrícolas espalhadas pelo arquipélago).
“Cresci plantando agricultura é uma das minhas paixões, gosto do que faço” disse
Dinâmico, sem pressa pelo lucro, o pouco que ganha, investe na melhoria da sua fábrica AD. Armando Dias é um homem de sonhos imaginações e criatividade.
“Estou a prepara agora para plantar 12 hectares de cana-de-açúcar, com o canavial pretendo a produzir aguardente de cana, e não só. Pretende produzir o mel”.atirou Armando enquanto ia verificando as caldas em fermentação
Por semana, ele produz 250 litros de álcool, confessou a PANA que faz sempre questão que os compradores provem o produto antes de comprar.
Explicou “que só assim saberá o nível de produção em que esta, ou seja a qualidade do seu produto” considera-se homem de desafio. A sua fábrica emprega trabalhadores, por enquanto tem perspectiva de aumentar o número.
São Tomé e Príncipe é um dos últimos países, de expressão portuguesa, a declarar a presença de Covid-19 em seu território depois de vários testes em laboratórios no estrangeiro.
-0-RMG PANA22Abril2020