PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Procuradora do TPI esperada no Quénia
Nairobi, Quénia (PANA) - A Procuradora do Tribunal Penal Internacional (TPI), Fatou Bensouda, é esperada segunda-feira no Quénia no quadro de um inquérito sobre as violências pós-eleitorais ocorridas entre 2007 e 2008 neste país, anunciou um comunicado do seu gabinete.
Durante a sua estada de uma semena, a jurista gambiana reunir-se-á com sobreviventes destas atrocidades que fizeram vários milhares de mortos, indica o texto.
Fatou Bensouda, que conseguiu fazer avançar o processo de quatro dos seis Quenianos suspeitos de ter planificado e executado este massacre, aproveitará esta visita para reforçar a cooperação do TPI com o Quénia, de acordo com o comunicado.
O programa da sua missão inclui uma visita ao Vale do Rift, epicentro dos massacres, para se reunir com as vítimas, e um encontro com o Presidente queniano, Mwai Kibaki, e com o primeiro-ministro Raila Odinga, ambos ex-rivais cujos apoiantes opuseram-se violentamente antes de o conflito ser objeto duma mediação do então Secretário-Geral das Nações Unidas, Kofi Annan, em fevereiro de 2008.
Esta visita de Bensouda tem lugar num momento em que estão em plena campanha eleitoral para eleições presidenciais os dois principais suspeitos, William Ruto, ex-ministro, e Uhuru Kenyatta, ex-vice-primeiro-ministro, que se demitiu do seu cargo de ministro das Finanças quando o TPI confirmou o processo contra ele por crimes contra a humanidade.
A jurista gambiana será acompanhada por Phakiso Mochochoko, chefe da Divisão da Jurisdição, Complementaridade e Cooperação, e por Shamiso Mbizvo, conselheiro em matéria de Cooperação.
Durante uma recente visita ao Quénia, Kofi Annan declarou que as candidaturas de Uhuru Kenyatta e Wiliiam Ruto às presidências "são controversas e podem manchar as relações entre o Quénia e a comunidade internacional".
-0- PANA AO/SEG/FJG/JSG/MAR/TON 22out2012
Durante a sua estada de uma semena, a jurista gambiana reunir-se-á com sobreviventes destas atrocidades que fizeram vários milhares de mortos, indica o texto.
Fatou Bensouda, que conseguiu fazer avançar o processo de quatro dos seis Quenianos suspeitos de ter planificado e executado este massacre, aproveitará esta visita para reforçar a cooperação do TPI com o Quénia, de acordo com o comunicado.
O programa da sua missão inclui uma visita ao Vale do Rift, epicentro dos massacres, para se reunir com as vítimas, e um encontro com o Presidente queniano, Mwai Kibaki, e com o primeiro-ministro Raila Odinga, ambos ex-rivais cujos apoiantes opuseram-se violentamente antes de o conflito ser objeto duma mediação do então Secretário-Geral das Nações Unidas, Kofi Annan, em fevereiro de 2008.
Esta visita de Bensouda tem lugar num momento em que estão em plena campanha eleitoral para eleições presidenciais os dois principais suspeitos, William Ruto, ex-ministro, e Uhuru Kenyatta, ex-vice-primeiro-ministro, que se demitiu do seu cargo de ministro das Finanças quando o TPI confirmou o processo contra ele por crimes contra a humanidade.
A jurista gambiana será acompanhada por Phakiso Mochochoko, chefe da Divisão da Jurisdição, Complementaridade e Cooperação, e por Shamiso Mbizvo, conselheiro em matéria de Cooperação.
Durante uma recente visita ao Quénia, Kofi Annan declarou que as candidaturas de Uhuru Kenyatta e Wiliiam Ruto às presidências "são controversas e podem manchar as relações entre o Quénia e a comunidade internacional".
-0- PANA AO/SEG/FJG/JSG/MAR/TON 22out2012
