PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Procurador-geral do TPI chega a Tripoli
Tripoli, Líbia (PANA) – O procurador-geral do Tribunal Penal Internacional (CPI), Luis Moreno-Ocampo, chegou, terça-feira, a Tripoli, para a sua primeira visita consagrada à análise com as autoridades líbias da questão do julgamento de Seif Al-Islam Kadafi, filho do antigo dirigente líbio, objeto de um mandado de captura internacional por crimes contra a humanidade.
À frente de uma delegação do TPI integrando a procuradora adjunta Fatou Bensouda, Luis Moreno-Ocampo foi acolhido pelo ministro líbio da Justiça e Direitos Humanos, Mohamed Allagui, segundo a agência de imprensa líbia.
As novas autoridades líbias decidiram julgar Seif Al-Islam Kadhafi e Abdallah Senoussi, antigo chefe de Inteligência de Kadhafi, detido ultimamente, comprometendo-se ao mesmo tempo a assegurar-lhes um processo equitativo.
Segundo analistas, Moreno-Ocampo chegou para tentar convencer as autoridades líbias a entregar os dois visados ao TPI, como o reclamam as grandes potências e algumas organizações dos direitos humanos, para lhes garantir um processo equitativo.
Para estes analistas, as condições para um processo equitativo não estão reunidas na Líbia, uma vez que o aparelho judiciário ainda está criado no país.
No entanto, as autoridades líbias afirmam que a soberania nacional prima sobre as jurisdições internacionais.
-0- PANA BY/JSG/IBA/CJB/IZ 22nov2011
À frente de uma delegação do TPI integrando a procuradora adjunta Fatou Bensouda, Luis Moreno-Ocampo foi acolhido pelo ministro líbio da Justiça e Direitos Humanos, Mohamed Allagui, segundo a agência de imprensa líbia.
As novas autoridades líbias decidiram julgar Seif Al-Islam Kadhafi e Abdallah Senoussi, antigo chefe de Inteligência de Kadhafi, detido ultimamente, comprometendo-se ao mesmo tempo a assegurar-lhes um processo equitativo.
Segundo analistas, Moreno-Ocampo chegou para tentar convencer as autoridades líbias a entregar os dois visados ao TPI, como o reclamam as grandes potências e algumas organizações dos direitos humanos, para lhes garantir um processo equitativo.
Para estes analistas, as condições para um processo equitativo não estão reunidas na Líbia, uma vez que o aparelho judiciário ainda está criado no país.
No entanto, as autoridades líbias afirmam que a soberania nacional prima sobre as jurisdições internacionais.
-0- PANA BY/JSG/IBA/CJB/IZ 22nov2011