PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Procurador do TPI admite prisão perpétua para Jean-Pierre Bemba
Kinshasa- RD Congo (PANA) -- O procurador do Tribunal Penal Internacional (TPI), o Argentino Luis Moreno Ocampo, afirmou que o ex-líder da milícia do Movimento da Libertação do Congo (MLC, actual partido da oposição congolesa), Jean-Pierre Bemba, comparecido na semana passada nesta jurisdição onusina, poderá ser condenado à prisão perpétua ou, no mínimo, a 30 anos de reclusão.
Ocampo falava numa entrevista exclusiva ao diário congolês Le Soft editado em Kinshasa, a capital da República da Democrática do Congo (RDC).
A entrevista decorreu na sede do TPI em Haia (Países Baixos), a 15 de Janeiro corrente, dia em que terminaram as audiências de confirmação das acusações contra Jean-Pierre Bemba relativas a "crimes de guerra e crimes contra a humanidade" perpetrados pelos seus soldados entre 2002 e 2003 na República Centroafricana (RCA).
Os crimes supracitados foram perpetrados pela milícia de Bemba quando apoiava o regime do então Presidente centroafricano, Ange-Félix Patassé (exilado actualmente no Togo) confrontado com a rebelião dirigida na altura pelo general François Bozizé (actual Presidente centroafricano).
O procurador do TPI fala em "crimes hediondos" e sustenta que "na República Centroafricana, Bemba exerceu um controlo absoluto dos seus soldados".
Jean-Pieree Bemba compareceu na semana passada (de segunda à quinta- feira última) diante dos juízes da Câmara Preliminar III do TPI em Haia para a confirmação ou não das acusações retidas contra ele pelo procurador da instância.
A audiência tinha por objectivo determinar se as provas fornecidas pelo procurador eram suficientes para levar ou não o ex-rebelde congolês ao julgamento pelo TPI que deverá pronunciar-se num prazo de 60 dias sobre o caso Jean-Pierre Bemba.
Ocampo falava numa entrevista exclusiva ao diário congolês Le Soft editado em Kinshasa, a capital da República da Democrática do Congo (RDC).
A entrevista decorreu na sede do TPI em Haia (Países Baixos), a 15 de Janeiro corrente, dia em que terminaram as audiências de confirmação das acusações contra Jean-Pierre Bemba relativas a "crimes de guerra e crimes contra a humanidade" perpetrados pelos seus soldados entre 2002 e 2003 na República Centroafricana (RCA).
Os crimes supracitados foram perpetrados pela milícia de Bemba quando apoiava o regime do então Presidente centroafricano, Ange-Félix Patassé (exilado actualmente no Togo) confrontado com a rebelião dirigida na altura pelo general François Bozizé (actual Presidente centroafricano).
O procurador do TPI fala em "crimes hediondos" e sustenta que "na República Centroafricana, Bemba exerceu um controlo absoluto dos seus soldados".
Jean-Pieree Bemba compareceu na semana passada (de segunda à quinta- feira última) diante dos juízes da Câmara Preliminar III do TPI em Haia para a confirmação ou não das acusações retidas contra ele pelo procurador da instância.
A audiência tinha por objectivo determinar se as provas fornecidas pelo procurador eram suficientes para levar ou não o ex-rebelde congolês ao julgamento pelo TPI que deverá pronunciar-se num prazo de 60 dias sobre o caso Jean-Pierre Bemba.