PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Proclamação dos resultados das presidenciais adiada para quinta-feira na RD Congo
Kinshasa, RD Congo (PANA) – A Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI) adiou por 48 horas a proclamação dos resultados provisórios das eleições presidenciais de 28 de novembro último na República Democrática do Congo (RD Congo), anunciou terça-feira o
o seu presidente, Ngoy Mulunda.
Segundo o presidente da CENI, o adiamento visa permitir reunir todas as atas de compilação de mais de 60 mil assembleias de voto espalhadas pelo país e dar tempo às assembleias de voto que acusaram atraso nas operações de voto.
"O CENI recebe as atas das assembleias de voto assinadas por todos os membros e testemunhas, a analisa-as, estuda-as e redige a sua ata, antes de anunciar os resultados provisórios", explicou.
Indicou que este procedimento seguido pelo seu gabinete vai durar 48 horas e permitirá credibilizar e tornar transparentes os resultados provisórios cuja proclamação estava inicialmente fixada para 6 de dezembro.
Por outro lado, explicou, a proclamação destes resultados será acompanhada da colocação no site da CENI de detalhes dos apuramentos das assembleias de voto, respondendo assim a uma exigência de transparência feita no fim-de-semana por um grupo de partidos da oposição liderados pelo presidente da União para a Nação Congolesa (UNC), Vital Kamhere.
Sobre o vazio constitucional após o fim do mandato do chefe de Estado cessante, Joseph Kabila, a 6 de dezembro corrente, o vice-presidente da CENI, o constitucionalista Jacques Djoli, recordou o artigo 74 da Constituição do país que estipula que "no final do seu mandato, o Presidente cessante permanece em funções até à instalação efetiva do novo Presidente".
"Não há, portanto, vazio constitucional", explicou.
Enquanto isso, a capital Kinshasa acordou quarta-feira ainda com a sua morosidade de terça-feira, abrandando o início das atividades e das aulas, com a maioria dos estabelecimentos comerciais do centro da cidade fechados, nomeadamente, na sequência dos tumultos de terça-feira entre a Polícia e simpatizantes da União para a Democracia e Progresso Social (UDPS) do candidato Etienne Tshisekedi, nos arredores da sua residência, no concelho de Limete.
-0- PANA LAPS/JSG/CJB/IZ 7dez2011
o seu presidente, Ngoy Mulunda.
Segundo o presidente da CENI, o adiamento visa permitir reunir todas as atas de compilação de mais de 60 mil assembleias de voto espalhadas pelo país e dar tempo às assembleias de voto que acusaram atraso nas operações de voto.
"O CENI recebe as atas das assembleias de voto assinadas por todos os membros e testemunhas, a analisa-as, estuda-as e redige a sua ata, antes de anunciar os resultados provisórios", explicou.
Indicou que este procedimento seguido pelo seu gabinete vai durar 48 horas e permitirá credibilizar e tornar transparentes os resultados provisórios cuja proclamação estava inicialmente fixada para 6 de dezembro.
Por outro lado, explicou, a proclamação destes resultados será acompanhada da colocação no site da CENI de detalhes dos apuramentos das assembleias de voto, respondendo assim a uma exigência de transparência feita no fim-de-semana por um grupo de partidos da oposição liderados pelo presidente da União para a Nação Congolesa (UNC), Vital Kamhere.
Sobre o vazio constitucional após o fim do mandato do chefe de Estado cessante, Joseph Kabila, a 6 de dezembro corrente, o vice-presidente da CENI, o constitucionalista Jacques Djoli, recordou o artigo 74 da Constituição do país que estipula que "no final do seu mandato, o Presidente cessante permanece em funções até à instalação efetiva do novo Presidente".
"Não há, portanto, vazio constitucional", explicou.
Enquanto isso, a capital Kinshasa acordou quarta-feira ainda com a sua morosidade de terça-feira, abrandando o início das atividades e das aulas, com a maioria dos estabelecimentos comerciais do centro da cidade fechados, nomeadamente, na sequência dos tumultos de terça-feira entre a Polícia e simpatizantes da União para a Democracia e Progresso Social (UDPS) do candidato Etienne Tshisekedi, nos arredores da sua residência, no concelho de Limete.
-0- PANA LAPS/JSG/CJB/IZ 7dez2011