PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Processo de reconstrução iniciado na Líbia
Tripoli, Líbia (PANA) – Os esforços para lançar o processo de reconstrução da Líbia já se iniciaram enquanto os confrontos prosseguem no país.
Isto demonstra a urgência do processo de reconstrução, mas também a amplitude das obras cujos custos se estimam em 240 biliões de dólares americanos.
Os fundos vão permitir repor em funcionamento as infraestruturas básicas do país que sofreram importantes danos devido aos bombardeamentos da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) e construir a economia através do relançamento da indústria petroleira que constitui o principal recurso do país.
Face a esta urgência, a Organização das Nações Unidas (ONU) já enviou um emissário especial do seu Secretário-Geral, Abdel Iiah Khatib, e um conselheiro especial para a Planificação Pós-Conflito, Ian Martin, que se reuniram terça-feira última em Benghazi, bastião da oposição líbia, no nordeste do país, com o presidente do Conselho Nacional de Transição (CNT) líbio, Mustafa Abdeljelil.
A missão onusina consiste em determinar as prioridades do país no próximo período com vista a garantir a estabilidade da Líbia e aliviar a população dos efeitos de seis meses de conflito armado.
A ONU iniciou contactos destinados a coordenar a assistência da comunidade internacional na Líbia e o Conselho de Segurança da ONU manteve quarta-feira consultas para examinar um projeto de resolução que descongela haveres líbios para responder às necessidades humanitárias e financiar a reconstrução.
Neste quadro, Doha, a capital do Qatar, alberga esta quinta-feira uma reunião dos países do Grupo de Contacto sobre a Líbia consagrada à mobilização urgente duma soma de dois biliões 500 milhões de dólares americanos destinados a pagar funcionários e resolver a situação humanitária no país com a aquisição de produtos alimentares e de medicamentos e restabelecer circuitos de distribuição.
Por outro lado, Paris, a capital de França, deve também acolher. a 1 de setembro próximo, uma conferência internacional dos « amigos » da Líbia para encontrar fundos necessários para lançar o processo de reconstrução do país.
Segundo observadores, os fundos que serão mobilizados provirão essencialmente dos haveres líbios congelados em vários países e estimados em mais de 130 biliões de dólares americanos de fundos e ativos.
A nível socioeconómico, os esforços de reconstrução concernirão a edifícios, às infraestruturas básicas, tais como estradas, o saneamento e meios de comunicação além do desenvolvimento dos recursos humanos e da promoção das capacidades dos órgãos de segurança.
No que diz respeito ao relançamento da indústria petroleira, a urgência faz-se sentir para encontrar capacidades de produção antes da eclosão do conflito, que oscilavam entre um milhão 600 mil e um milhão 800 mil barris por dia e que diminuíram hoje para 100 mil barris por dia.
Para numerosos analistas, os impactos da reconstrução na Líbia, que possui enormes recursos em termos de hidrocarbonetos, que já começaram a suscitar o apetite das grandes potências e dos países que participaram na campanha militar contra o país, revelam abertamente os motivos reais da implicação de alguns países neste conflito.
-0- PANA BY/AAS/FK/DD 25agosto2011
Isto demonstra a urgência do processo de reconstrução, mas também a amplitude das obras cujos custos se estimam em 240 biliões de dólares americanos.
Os fundos vão permitir repor em funcionamento as infraestruturas básicas do país que sofreram importantes danos devido aos bombardeamentos da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) e construir a economia através do relançamento da indústria petroleira que constitui o principal recurso do país.
Face a esta urgência, a Organização das Nações Unidas (ONU) já enviou um emissário especial do seu Secretário-Geral, Abdel Iiah Khatib, e um conselheiro especial para a Planificação Pós-Conflito, Ian Martin, que se reuniram terça-feira última em Benghazi, bastião da oposição líbia, no nordeste do país, com o presidente do Conselho Nacional de Transição (CNT) líbio, Mustafa Abdeljelil.
A missão onusina consiste em determinar as prioridades do país no próximo período com vista a garantir a estabilidade da Líbia e aliviar a população dos efeitos de seis meses de conflito armado.
A ONU iniciou contactos destinados a coordenar a assistência da comunidade internacional na Líbia e o Conselho de Segurança da ONU manteve quarta-feira consultas para examinar um projeto de resolução que descongela haveres líbios para responder às necessidades humanitárias e financiar a reconstrução.
Neste quadro, Doha, a capital do Qatar, alberga esta quinta-feira uma reunião dos países do Grupo de Contacto sobre a Líbia consagrada à mobilização urgente duma soma de dois biliões 500 milhões de dólares americanos destinados a pagar funcionários e resolver a situação humanitária no país com a aquisição de produtos alimentares e de medicamentos e restabelecer circuitos de distribuição.
Por outro lado, Paris, a capital de França, deve também acolher. a 1 de setembro próximo, uma conferência internacional dos « amigos » da Líbia para encontrar fundos necessários para lançar o processo de reconstrução do país.
Segundo observadores, os fundos que serão mobilizados provirão essencialmente dos haveres líbios congelados em vários países e estimados em mais de 130 biliões de dólares americanos de fundos e ativos.
A nível socioeconómico, os esforços de reconstrução concernirão a edifícios, às infraestruturas básicas, tais como estradas, o saneamento e meios de comunicação além do desenvolvimento dos recursos humanos e da promoção das capacidades dos órgãos de segurança.
No que diz respeito ao relançamento da indústria petroleira, a urgência faz-se sentir para encontrar capacidades de produção antes da eclosão do conflito, que oscilavam entre um milhão 600 mil e um milhão 800 mil barris por dia e que diminuíram hoje para 100 mil barris por dia.
Para numerosos analistas, os impactos da reconstrução na Líbia, que possui enormes recursos em termos de hidrocarbonetos, que já começaram a suscitar o apetite das grandes potências e dos países que participaram na campanha militar contra o país, revelam abertamente os motivos reais da implicação de alguns países neste conflito.
-0- PANA BY/AAS/FK/DD 25agosto2011