PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Príncipe do Mónaco participa em campanha de defesa dos oceanos em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) - O Príncipe Alberto II, do Mónaco (França), é esperado esta quinta-feira na cidade do Mindelo, na ilha cabo-verdiana de São Vicente, no âmbito de uma campanha para chamar a atenção sobre a importância da defesa dos oceanos, apurou a PANA de fonte segura.
O chefe de Estado do Mónaco, principado com o qual Cabo Verde estabeleceu relações diplomáticas há menos de dois meses, foi recebido ao final do dia de quarta-feira na cidade da Praia pelo Presidente da República, Jorge Carlos Fonseca, com quem seguiu depois para São Vicente, onde já está atracado o navio científico Yersin que chegou ao Porto Grande do Mindelo, proveniente da Madeira (Portugal).
Cabo Verde é a segunda etapa da expedição científica de três anos do navio Yersin, no âmbito da campanha "Mónaco Explorations" que recria a viagem do seu bisavô, Alberto I do Mónaco.
Durante a permanência em Cabo Verde, o príncipe Alberto II visitará também a ilha da Boavista e o ilhéu Raso, localidades onde esteve o seu avô, Príncipe Alberto I, em 1901.
Por ocasião da sua estada em Cabo Verde, o Príncipe Alberto II deverá entregar ao Presidente de Cabo Verde um exemplar embalsamado do lagarto gigante (Skink gigante) que o seu bisavô Alberto I levou da ilha de Santa Luzia em julho de 1902.
Conforme o Presidente cabo-verdiano, trata-se de uma visita na sequência das preocupações do príncipe Alberto II, que têm a ver sobretudo com os oceanos, com a investigação oceanográfica e com o ambiente.
Na cidade do Mindelo, Carlos Fonseca e Alberto II terão um almoço de trabalho, que segundo o primeiro, terá na 'ementa' perspetivas de cooperação entre Cabo Verde e o principado do Mónaco.
"Vai estar tudo em aberto, mas nas áreas das pescas, dos oceanos e da economia do mar, podemos obter experiências e uma cooperação muito vantajosa numa altura em que o Governo de Cabo Verde aponta como uma das grandes prioridades a potenciação da economia do mar e da proteção dos oceanos, incluindo o estudo dos efeitos nefastos das alterações climáticas em países como Cabo Verde", adiantou.
No Mindelo, Alberto II vai visitar, entre outros organismos ligados ao mar e à investigação, o Centro Oceanográfico do Mindelo e a Universidade de Cabo Verde.
No início de setembro corrente, na ilha portuguesa da Madeira, o príncipe Alberto II explicou à imprensa local que, seguindo o exemplo do seu avô Príncipe Alberto I, ter decidido, há alguns meses atrás, com a participação do seu governo, do Instituto Oceanográfico, da Fundação Príncipe Alberto I, do Centro Científico do Mónaco e da sua própria Fundação, dedicar-se à proteção do meio ambiente e ao desenvolvimento sustentável, dar continuidade à tradição das expedições científicas do Mónaco.
Alberto II referiu que “a cadeia do tempo é, assim, restaurada”, começando precisamente pela Macaronésia, onde o navio científico Yersin permanecerá três anos, explorando os mares da Madeira, dos Açores (Portugal), das ilhas Canárias (Espanha) e de Cabo Verde.
“Espero, sobretudo, modestamente, dar vida à sua obra [de Alberto I], atualizando-a e adaptando-a aos grandes desafios ambientais que devemos agora enfrentar para o bem das gerações futuras. Trata-se da proteção do nosso planeta, por meio da luta contra as mudanças climáticas, da preservação da biodiversidade e da água”, disse o príncipe monegasco à imprensa.
O Principado do Mónaco, fundado em 1297 pela Casa Grimaldi, é uma cidade-Estado soberana, de 202 hectares e com uma população de 38 mil 499 habitantes, situada no sul da França, sendo governada pelo príncipe Alberto II.
-0- PANA CS/DD 21set2017
O chefe de Estado do Mónaco, principado com o qual Cabo Verde estabeleceu relações diplomáticas há menos de dois meses, foi recebido ao final do dia de quarta-feira na cidade da Praia pelo Presidente da República, Jorge Carlos Fonseca, com quem seguiu depois para São Vicente, onde já está atracado o navio científico Yersin que chegou ao Porto Grande do Mindelo, proveniente da Madeira (Portugal).
Cabo Verde é a segunda etapa da expedição científica de três anos do navio Yersin, no âmbito da campanha "Mónaco Explorations" que recria a viagem do seu bisavô, Alberto I do Mónaco.
Durante a permanência em Cabo Verde, o príncipe Alberto II visitará também a ilha da Boavista e o ilhéu Raso, localidades onde esteve o seu avô, Príncipe Alberto I, em 1901.
Por ocasião da sua estada em Cabo Verde, o Príncipe Alberto II deverá entregar ao Presidente de Cabo Verde um exemplar embalsamado do lagarto gigante (Skink gigante) que o seu bisavô Alberto I levou da ilha de Santa Luzia em julho de 1902.
Conforme o Presidente cabo-verdiano, trata-se de uma visita na sequência das preocupações do príncipe Alberto II, que têm a ver sobretudo com os oceanos, com a investigação oceanográfica e com o ambiente.
Na cidade do Mindelo, Carlos Fonseca e Alberto II terão um almoço de trabalho, que segundo o primeiro, terá na 'ementa' perspetivas de cooperação entre Cabo Verde e o principado do Mónaco.
"Vai estar tudo em aberto, mas nas áreas das pescas, dos oceanos e da economia do mar, podemos obter experiências e uma cooperação muito vantajosa numa altura em que o Governo de Cabo Verde aponta como uma das grandes prioridades a potenciação da economia do mar e da proteção dos oceanos, incluindo o estudo dos efeitos nefastos das alterações climáticas em países como Cabo Verde", adiantou.
No Mindelo, Alberto II vai visitar, entre outros organismos ligados ao mar e à investigação, o Centro Oceanográfico do Mindelo e a Universidade de Cabo Verde.
No início de setembro corrente, na ilha portuguesa da Madeira, o príncipe Alberto II explicou à imprensa local que, seguindo o exemplo do seu avô Príncipe Alberto I, ter decidido, há alguns meses atrás, com a participação do seu governo, do Instituto Oceanográfico, da Fundação Príncipe Alberto I, do Centro Científico do Mónaco e da sua própria Fundação, dedicar-se à proteção do meio ambiente e ao desenvolvimento sustentável, dar continuidade à tradição das expedições científicas do Mónaco.
Alberto II referiu que “a cadeia do tempo é, assim, restaurada”, começando precisamente pela Macaronésia, onde o navio científico Yersin permanecerá três anos, explorando os mares da Madeira, dos Açores (Portugal), das ilhas Canárias (Espanha) e de Cabo Verde.
“Espero, sobretudo, modestamente, dar vida à sua obra [de Alberto I], atualizando-a e adaptando-a aos grandes desafios ambientais que devemos agora enfrentar para o bem das gerações futuras. Trata-se da proteção do nosso planeta, por meio da luta contra as mudanças climáticas, da preservação da biodiversidade e da água”, disse o príncipe monegasco à imprensa.
O Principado do Mónaco, fundado em 1297 pela Casa Grimaldi, é uma cidade-Estado soberana, de 202 hectares e com uma população de 38 mil 499 habitantes, situada no sul da França, sendo governada pelo príncipe Alberto II.
-0- PANA CS/DD 21set2017