PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Principal partido de oposição no Togo em crise de liderança
Lomé- Togo (PANA) -- Os dois congressos extraordinários organizados separadamente terça e quarta-feiras em Lomé pelas duas alas da União das Forças De Mudança (UPC, principal partido da oposição, e que culminaram na eleição de dois respectivos presidentes, foram abundantemente comentados pelos jornais togoleses.
Para o Togo Presse, diário governamental, que se esqueceu mesmo da existência do Congresso do Bureau Nacional (ala radical), que designou Jean-Pierre Fabre à sua frente, "a UFC reparte em novas bases".
O jornal congratula-se com "o ambiente de esperança" que prevaleceu e com a presença de personalidades como o presidente da Assembleia Nacional, El Hadj Abass Bonfoh", no congresso da ala de Gilchrist Olympio, ex-líder da UPC.
De acordo com o Togo Presse, o congresswo "vai pôr fim à situação conflitual e deletéria que gangrena o partido desde há vários meses".
"Congresso clandestino ilegítimo da UPC: Jean Pierre Fabre eleito presidente sem congressistas", sublinhou por sua vez Chronique de la Semaine, um outro jornal togolês.
O jornal acusa Fabre de "ter maquinado e mantido esta crise para culminar no rubicão com este congresso sem cauda nem cabeça que pariu ratos".
Do seu lado, Crocodile denuncia a intrusão do poder, nomeadamente a dos ministros da Administração Territorial e da Segurança que interditaram o congresso do Bureau Nacional do Partido que apoia Fabre.
"A intrusão das autoridades nos assuntos internos da UFC é perigosa pois há um risco de implosão se o Governo persistir a defender Gilchrist Olympio e seus amigos, completamente desconsiderados atualmente pelo Bureau Nacional do Partido e pela maioria dos seus militantes e simpatizantes em toda extensão do território nacional.
O Crocodile denunciou igualmente o reconhecimento, só, do congresso organizado por Gilchrist Olympio, apoiado por um grupo especial do partido que se assume como "Amigos de Gilchrist Olympio".
O diário Liberté, que se declarou surpreso pelo apoio do poder a Gilchrist Olympio, denunciou uma "estratégia da RPT (Coligação do Povo Togolês, no poder) de destruir a UFC a curto prazo a fim de voltar a imperar".
"O poder serve-se de uma sucata (Gilchrist Olympio) para dar uma aparente legitimidade", escreveu Liberté.
"Quando o jovem Presidente (Faure Gnassingbé), que, pela idade, deve ser seu filho, acabar de o instrumentalizar e manipular a seu bel-prazer, ele deitá-lo-á como um ovo podre.
Então, ele só terá os seus olhos para chorar", concluiu o jornal.
De acordo com o semanário Le Canard, "ao beneficiar do apoio do Governo e da Coligação do Povo Togolês (RPT) para a realização deste congresso, Gilchrist Olympio confirmou nessa ocasião estar de costas viradas para o povo e seus antigos amigos para servir doravante os interesses de um poder que dava impressão de combater há mais de 40 anos".
Para o Togo Presse, diário governamental, que se esqueceu mesmo da existência do Congresso do Bureau Nacional (ala radical), que designou Jean-Pierre Fabre à sua frente, "a UFC reparte em novas bases".
O jornal congratula-se com "o ambiente de esperança" que prevaleceu e com a presença de personalidades como o presidente da Assembleia Nacional, El Hadj Abass Bonfoh", no congresso da ala de Gilchrist Olympio, ex-líder da UPC.
De acordo com o Togo Presse, o congresswo "vai pôr fim à situação conflitual e deletéria que gangrena o partido desde há vários meses".
"Congresso clandestino ilegítimo da UPC: Jean Pierre Fabre eleito presidente sem congressistas", sublinhou por sua vez Chronique de la Semaine, um outro jornal togolês.
O jornal acusa Fabre de "ter maquinado e mantido esta crise para culminar no rubicão com este congresso sem cauda nem cabeça que pariu ratos".
Do seu lado, Crocodile denuncia a intrusão do poder, nomeadamente a dos ministros da Administração Territorial e da Segurança que interditaram o congresso do Bureau Nacional do Partido que apoia Fabre.
"A intrusão das autoridades nos assuntos internos da UFC é perigosa pois há um risco de implosão se o Governo persistir a defender Gilchrist Olympio e seus amigos, completamente desconsiderados atualmente pelo Bureau Nacional do Partido e pela maioria dos seus militantes e simpatizantes em toda extensão do território nacional.
O Crocodile denunciou igualmente o reconhecimento, só, do congresso organizado por Gilchrist Olympio, apoiado por um grupo especial do partido que se assume como "Amigos de Gilchrist Olympio".
O diário Liberté, que se declarou surpreso pelo apoio do poder a Gilchrist Olympio, denunciou uma "estratégia da RPT (Coligação do Povo Togolês, no poder) de destruir a UFC a curto prazo a fim de voltar a imperar".
"O poder serve-se de uma sucata (Gilchrist Olympio) para dar uma aparente legitimidade", escreveu Liberté.
"Quando o jovem Presidente (Faure Gnassingbé), que, pela idade, deve ser seu filho, acabar de o instrumentalizar e manipular a seu bel-prazer, ele deitá-lo-á como um ovo podre.
Então, ele só terá os seus olhos para chorar", concluiu o jornal.
De acordo com o semanário Le Canard, "ao beneficiar do apoio do Governo e da Coligação do Povo Togolês (RPT) para a realização deste congresso, Gilchrist Olympio confirmou nessa ocasião estar de costas viradas para o povo e seus antigos amigos para servir doravante os interesses de um poder que dava impressão de combater há mais de 40 anos".