PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Principal partido de oposição critica "parcialidade" de Polícia na Nigéria
Lagos, Nigéria (PANA) - O principal partido da oposição na Nigéria, O Congresso de Todos os Progressistas (APC), criticou as forças de Polícia do país por ter "aplicado seletivamente" a interdição de agrupamentos políticos, socioculturais e religiosos nos aeroportos do país.
Num comunicado divulgado domingo, o APC considera que este ato não vaticina bem as eleições gerais de 2015 durante as quais a Polícia deve manifestar a sua "neutralidade e o seu profissionalismo" no cumprimento da sua missão.
Declarou que a Polícia fez mal ao permitir ao partido no poder, o Partido Democrático Popular (PDP), desrespeitar, impunemente, a interdição, a 1 de fevereiro, quando centenas de membros deste último se dirigiram para o aeroporto de Bauchi, no norte da Nigéria, para acolher o seu novo presidente, Adamu Muazu.
"Por que a interdição não se aplica ao PDP? Se for aplicável, o que é que a Polícia fez para o reprimir por desacato à ordem pública, um pouco mais de duas semanas antes? Se a Polícia permite ao PDP desrespeitar a lei, será que poderá sancionar qualquer outro partido ou alguém que não respeite a lei que proíbe aglomerações nos aeroportos?'', perguntou-se.
O APC declarou que a política de dois pesos e duas medidas ostentada pela Polícia leva numerosos Nigerianos a dizerem que as forças de Polícia da Nigéria são os aliados do partido no poder ou os dois são farinha do mesmo saco.
"Isto não pressagia nada de bom para a imagem da Polícia e dá um mau sinal sobre a capacidade da Polícia para dar prova de neutralidade e profissionalismo antes, durante e depois das eleições de 2015", segundo o partido de oposição.
Também gera dúvidas, concluiu, quanto à capacidade da Polícia para cumprir eficazmente o seu dever constitucional de garantir a proteção das vidas e de bens.
-0- PANA SEG/ASA/TBM/IBA/MAR/DD 17fev2014
Num comunicado divulgado domingo, o APC considera que este ato não vaticina bem as eleições gerais de 2015 durante as quais a Polícia deve manifestar a sua "neutralidade e o seu profissionalismo" no cumprimento da sua missão.
Declarou que a Polícia fez mal ao permitir ao partido no poder, o Partido Democrático Popular (PDP), desrespeitar, impunemente, a interdição, a 1 de fevereiro, quando centenas de membros deste último se dirigiram para o aeroporto de Bauchi, no norte da Nigéria, para acolher o seu novo presidente, Adamu Muazu.
"Por que a interdição não se aplica ao PDP? Se for aplicável, o que é que a Polícia fez para o reprimir por desacato à ordem pública, um pouco mais de duas semanas antes? Se a Polícia permite ao PDP desrespeitar a lei, será que poderá sancionar qualquer outro partido ou alguém que não respeite a lei que proíbe aglomerações nos aeroportos?'', perguntou-se.
O APC declarou que a política de dois pesos e duas medidas ostentada pela Polícia leva numerosos Nigerianos a dizerem que as forças de Polícia da Nigéria são os aliados do partido no poder ou os dois são farinha do mesmo saco.
"Isto não pressagia nada de bom para a imagem da Polícia e dá um mau sinal sobre a capacidade da Polícia para dar prova de neutralidade e profissionalismo antes, durante e depois das eleições de 2015", segundo o partido de oposição.
Também gera dúvidas, concluiu, quanto à capacidade da Polícia para cumprir eficazmente o seu dever constitucional de garantir a proteção das vidas e de bens.
-0- PANA SEG/ASA/TBM/IBA/MAR/DD 17fev2014