PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Principal partido de oposição beninense exige diálogo inclusivo de atores políticos
Cotonou, Benin (PANA) – O Partido da Renovação Democrática (PRD), principal partido da oposição no Benin, exigiu um diálogo inclusivo para resolver a crise que abala a classe política e instituições da República, indica uma declaração do mesmo movimento divulgada em Cotonou.
Segundo o documento, transmitido à PANA, o PRD de Andrien Houngbédji, candidatos derrotado pelo Presidente da República, Boni Yayi, nas eleições presidenciais de 2006 e que ocupou a segunda posição do mesmo escrutínio em 2011 com 53 porcento dos votos, afirma que o diálogo se torna urgente « para salvar as conquitas da democracia ».
Ao lembrar as suas diferentes declarações desde as eleições presidenciais de 2011, o partido declara que « tudo se resume-se à necessidade de organizar um diálogo inclusivo e construtivo entre todas as forças políticas sobre a governação do país a fim de resolver a grave crise prevalecente, por iniciativa do Presidente da República ».
O partido lembra que a Conferência das Forças Vivas da Nação de fevereiro de 1990 cujas decisões constituem a base da democracia beninense, foi organizada por iniciativa do Presidente da República, rejeitando assim a proposta de alguns partidos que sugerem a organização duma conferência nacional que não inclua o Governo como promotor.
No Benin, a crise sócio-política está a intensificar-se ao passo que os setores da saúde e da justiça estão abalados por greves repetitivas há várias semanas.
Na sequência da repressão, a 27 de dezembro último, duma marcha pacífica das centrais sindicais, estas observam, há duas semanas, uma greve de 48 horas por semana para exigir a preservação das liberdades fundamentais.
No plano político, uma guerra fria prevalece entre as instituições da República, cuja última ilustração é a rejeição do orçamento do Estado para o exercício de 2014 pela Assembleia Nacional onde o Executivo é maioritário.
O Tribunal Constitucional, árbitro do jogo democrático, através duma decisão divulgada a 30 de dezembro último, rejeitou a votação com o boletim secreto e ordenou a retomada da votação com a mão no ar, o mais tardar a 31 de dezembro.
Esta decisão do juiz constitucional não convence deputados que a interpretam como uma subordinação da instituição parlamentar.
O orçamento foi adotado por decreto, mas a relação entre as diferentes instituições continua confusa, onde cada uma aproveita a menor oportunidade para exprimir o seu descontentamento.
-0- PANA IT/TBM/FK/DD 20jan2014
Segundo o documento, transmitido à PANA, o PRD de Andrien Houngbédji, candidatos derrotado pelo Presidente da República, Boni Yayi, nas eleições presidenciais de 2006 e que ocupou a segunda posição do mesmo escrutínio em 2011 com 53 porcento dos votos, afirma que o diálogo se torna urgente « para salvar as conquitas da democracia ».
Ao lembrar as suas diferentes declarações desde as eleições presidenciais de 2011, o partido declara que « tudo se resume-se à necessidade de organizar um diálogo inclusivo e construtivo entre todas as forças políticas sobre a governação do país a fim de resolver a grave crise prevalecente, por iniciativa do Presidente da República ».
O partido lembra que a Conferência das Forças Vivas da Nação de fevereiro de 1990 cujas decisões constituem a base da democracia beninense, foi organizada por iniciativa do Presidente da República, rejeitando assim a proposta de alguns partidos que sugerem a organização duma conferência nacional que não inclua o Governo como promotor.
No Benin, a crise sócio-política está a intensificar-se ao passo que os setores da saúde e da justiça estão abalados por greves repetitivas há várias semanas.
Na sequência da repressão, a 27 de dezembro último, duma marcha pacífica das centrais sindicais, estas observam, há duas semanas, uma greve de 48 horas por semana para exigir a preservação das liberdades fundamentais.
No plano político, uma guerra fria prevalece entre as instituições da República, cuja última ilustração é a rejeição do orçamento do Estado para o exercício de 2014 pela Assembleia Nacional onde o Executivo é maioritário.
O Tribunal Constitucional, árbitro do jogo democrático, através duma decisão divulgada a 30 de dezembro último, rejeitou a votação com o boletim secreto e ordenou a retomada da votação com a mão no ar, o mais tardar a 31 de dezembro.
Esta decisão do juiz constitucional não convence deputados que a interpretam como uma subordinação da instituição parlamentar.
O orçamento foi adotado por decreto, mas a relação entre as diferentes instituições continua confusa, onde cada uma aproveita a menor oportunidade para exprimir o seu descontentamento.
-0- PANA IT/TBM/FK/DD 20jan2014