PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Principal partido da oposição rejeita Governo de coligação na Nigéria
Lagos, Nigéria (PANA) – O principal partido da oposição na Nigéria, o Congresso para a Ação da Nigéria (ACN), manteve a sua recusa a participar no Governo de coligação a ser intaurado pelo Presidente Goodluck Jonathan.
A recusa reiterada de qualquer participação do ACN num Governo de União Nacional foi anunciada domingo após a revelação feita por um jornal local de cinco cargos ministeriais reservados a este partido da oposição no seio do próximo Governo federal.
« Como se pode reservar um cargo ministerial quando a direção do partido indicou categoricamente que não estava interessada pelo Governo de coligação que está a ser instaurado pelo Presidente ? Com que base se vai atribuir os cargos ao ACN?, E devemos participar à força no Governo do Presidente Jonathan ?”, interregou-se o porta-voz do partido, Lai Mohammed.
Ele declarou que « nada pode forçar o partido a entrar num Governo, ou levá-lo a reconsiderar a sua decisão de não participar no Governo de coligação ».
« Como o anunciamos antes, somos o principal partido da oposição e um potencial Governo. A nossa posição baseou-se na nossa ambição de promover um sistema democrático forte, que não pode ser atingido num Estado de partido único que a nossa participação iria corroborar”, declarou o porta-voz à PANA.
Os Estados sob o controlo do ACN passaram de três para seis após as últimas eleições gerais de abril passado e o partido da oposição venceu igualmente mais de 20 assentos de senadores e 21 a nível da Assembleia Nacional.
Mas o PDP (Partido Democrático Popiular) no poder mantém o controlo da maioria dos 36 Estados e da Assembleia Nacional apesar do progresso realizado pela oposição nas últimas eleições.
O Presidente Jonathan decidiu a formação dum Governo de União Nacional para acalmar a tensão social nascida das recentes eleições, que foram manchadas de violências interétnicas que fizeram mais de 600 mortos.
-0- PANA SEG/ASA/TBM/MAR/IZ 09maio2011
A recusa reiterada de qualquer participação do ACN num Governo de União Nacional foi anunciada domingo após a revelação feita por um jornal local de cinco cargos ministeriais reservados a este partido da oposição no seio do próximo Governo federal.
« Como se pode reservar um cargo ministerial quando a direção do partido indicou categoricamente que não estava interessada pelo Governo de coligação que está a ser instaurado pelo Presidente ? Com que base se vai atribuir os cargos ao ACN?, E devemos participar à força no Governo do Presidente Jonathan ?”, interregou-se o porta-voz do partido, Lai Mohammed.
Ele declarou que « nada pode forçar o partido a entrar num Governo, ou levá-lo a reconsiderar a sua decisão de não participar no Governo de coligação ».
« Como o anunciamos antes, somos o principal partido da oposição e um potencial Governo. A nossa posição baseou-se na nossa ambição de promover um sistema democrático forte, que não pode ser atingido num Estado de partido único que a nossa participação iria corroborar”, declarou o porta-voz à PANA.
Os Estados sob o controlo do ACN passaram de três para seis após as últimas eleições gerais de abril passado e o partido da oposição venceu igualmente mais de 20 assentos de senadores e 21 a nível da Assembleia Nacional.
Mas o PDP (Partido Democrático Popiular) no poder mantém o controlo da maioria dos 36 Estados e da Assembleia Nacional apesar do progresso realizado pela oposição nas últimas eleições.
O Presidente Jonathan decidiu a formação dum Governo de União Nacional para acalmar a tensão social nascida das recentes eleições, que foram manchadas de violências interétnicas que fizeram mais de 600 mortos.
-0- PANA SEG/ASA/TBM/MAR/IZ 09maio2011
