PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Principal partido da oposição boicota legislativas na Tunísia
Túnis- Tunísia (PANA) -- O Partido Democrático Progressista (PDP), principal formação da oposição na Tunísia, anunciou, domingo, a sua retirada das eleições legislativas de 25 de Outubro corrente.
O seu candidato às eleições presidenciais previstas para o mesmo dia, o advogado Néjib Chebbi, decidiu retirar-se por não preencher uma condição imposta por uma lei feita, segundo ele, "expressamente" para o excluir.
Num comunicado transmitido à PANA, o PDP, liderado por Maya Jribi, primeira mulher a dirigir um partido político na Tunísia, motivou o seu boicote das legislativas pela "invalidação abusiva" pelo Conselho Constitucional da maioria das suas listas (17 das 26).
Estas deviam concorrer nas grandes aglomerações onde se encontram 80 por cento do eleitorado.
A nota insurge-se contra "a vontade do poder de marginalizar a oposição democrática e o PDP em particular" e denuncia "a parcialidade do Conselho Constitucional" que qualifica de "caixa de ressonância do poder executivo".
É pela primeira vez, desde 1986, que este partido não participa num escrutínio legislativo, ao passo que o seu líder, Chebbi, se encontra pela segunda vez sucessiva fora da corrida para a magistratura suprema.
Ele será o único ausente da consulta entre os oito partidos da oposição legal.
Para além do actual Presidente, Zine Abidine Ben Ali, candidato pelo partido no poder para um quinto mandato consecutivo de que tem praticamente a certeza de vencer, disputarão o escrutínio três líderes da oposição, dois quais dois próximos do poder.
O seu candidato às eleições presidenciais previstas para o mesmo dia, o advogado Néjib Chebbi, decidiu retirar-se por não preencher uma condição imposta por uma lei feita, segundo ele, "expressamente" para o excluir.
Num comunicado transmitido à PANA, o PDP, liderado por Maya Jribi, primeira mulher a dirigir um partido político na Tunísia, motivou o seu boicote das legislativas pela "invalidação abusiva" pelo Conselho Constitucional da maioria das suas listas (17 das 26).
Estas deviam concorrer nas grandes aglomerações onde se encontram 80 por cento do eleitorado.
A nota insurge-se contra "a vontade do poder de marginalizar a oposição democrática e o PDP em particular" e denuncia "a parcialidade do Conselho Constitucional" que qualifica de "caixa de ressonância do poder executivo".
É pela primeira vez, desde 1986, que este partido não participa num escrutínio legislativo, ao passo que o seu líder, Chebbi, se encontra pela segunda vez sucessiva fora da corrida para a magistratura suprema.
Ele será o único ausente da consulta entre os oito partidos da oposição legal.
Para além do actual Presidente, Zine Abidine Ben Ali, candidato pelo partido no poder para um quinto mandato consecutivo de que tem praticamente a certeza de vencer, disputarão o escrutínio três líderes da oposição, dois quais dois próximos do poder.