PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Primo de Kadafi pede diálogo inclusivo na Líbia
Túnis, Tunísia (PANA) - O ex-coordenador das relações líbio-egípcias, Ahmed Khadaf Al-Dam, primo do ex-líder líbio Muamar Kadafi, considerou que os três últimos anos constituem "uma etapa de desespero na história da Líbia", e apelou para um diálogo em que todas as partes devem fazer concessões para evitar derramamento de sangue líbio.
Khadaf Al-Dam que falava à agência de notícias italiana, ACAI, acrescentou que ''as forças em presença na Líbia estão dispersas entre o leste e o oeste mas nós temos que apoiar o Parlamento, embora os partidários da revolução não tenham participado na sua eleição.''
Ele apelou às Nações Unidas para supervisionar o diálogo líbio com a participação de todas as forças políticas, sociais e tribais, notando que aqueles que se recusam a nele tomar parte serão os únicos responsáveis pela crise.
Por outro lado, Ahmed Khadaf Al-Dam, desmentiu as informações veiculadas pela imprensa sobre a interferência do Egito nos assuntos internos líbios, enviando tropas e aviões de guerra.
Ele precisou que as autoridades egípcias "intervieram politicamente através do seu apoio à legalidade eleita e representada pelo Parlamento, tal como muitos países do mundo que reconheceram a instituição parlamentar líbia, enquanto outros Estados trabalham para romper esta legalidade.''
"A situação que prevalece atualmente na Líbia é devida à intervenção das Nações Unidas e à violação da resolução do Conselho de Segurança sobre a proteção dos civis, resultando na destruição do país'', lamentou, insistindo na necessidade de este órgão que emitiu a resolução "assumir a responsabilidade legal e moral de corrigir este erro. ''
-0- PANA AD/IN/DIM/IZ 08jan2015
Khadaf Al-Dam que falava à agência de notícias italiana, ACAI, acrescentou que ''as forças em presença na Líbia estão dispersas entre o leste e o oeste mas nós temos que apoiar o Parlamento, embora os partidários da revolução não tenham participado na sua eleição.''
Ele apelou às Nações Unidas para supervisionar o diálogo líbio com a participação de todas as forças políticas, sociais e tribais, notando que aqueles que se recusam a nele tomar parte serão os únicos responsáveis pela crise.
Por outro lado, Ahmed Khadaf Al-Dam, desmentiu as informações veiculadas pela imprensa sobre a interferência do Egito nos assuntos internos líbios, enviando tropas e aviões de guerra.
Ele precisou que as autoridades egípcias "intervieram politicamente através do seu apoio à legalidade eleita e representada pelo Parlamento, tal como muitos países do mundo que reconheceram a instituição parlamentar líbia, enquanto outros Estados trabalham para romper esta legalidade.''
"A situação que prevalece atualmente na Líbia é devida à intervenção das Nações Unidas e à violação da resolução do Conselho de Segurança sobre a proteção dos civis, resultando na destruição do país'', lamentou, insistindo na necessidade de este órgão que emitiu a resolução "assumir a responsabilidade legal e moral de corrigir este erro. ''
-0- PANA AD/IN/DIM/IZ 08jan2015