PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Primeiro-ministro tunisino na Bélgica
Bruxelas, Bélgica (PANA) - O primeiro-ministro tunisino, Youssef Chahed, encontra-se em visita de trabalho em Bruxelas, onde se reuniu com o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, apurou a PANA esta segunda-feira na capital belga.
A reunião versou nomeadamente sobre a ajuda que a União Europeia poderá dar ao setor do turismo, sabendo que a Tunísia é o destino turístico preferido dos Europeus na África do Norte.
Os problemas de segurança foram igualmente abordados já que a Tunísia partilha uma longa fronteira com a Líbia, país abalado por violência entre grupos rivais armados desde a morte, em 2011, do coronel Muamar Kadafi, durante a revolução líbia no quadro da Primavera Árabe.
O regime de Kadafi expôs-se a bombardeamentos intensivos da aviação da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), que o acusava de tentativa de extermínio da população de Benghazi, segunda cidade situada no leste do país.
Esta guerra, que desestabilizou completamente a Líbia, provou a partida de mais de três milhões de Africanos subsarianos que viviam no país, e que não tinham outra escolha senão encontrar refúgio na Europa depois de atravessar o Mediterrâneo em embarcações precárias que punham as suas vidas em perigo.
Deu-se então um fluxo sem parar de migrantes africanos para a Europa, sem nenhuma possibilidade de terminar apesar dos muitos meios logísticos lançados pelos Europeus no Mar Mediterrâneo, através de aviões, navios e drones sem contar a formação de guardas costeiros líbios para intercetar as embarcações que transportam migrantes africanos às centenas.
Entre esses migrantes figuram mulheres grávidas que dão à luz durante o seu transbordo dos seus navios para as embarcações de salvamento europeus.
-0- PANA AK/BEH/MAR/IZ 23abril2018
A reunião versou nomeadamente sobre a ajuda que a União Europeia poderá dar ao setor do turismo, sabendo que a Tunísia é o destino turístico preferido dos Europeus na África do Norte.
Os problemas de segurança foram igualmente abordados já que a Tunísia partilha uma longa fronteira com a Líbia, país abalado por violência entre grupos rivais armados desde a morte, em 2011, do coronel Muamar Kadafi, durante a revolução líbia no quadro da Primavera Árabe.
O regime de Kadafi expôs-se a bombardeamentos intensivos da aviação da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), que o acusava de tentativa de extermínio da população de Benghazi, segunda cidade situada no leste do país.
Esta guerra, que desestabilizou completamente a Líbia, provou a partida de mais de três milhões de Africanos subsarianos que viviam no país, e que não tinham outra escolha senão encontrar refúgio na Europa depois de atravessar o Mediterrâneo em embarcações precárias que punham as suas vidas em perigo.
Deu-se então um fluxo sem parar de migrantes africanos para a Europa, sem nenhuma possibilidade de terminar apesar dos muitos meios logísticos lançados pelos Europeus no Mar Mediterrâneo, através de aviões, navios e drones sem contar a formação de guardas costeiros líbios para intercetar as embarcações que transportam migrantes africanos às centenas.
Entre esses migrantes figuram mulheres grávidas que dão à luz durante o seu transbordo dos seus navios para as embarcações de salvamento europeus.
-0- PANA AK/BEH/MAR/IZ 23abril2018