PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Primeiro-ministro são-tomense pede celeridade no caso de corrupção na Justiça
São Tomé, São Tomé e Príncipe (PANA) - O primeiro-ministro são-tomense, Patrice Trovoada, exigiu esclarecimentos sobre o caso de alegada corrupção de magistrados do Supremo Tribunal de Justiça no processo da cervejeira Rosema, soube-se de fonte oficial, em São Tomé.
“É bom que se esclareça isso tudo, de uma vez para sempre, para que se volte a acreditar e a limpar o bom nome da Justiça são-tomense”, afirmou Patrice Trovoada, no aeroporto internacional de São Tomé, quando da sua deslocação ao Senegal, para assistir à inauguração do novo aeroporto internacional de Dakar a convite do Presidente senegalês, Maky Sall.
Patrice Trovoada rejeitou as acusações segundo as quais o escândalo da alegada tentativa de suborno de juízes do Supremo teria sido orquestrado pelo seu Executivo.
Ele afirmou que a sua equipa "nada tem a ver com este processo” e lembrou que, constitucionalmente, cabe ao Governo "conduzir a política da Justiça, proteger as pessoas e os seus bens”, e recordou ter qualificado o caso de "gravíssimo", prometendo acompanhar e dar "todos os meios necessários que forem solicitados para que se chegue à verdade”.
Sublinhou que a “máfia” existente na Justiça são-tomense será eliminada com a chegada ao país, em 2018, de dois juízes portugueses, dois procuradores e dois inspetores da Polícia Judiciária portuguesa.
Disse, por outro lado, que o presidente do Supremo Tribunal de Justiça "não fez a acusação de ânimo leve", tendo em conta os elementos (de prova) que ele diz reunir em sua posse.
As declarações do primeiro-ministro Patrice Trovoada surgem numa altura em que foi divulgada, na imprensa privada, cópia de um cheque em moeda nacional equivalente a 138 mil euros passado em nome do presidente da Sonangol em São Tomé, Osvaldo Vaz.
O dinheiro em causa teria sido alegadamente utilizado para aliciar os juízes da causa no processo da cervejeira Rosema detida por Nino Monteiro, seu sócio-gerente.
-0- PANA RMG/IZ 08nov2017
“É bom que se esclareça isso tudo, de uma vez para sempre, para que se volte a acreditar e a limpar o bom nome da Justiça são-tomense”, afirmou Patrice Trovoada, no aeroporto internacional de São Tomé, quando da sua deslocação ao Senegal, para assistir à inauguração do novo aeroporto internacional de Dakar a convite do Presidente senegalês, Maky Sall.
Patrice Trovoada rejeitou as acusações segundo as quais o escândalo da alegada tentativa de suborno de juízes do Supremo teria sido orquestrado pelo seu Executivo.
Ele afirmou que a sua equipa "nada tem a ver com este processo” e lembrou que, constitucionalmente, cabe ao Governo "conduzir a política da Justiça, proteger as pessoas e os seus bens”, e recordou ter qualificado o caso de "gravíssimo", prometendo acompanhar e dar "todos os meios necessários que forem solicitados para que se chegue à verdade”.
Sublinhou que a “máfia” existente na Justiça são-tomense será eliminada com a chegada ao país, em 2018, de dois juízes portugueses, dois procuradores e dois inspetores da Polícia Judiciária portuguesa.
Disse, por outro lado, que o presidente do Supremo Tribunal de Justiça "não fez a acusação de ânimo leve", tendo em conta os elementos (de prova) que ele diz reunir em sua posse.
As declarações do primeiro-ministro Patrice Trovoada surgem numa altura em que foi divulgada, na imprensa privada, cópia de um cheque em moeda nacional equivalente a 138 mil euros passado em nome do presidente da Sonangol em São Tomé, Osvaldo Vaz.
O dinheiro em causa teria sido alegadamente utilizado para aliciar os juízes da causa no processo da cervejeira Rosema detida por Nino Monteiro, seu sócio-gerente.
-0- PANA RMG/IZ 08nov2017