PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Primeiro-ministro queniano insta Mugabe a demitir-se
Paris- França (PANA) -- O primeiro-ministro queniano, Raila Odinga, exortou terça-feira à noite em Paris o Presidente do Zimbabwe, Robert Mugabe, a deixar o poder, considerando que ele "é o único responsável pelo bloqueio político" no seu país.
"No Zimbabwe, Mugabe não faz parte da solução ao problema político; ele é o problema", disse Odinga numa conferência de imprensa conjunta com o ministro francês dos Negócios Estrangeiros, Bernard Kouchner.
Segundo ele, quanto mais rápido a comunidade internacional mostrar a porta de saída a Mugabe, melhor será para o povo zimbabweano que sofreu tanto.
"Deve cessar-se com esses compromissos políticos que permitem nos nossos países aos perdedores permanecer no poder", acrescentou Odinga, fazendo alusão à situação política no seu país, onde reivindicou durante muito tempo a vitória nas eleições presidenciais de Dezembro de 2007 antes de aceitar um acordo de partilha do poder com o Presidente Mwai Kibaki.
No Zimbabwe, um acordo similar permitiu a formação dum Governo de larga coligação com o líder da oposição, Morgan Tsvangirai, como primeiro-ministro e Robert Mugabe mantido chefe de Estado, enquanto cada um deles reivindicava a vitória nas eleições de Março de 2008, fazendo recear o risco de confusão no país.
A crise política agravou-se desde quarta-feira passada depois da detenção do vice-ministro da Agricultura Roy Benett, próximo do primeiro-ministro Morgan Tsvangirai.
O Presidente Mugabe presidiu terça-feira, em Harare, à sessão semanal do Conselho de Ministros na ausência de Tsvangirai e dos ministros do Movimento para a Mudança Democrática (MDC, oposição), o partido deste último que participa no Governo no quadro do acordo de partilha do poder.
Para o primeiro-ministro queniano, Mugabe "não tem a sabedoria" de Kibaki (Presidente do Quénia), pelo que ele nunca mudará, mas "é preciso mostrar-lhe a porta de saída".
Raila Odinga efectuou uma visita de trabalho de 48 horas a Paris, no quadro duma digressão internacional que o conduzirá depois à Suécia.
Depois dos seus encontros terça-feira com o seu homólogo francês, François Fillon, e com o ministro francês dos Negócios Estrangeiros, Bernard Kouchner, Raila Odinga participou quarta-feira numa conferência internacional sobre o ambiente organizada na capital francesa.
"No Zimbabwe, Mugabe não faz parte da solução ao problema político; ele é o problema", disse Odinga numa conferência de imprensa conjunta com o ministro francês dos Negócios Estrangeiros, Bernard Kouchner.
Segundo ele, quanto mais rápido a comunidade internacional mostrar a porta de saída a Mugabe, melhor será para o povo zimbabweano que sofreu tanto.
"Deve cessar-se com esses compromissos políticos que permitem nos nossos países aos perdedores permanecer no poder", acrescentou Odinga, fazendo alusão à situação política no seu país, onde reivindicou durante muito tempo a vitória nas eleições presidenciais de Dezembro de 2007 antes de aceitar um acordo de partilha do poder com o Presidente Mwai Kibaki.
No Zimbabwe, um acordo similar permitiu a formação dum Governo de larga coligação com o líder da oposição, Morgan Tsvangirai, como primeiro-ministro e Robert Mugabe mantido chefe de Estado, enquanto cada um deles reivindicava a vitória nas eleições de Março de 2008, fazendo recear o risco de confusão no país.
A crise política agravou-se desde quarta-feira passada depois da detenção do vice-ministro da Agricultura Roy Benett, próximo do primeiro-ministro Morgan Tsvangirai.
O Presidente Mugabe presidiu terça-feira, em Harare, à sessão semanal do Conselho de Ministros na ausência de Tsvangirai e dos ministros do Movimento para a Mudança Democrática (MDC, oposição), o partido deste último que participa no Governo no quadro do acordo de partilha do poder.
Para o primeiro-ministro queniano, Mugabe "não tem a sabedoria" de Kibaki (Presidente do Quénia), pelo que ele nunca mudará, mas "é preciso mostrar-lhe a porta de saída".
Raila Odinga efectuou uma visita de trabalho de 48 horas a Paris, no quadro duma digressão internacional que o conduzirá depois à Suécia.
Depois dos seus encontros terça-feira com o seu homólogo francês, François Fillon, e com o ministro francês dos Negócios Estrangeiros, Bernard Kouchner, Raila Odinga participou quarta-feira numa conferência internacional sobre o ambiente organizada na capital francesa.