PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Primeiro-ministro português considera Cabo Verde um caso “ímpar” de sucesso em África
Praia, Cabo Verde (PANA) – O primeiro-ministro (PM) português, Pedro Passos Coelho, afirmou, domingo, na cidade da Praia, que Cabo Verde é um caso “ímpar” de sucesso em África, uma que em 40 anos, conseguiu ser um país edificar o Estado consolidado, enraizar a democracia e aceder ao estatuto de país de rendimento médio, apurou a PANA de fonte segura.
O chefe do Governo português, que se deslocou a Cabo Verde para participar nas comemorações da independência deste país, fez estes elogios quando falava com jornalistas, após um encontro com o seu homólogo cabo-verdiano, José Maria Neves.
Felicitou o povo cabo-verdiano não apenas pelos seus 40 anos de independência, “mas sobretudo pelo fato de ter conseguido alcançar progressos ao longo de todo este período”.
"Olhamos para Cabo Verde e vemos hoje um país com rendimento médio, com uma democracia constitucional pluralista enraizada, uma sociedade política respeitadora das liberdades fundamentais e que coloca no topo das preocupações o desenvolvimento sustentável de todo o território", sublinhou Passos Coelho.
Disse estar a par das dificuldades que uma nação arquipelágica como Cabo Verde tem no desenvolvimento de todos os recursos necessários para que possa ter um crescimento económico sustentável.
No entanto, ele assinalou que os resultados obtidos nos últimos 40 anos de experiência com a independência merecem toda a admiração e respeito do seu país.
Passos Coelho disse ter tido, durante o encontro com o seu homólogo cabo-verdiano, José Maria Neves, a oportunidade de analisar a cooperação existente entre os dois países, nos domínios económico, social, institucional e político.
Garantiu que o setor da educação e da saúde serão as áreas centrais da coopeação e que não deverão ter “desinvestimentos nos próximos anos, já que as necessidades são diferentes mas continuam a ser importantes”.
Destacando o relacionamento político bilateral atual "muito intenso", o chefe do Executivo português lembrou que a cooperação vem desde que o país acedeu à independência, a 05 de julho de 1975, ao ponto de, hoje em dia, ambos se afirmarem como parceiros estratégicos do desenvolvimento.
“Estamos a avaliar o programa que está a terminar e a lançar novas bases de cooperação para o triénio que vai até 2019”, anunciou o primeiro-ministro português.
A seu ver, esta nova dinâmica vai permitir aos dois países reformarem a cooperação em aspetos muitos importantes como a justiça, segurança social, saúde, e alargarem-no à componente institucional do combate ao terrorismo, ao narcotráfico, mas também ao reforço das instituições e da cooperação económica.
Do seu ponto de vista, as relações a nível económico podem ainda registar novos patamares em múltiplos setores importantes para Cabo Verde, como a energia, infraestruturas, o ambiente, a saúde, formação profissional, agro-negócio, turismo, novas tecnologias e o cluster do mar.
Para o chefe do Governo português, Cabo Verde não pode deixar de ter uma relação íntima com o mar, tal como Portugal.
Neste sentido, ele anunciou que “os próximos anos serão, do ponto de vista económico, muito relevantes no desenvolvimento de novos serviços e indústrias que irão explorar o potencial de forma mais intensa", sobretudo tendo em conta o cluster do Mar que o arquipélago está a desenvolver.
Por outro lado, o primeiro-ministro português destacou também a disponibilidade do seu país reforçar a área da segurança marítima que está também a ser desenvolvida em parceria com países africanos e com a União Europeia (UE).
"Há questões sobre a vizinhança a sul do Mediterrâneo, os problemas de segurança e o terrorismo, e Cabo Verde tem também tido uma importante ação para responder aos desafios de segurança e de combate ao narcotráfico", salientou.
Depois desta curta visita ao arquipélago, Pedro Passos Coelho, que se faz acompanhar da sua esposa, Laura Ferreira, do ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, e do da Saúde, Paulo Macedo, viajou para a Guiné-Bissau onde vai assinar com o Governo local um Plano Estratégico de Cooperação entre os dois países.
-0- PANA CS/DD 06julho2015
O chefe do Governo português, que se deslocou a Cabo Verde para participar nas comemorações da independência deste país, fez estes elogios quando falava com jornalistas, após um encontro com o seu homólogo cabo-verdiano, José Maria Neves.
Felicitou o povo cabo-verdiano não apenas pelos seus 40 anos de independência, “mas sobretudo pelo fato de ter conseguido alcançar progressos ao longo de todo este período”.
"Olhamos para Cabo Verde e vemos hoje um país com rendimento médio, com uma democracia constitucional pluralista enraizada, uma sociedade política respeitadora das liberdades fundamentais e que coloca no topo das preocupações o desenvolvimento sustentável de todo o território", sublinhou Passos Coelho.
Disse estar a par das dificuldades que uma nação arquipelágica como Cabo Verde tem no desenvolvimento de todos os recursos necessários para que possa ter um crescimento económico sustentável.
No entanto, ele assinalou que os resultados obtidos nos últimos 40 anos de experiência com a independência merecem toda a admiração e respeito do seu país.
Passos Coelho disse ter tido, durante o encontro com o seu homólogo cabo-verdiano, José Maria Neves, a oportunidade de analisar a cooperação existente entre os dois países, nos domínios económico, social, institucional e político.
Garantiu que o setor da educação e da saúde serão as áreas centrais da coopeação e que não deverão ter “desinvestimentos nos próximos anos, já que as necessidades são diferentes mas continuam a ser importantes”.
Destacando o relacionamento político bilateral atual "muito intenso", o chefe do Executivo português lembrou que a cooperação vem desde que o país acedeu à independência, a 05 de julho de 1975, ao ponto de, hoje em dia, ambos se afirmarem como parceiros estratégicos do desenvolvimento.
“Estamos a avaliar o programa que está a terminar e a lançar novas bases de cooperação para o triénio que vai até 2019”, anunciou o primeiro-ministro português.
A seu ver, esta nova dinâmica vai permitir aos dois países reformarem a cooperação em aspetos muitos importantes como a justiça, segurança social, saúde, e alargarem-no à componente institucional do combate ao terrorismo, ao narcotráfico, mas também ao reforço das instituições e da cooperação económica.
Do seu ponto de vista, as relações a nível económico podem ainda registar novos patamares em múltiplos setores importantes para Cabo Verde, como a energia, infraestruturas, o ambiente, a saúde, formação profissional, agro-negócio, turismo, novas tecnologias e o cluster do mar.
Para o chefe do Governo português, Cabo Verde não pode deixar de ter uma relação íntima com o mar, tal como Portugal.
Neste sentido, ele anunciou que “os próximos anos serão, do ponto de vista económico, muito relevantes no desenvolvimento de novos serviços e indústrias que irão explorar o potencial de forma mais intensa", sobretudo tendo em conta o cluster do Mar que o arquipélago está a desenvolver.
Por outro lado, o primeiro-ministro português destacou também a disponibilidade do seu país reforçar a área da segurança marítima que está também a ser desenvolvida em parceria com países africanos e com a União Europeia (UE).
"Há questões sobre a vizinhança a sul do Mediterrâneo, os problemas de segurança e o terrorismo, e Cabo Verde tem também tido uma importante ação para responder aos desafios de segurança e de combate ao narcotráfico", salientou.
Depois desta curta visita ao arquipélago, Pedro Passos Coelho, que se faz acompanhar da sua esposa, Laura Ferreira, do ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, e do da Saúde, Paulo Macedo, viajou para a Guiné-Bissau onde vai assinar com o Governo local um Plano Estratégico de Cooperação entre os dois países.
-0- PANA CS/DD 06julho2015