Primeiro-ministro maurício reclama provas de uso de armas químicas pela Síria

Port-Louis, ilhas Maurícias (PANA) – O primeiro-ministro maurício, Navin Ramgoolam, reclamou, durante um encontro com muçulmanos quarta-feira à noite no Centro Cultural Islâmico, na capital maurícia, provas de que o Governo sírio teria utilizado armas químicas contra a sua população, há duas semanas, como acusam alguns países ocidentais.

"É preciso provas de que o regime sírio utilizou armas químicas contra a população", afirmou Ramgoolam, antes de recordar a guerra no Iraque "onde os Americanos disseram que havia armas de destruição missiva".
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"Depois da invasão do Iraque não se encontrou nada", acrescentou.

Ramgoolam disse estar a favor da justiça e do tratamento igual. "Por que não há sanção contra Israel depois de o seu exército atacar os palestinos com bombas de fósforo? E contra os Americanos que utilizaram napalm no Vietname?", perguntou-se.

O primeiro-ministro maurício disse que não se deve cometer duas vezes o mesmo erro. "Quanto inocentes vão morrer se houver guerra na Síria?", interrogou-se.

"Não devemos encontrar-nos numa situação em que os muçulmanos se matam uns aos outros", disse o primeiro-ministro maurício, que concluiu dizendo que "é a paz que traz o progresso não a guerra".

-0- PANA NA/TBM/CJB/TON 05set2013