PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Primeiro-ministro líbio visita Argélia
Tripoli, Líbia (PANA) - O primeiro-ministro da Líbia, Ali Zidane, iniciou segunda-feira uma visita oficial de quatro dias à Argélia a convite do chefe do Governo argelino, Abdel Maleck Salal.
Esta visita constitui a primeira deslocação do primeiro-ministro líbio ao exterior do país desde a sua ascensão à frente do Governo em novembro passado.
O primeiro-ministro líbio faz-se acompanhar por uma delegação que compreende o ministro da Cooperação Internacional, Mohamed Abdel Aziz, o chefe do Estado Maior-Geral das Forças Armadas, o general Youssouf Al-Manghouch, o chefe dos Serviços de Informações Gerais líbios, Salam Al-Hassi, e outros responsáveis dos Ministérios dos Negócios Estrangeiros e Interior.
O chefe do Governo líbio manteve esta segunda-feira uma sessão de trabalho com o seu homólogo argelino e o seu programa de visita prevê uma audiência com o Presidente da Argélia, Abdel Aziz Bouteflika.
Falando à imprensa à sua chegada ao aeroporto de Argel, Zidane afirmou que "a visita vem confirmar a significação da arabidade e do nacionalismo que nos ensinou a revolução argelina".
Ele insistiu na importância das relações entre os dois países baseados na cooperação fraterna, longe das relações de interesse.
As relações entre os dois países conheceram divergências após a destituição do regime de Kadafi, no ano passado.
Mas, a visita do presidente do antigo Conselho Nacional de Transição (CNT), Moustapha Abdle Jalil, recebido na Argélia em abril passado como um chefe de Estado, contribuiu para o descongelamento destas relações e abriu a porta dum diálogo franco para tornar mais fluentes as relações entre Tripoli e Argel após os últimos desenvolvimentos registados na região, nomeadamente com a primavera árabe.
A fuga dos membros da família de Kadafi na Argélia enquanto os ex-rebeldes avançavam para Tripoli provocou o congelamento notado nas relações entre os dois países.
A Argélia controlou rapidamente a situação instando a família do antigo homem forte da Líbia a respeitar as regras de hospitalidade argelina e reconhecendo que Argel não vai tolerar que o seu solo seja utilizado como ponto de partida para desestabilizar a nova Líbia.
As autoridades dos dois países trabalham rudemente para impedir a circulação das armas da Líbia para Argélia e a deslocação dos grupos terroristas através das fronteiras.
A segurança vai ocupar o lugar central das negociações durante a visita de Ali Zidane tendo em conta a situação instável no norte do Mali que partilha fronteira com a Argélia.
As duas partes receam sobretudo que rebeldes se refugiem na Líbia em caso de guerra neste país da África Ocidental.
-0- PANA AD/IN/TBM/SOC/MAR/TON 11dez2012
Esta visita constitui a primeira deslocação do primeiro-ministro líbio ao exterior do país desde a sua ascensão à frente do Governo em novembro passado.
O primeiro-ministro líbio faz-se acompanhar por uma delegação que compreende o ministro da Cooperação Internacional, Mohamed Abdel Aziz, o chefe do Estado Maior-Geral das Forças Armadas, o general Youssouf Al-Manghouch, o chefe dos Serviços de Informações Gerais líbios, Salam Al-Hassi, e outros responsáveis dos Ministérios dos Negócios Estrangeiros e Interior.
O chefe do Governo líbio manteve esta segunda-feira uma sessão de trabalho com o seu homólogo argelino e o seu programa de visita prevê uma audiência com o Presidente da Argélia, Abdel Aziz Bouteflika.
Falando à imprensa à sua chegada ao aeroporto de Argel, Zidane afirmou que "a visita vem confirmar a significação da arabidade e do nacionalismo que nos ensinou a revolução argelina".
Ele insistiu na importância das relações entre os dois países baseados na cooperação fraterna, longe das relações de interesse.
As relações entre os dois países conheceram divergências após a destituição do regime de Kadafi, no ano passado.
Mas, a visita do presidente do antigo Conselho Nacional de Transição (CNT), Moustapha Abdle Jalil, recebido na Argélia em abril passado como um chefe de Estado, contribuiu para o descongelamento destas relações e abriu a porta dum diálogo franco para tornar mais fluentes as relações entre Tripoli e Argel após os últimos desenvolvimentos registados na região, nomeadamente com a primavera árabe.
A fuga dos membros da família de Kadafi na Argélia enquanto os ex-rebeldes avançavam para Tripoli provocou o congelamento notado nas relações entre os dois países.
A Argélia controlou rapidamente a situação instando a família do antigo homem forte da Líbia a respeitar as regras de hospitalidade argelina e reconhecendo que Argel não vai tolerar que o seu solo seja utilizado como ponto de partida para desestabilizar a nova Líbia.
As autoridades dos dois países trabalham rudemente para impedir a circulação das armas da Líbia para Argélia e a deslocação dos grupos terroristas através das fronteiras.
A segurança vai ocupar o lugar central das negociações durante a visita de Ali Zidane tendo em conta a situação instável no norte do Mali que partilha fronteira com a Argélia.
As duas partes receam sobretudo que rebeldes se refugiem na Líbia em caso de guerra neste país da África Ocidental.
-0- PANA AD/IN/TBM/SOC/MAR/TON 11dez2012