PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Primeiro-ministro líbio otimista apesar de complexidade de situação no país
Tripoli, Líbia (PANA) – O primeiro-ministro líbio, Abdallah al-Theni, afirmou que a situação na Líbia era complexa e muito difícil, mas que a vida continuava no país exposto a uma dupla crise política e de segurança.
A capital Tripoli, a maior aglomeração do país, está refém do grupo Fajr Libya, enquanto a situação era difícil em Benghazi, que está doravante sob controlo das milícias islamitas Ansar Asharia e os que ele qualificou de « fora da lei », acrescentou al-Theni numa declaração à cadeia de televisão norte-americana CNN divulgada esta sexta-feira pela imprensa líbia.
« Esta situação não pode continuar », acrescentou o chefe do Governo líbio, precisando que
« resistiremos contra estes grupos com todas as forças e a capital será liberta. Nós tranquilizamos todos os cidadãos na Líbia que o Estado não pode ignorar o que acontece em Tripoli e em Benghazi ».
Tropas da Fajr Libya, uma coligação de grupos armados provenientes de Misrata que tomou o controlo do aeroporto de Tripoli a 23 de agosto último após a retirada dos ex-rebeldes de Zenten, controlam as zonas estratégicas e as instalações governamentais, obrigando o Governo a exilar-se em Tobrouk (Leste) onde está instalado o novo Parlamento.
Em Benghazi, a coligação do Conselho da Choura dos Revolucionários de Benghazi, outra coligação de milícias islamitas, desalojou as unidades do Exército líbio e as tropas do ex-general Khalifa Haftar na maioria dos quartéis e das bases militares na cidade e estão a trabalhar para tomar o controlo do aeroporto.
O novo chefe da Missão de Apoio das Nações Unidas na Líbia (MANUL), Bernardino Leon, inicia atualmente um períplo pela Líbia para se encontrar com os responsáveis e os diferentes protagonistas na Líbia a fim de chegar numa primeira fase a um cessar-fogo e a um diálogo inclusivo que culmine num acordo sobre a resolução definitiva da crise prevalecente neste país.
Face a esta situação, França apelou pela voz do seu ministro da Defesa, Jean-Yves le Drian, para a formação duma aliança internacional para intervir militarmente na Líbia a fim de lutar contra o terrorismo em expansão neste país da África do Norte.
Esta iniciativa foi rejeitada pela maioria da comunidade internacional, nomeadamente pelos pelos países vizinhos da Líbia.
-0- PANA/BY/BEH/FK/TON 12set2014
A capital Tripoli, a maior aglomeração do país, está refém do grupo Fajr Libya, enquanto a situação era difícil em Benghazi, que está doravante sob controlo das milícias islamitas Ansar Asharia e os que ele qualificou de « fora da lei », acrescentou al-Theni numa declaração à cadeia de televisão norte-americana CNN divulgada esta sexta-feira pela imprensa líbia.
« Esta situação não pode continuar », acrescentou o chefe do Governo líbio, precisando que
« resistiremos contra estes grupos com todas as forças e a capital será liberta. Nós tranquilizamos todos os cidadãos na Líbia que o Estado não pode ignorar o que acontece em Tripoli e em Benghazi ».
Tropas da Fajr Libya, uma coligação de grupos armados provenientes de Misrata que tomou o controlo do aeroporto de Tripoli a 23 de agosto último após a retirada dos ex-rebeldes de Zenten, controlam as zonas estratégicas e as instalações governamentais, obrigando o Governo a exilar-se em Tobrouk (Leste) onde está instalado o novo Parlamento.
Em Benghazi, a coligação do Conselho da Choura dos Revolucionários de Benghazi, outra coligação de milícias islamitas, desalojou as unidades do Exército líbio e as tropas do ex-general Khalifa Haftar na maioria dos quartéis e das bases militares na cidade e estão a trabalhar para tomar o controlo do aeroporto.
O novo chefe da Missão de Apoio das Nações Unidas na Líbia (MANUL), Bernardino Leon, inicia atualmente um períplo pela Líbia para se encontrar com os responsáveis e os diferentes protagonistas na Líbia a fim de chegar numa primeira fase a um cessar-fogo e a um diálogo inclusivo que culmine num acordo sobre a resolução definitiva da crise prevalecente neste país.
Face a esta situação, França apelou pela voz do seu ministro da Defesa, Jean-Yves le Drian, para a formação duma aliança internacional para intervir militarmente na Líbia a fim de lutar contra o terrorismo em expansão neste país da África do Norte.
Esta iniciativa foi rejeitada pela maioria da comunidade internacional, nomeadamente pelos pelos países vizinhos da Líbia.
-0- PANA/BY/BEH/FK/TON 12set2014