PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Primeiro-ministro líbio apresenta demissão por razões de segurança
Tripoli, Líbia (PANA) - O primeiro-ministro líbio, Abdallah al-Theni, apresentou domingo a sua demissão "por razões de segurança" seis dias depois de ter sido encarregado pelo Congresso Geral Nacional (CGN, Parlamento) de formar um novo Governo.
Numa carta endereçada ao CGN, al-Theni explica a sua demissão pela necessidade de preservar os interesses do país e evitar que os partidos políticos entrem em confrontos dos quais "ninguém vai sair vencedor".
Ele invocou igualmente os ataques contra a sua família e a agressão que sofreu sábado na sua casa, nomeadamente tiroteios que "aterrorizaram pessoas pacatas e prejudicaram a sua vida".
Al-Theni manifestou o seu desejo de continuar no Governo para despachar os assuntos correntes até à nomeação dum novo primeiro-ministro.
O primeiro-ministro líbio interino, Abdallah al-Theni, foi confirmado terça-feira pelo CNG, que o encarregou de formar um novo Governo.
O CNG votou a 25 de março para a prorrogação por duas semanas suplementares do Governo provisório, por falta de consenso em redor do novo primeiro-ministro para substituir Abdallah al-Theni.
A 10 de março, o CNG votou uma moção de censura contra o primeiro-ministro Ali Zeidan e designou o ministro da Defesa, Abdallah al-Theni, para assegurar o interino durante duas semanas, esperando nomear um novo primeiro-ministro.
As divergências entre as duas principais forças políticas do país, os liberais sob a liderança da Aliança das Forças Nacionais (AFN) e os islamitas do Partido para a Justiça e Construção (PJC), o braço político da Irmandade Muçulmana na Líbia, impedem até agora qualquer consenso político no seio do Congresso.
A insegurança associada aos fatores tribais e regionais bem como a influência crescente das milícias acusadas de provocar o caos de segurança no país tornam o clima politico ainda mais deletério e acentuam a tensão na cena política.
Todos estes fatores conjugados comprometem o calendário da transição, atrasando assim a instauração de instituições perenes suscetíveis de estabilizar o país.
-0- PANA BY/TBM/MAR/IZ 13abril2014
Numa carta endereçada ao CGN, al-Theni explica a sua demissão pela necessidade de preservar os interesses do país e evitar que os partidos políticos entrem em confrontos dos quais "ninguém vai sair vencedor".
Ele invocou igualmente os ataques contra a sua família e a agressão que sofreu sábado na sua casa, nomeadamente tiroteios que "aterrorizaram pessoas pacatas e prejudicaram a sua vida".
Al-Theni manifestou o seu desejo de continuar no Governo para despachar os assuntos correntes até à nomeação dum novo primeiro-ministro.
O primeiro-ministro líbio interino, Abdallah al-Theni, foi confirmado terça-feira pelo CNG, que o encarregou de formar um novo Governo.
O CNG votou a 25 de março para a prorrogação por duas semanas suplementares do Governo provisório, por falta de consenso em redor do novo primeiro-ministro para substituir Abdallah al-Theni.
A 10 de março, o CNG votou uma moção de censura contra o primeiro-ministro Ali Zeidan e designou o ministro da Defesa, Abdallah al-Theni, para assegurar o interino durante duas semanas, esperando nomear um novo primeiro-ministro.
As divergências entre as duas principais forças políticas do país, os liberais sob a liderança da Aliança das Forças Nacionais (AFN) e os islamitas do Partido para a Justiça e Construção (PJC), o braço político da Irmandade Muçulmana na Líbia, impedem até agora qualquer consenso político no seio do Congresso.
A insegurança associada aos fatores tribais e regionais bem como a influência crescente das milícias acusadas de provocar o caos de segurança no país tornam o clima politico ainda mais deletério e acentuam a tensão na cena política.
Todos estes fatores conjugados comprometem o calendário da transição, atrasando assim a instauração de instituições perenes suscetíveis de estabilizar o país.
-0- PANA BY/TBM/MAR/IZ 13abril2014