PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Primeiro-ministro líbio ameaça expulsar empresas turcas
Tripoli, Líbia (PANA) - O chefe do Governo interino líbio, Abdallah Al-Theni, ameaçou tomar medidas que incluem a cessação das atividades das empresas turcas na sequência da intervenção turca nos assuntos da Líbia.
"A intervenção turca influi negativamente na segurança e na estabilidade da Líbia e a posição do Presidente, Recep Tayyipe Erdogan, é clara", afirmou Al-Theni numa declaração publicada esta quarta-feira por jornais líbios.
"As ingerências do Qatar e do Sudão nos assuntos internos da Líbia tornaram-se coisas do passado", precisou Al-Theni.
"Nós deveremos tomar medidas contra este país e finalmente a Turquia é a perdedora porque a Líbia poderá negociar com qualquer país, as empresas turcas começaram a perder os seus investimentos na Líbia", disse.
Al-Theni sublinhou, por outro lado, que os raides aéreos lançados pelas forças egípcias contra as posições da organização terrorista Daech (Estado Islâmico) no território líbio foram efetuados com o conhecimento e em plena coordenação com o Governo, afirmando que o que é dito a propósito de « violação da soberania líbia é incorreto ».
Ele acrescentou que "estes ataques aéreos continuarão até que estes grupos sejam eliminados".
O primeiro-ministro líbio afirmou que « qualquer líbio livre e honorável aceitará raides aéreos com boa vontade”, sublinhando que vastas zonas na Líbia albergam grupos terroristas.
Ele disse ser difícil lutar contra os extremistas ao utilizar tropas terrestres no terreno, pois eles estão desdobrados no interior das grutas, precisando que raides cujos alvos são pré-definidos terão um efeito positivo sobre a eliminação destes grupos.
Al-Theni realçou que a organização Daech estava prestes a controlar a Líbia, acusando a comunidade internacional, que fornece apoio ao Iraque e à Síria para combater o terrorismo, de deixa estes grupos agir na Líbia ao semear a desordem.
Ele criticou o Comité de Sanções Internacionais do Conselho de Segurança das Nações Unidas, acusando-o de impedir o armamento e o equipamento do Exército líbio.
O primeiro-ministro líbio desvendou os pormenores da sua última reunião com o comandante da operação « Karama » (Dignidade), o general Khalifa Haftar, declarando que a reunião pôs termo às divergências e abriu uma nova página entre eles.
-0- PANA BY/IS/IBA/FK/TON 18fev2015
"A intervenção turca influi negativamente na segurança e na estabilidade da Líbia e a posição do Presidente, Recep Tayyipe Erdogan, é clara", afirmou Al-Theni numa declaração publicada esta quarta-feira por jornais líbios.
"As ingerências do Qatar e do Sudão nos assuntos internos da Líbia tornaram-se coisas do passado", precisou Al-Theni.
"Nós deveremos tomar medidas contra este país e finalmente a Turquia é a perdedora porque a Líbia poderá negociar com qualquer país, as empresas turcas começaram a perder os seus investimentos na Líbia", disse.
Al-Theni sublinhou, por outro lado, que os raides aéreos lançados pelas forças egípcias contra as posições da organização terrorista Daech (Estado Islâmico) no território líbio foram efetuados com o conhecimento e em plena coordenação com o Governo, afirmando que o que é dito a propósito de « violação da soberania líbia é incorreto ».
Ele acrescentou que "estes ataques aéreos continuarão até que estes grupos sejam eliminados".
O primeiro-ministro líbio afirmou que « qualquer líbio livre e honorável aceitará raides aéreos com boa vontade”, sublinhando que vastas zonas na Líbia albergam grupos terroristas.
Ele disse ser difícil lutar contra os extremistas ao utilizar tropas terrestres no terreno, pois eles estão desdobrados no interior das grutas, precisando que raides cujos alvos são pré-definidos terão um efeito positivo sobre a eliminação destes grupos.
Al-Theni realçou que a organização Daech estava prestes a controlar a Líbia, acusando a comunidade internacional, que fornece apoio ao Iraque e à Síria para combater o terrorismo, de deixa estes grupos agir na Líbia ao semear a desordem.
Ele criticou o Comité de Sanções Internacionais do Conselho de Segurança das Nações Unidas, acusando-o de impedir o armamento e o equipamento do Exército líbio.
O primeiro-ministro líbio desvendou os pormenores da sua última reunião com o comandante da operação « Karama » (Dignidade), o general Khalifa Haftar, declarando que a reunião pôs termo às divergências e abriu uma nova página entre eles.
-0- PANA BY/IS/IBA/FK/TON 18fev2015