PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Primeiro-ministro italiano visita Tunísia e Argélia
Túnis, Tunísia (PANA) - O primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, deve efetuar, nos próximos dias, visitas à Tunísia e à Argélia, anunciaram terça-feira fontes mediáticas italianas.
Segundo o diário italiano II Messaggero, estas visitas enquadram-se nos preparativos da conferência de Palermo, na Sicília, sobre a Líbia prevista para 12 e 13 de novembro próximo.
O mesmo jornal revela que a posição da Argélia se tornou mais próxima da de Itália que da de França relativamente à impossibilidade de organizar eleições legislativas e presidenciais na Líbia, a 10 de dezembro de 2018, como decidido na conferência de Paris de maio passado.
Divergências entre Paris e Roma sobre a solução da crise líbia tornaram-se mais profundas nos últimos meses.
França insiste na organização de eleições legislativas e presidenciais em dezembro, em conformidade com o Acordo de Paris assinado pelas partes líbias, enquanto Itália, em contrapartida, defende a conclusão do processo de reconciliação global na Líbia e a realização da estabilidade antes de organizar eleições.
O vice-primeiro-ministro e ministro do Interior italiano, Matteo Salvini acusou França, numa declaração divulgada pela televisão do Estado italiano, em agosto passado, de "egoismo" e o Governo de "colonialismo" na sua vontade de organizar eleições na Líbia no fim do ano.
-0- PANA YY/IN/JSG/MAR/IZ 30out2018
Segundo o diário italiano II Messaggero, estas visitas enquadram-se nos preparativos da conferência de Palermo, na Sicília, sobre a Líbia prevista para 12 e 13 de novembro próximo.
O mesmo jornal revela que a posição da Argélia se tornou mais próxima da de Itália que da de França relativamente à impossibilidade de organizar eleições legislativas e presidenciais na Líbia, a 10 de dezembro de 2018, como decidido na conferência de Paris de maio passado.
Divergências entre Paris e Roma sobre a solução da crise líbia tornaram-se mais profundas nos últimos meses.
França insiste na organização de eleições legislativas e presidenciais em dezembro, em conformidade com o Acordo de Paris assinado pelas partes líbias, enquanto Itália, em contrapartida, defende a conclusão do processo de reconciliação global na Líbia e a realização da estabilidade antes de organizar eleições.
O vice-primeiro-ministro e ministro do Interior italiano, Matteo Salvini acusou França, numa declaração divulgada pela televisão do Estado italiano, em agosto passado, de "egoismo" e o Governo de "colonialismo" na sua vontade de organizar eleições na Líbia no fim do ano.
-0- PANA YY/IN/JSG/MAR/IZ 30out2018