PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Primeiro-ministro de Cabo Verde adia visita à Guiné-Bissau
Praia, Cabo Verde (PANA) - A visita oficial que o primeiro-ministro de Cabo Verde deveria iniciar esta terça-feira, 02, à Guiné-Bissau foi adiada para uma data a confirmar em breve, por "razões de agenda” do chefe do Governo cabo-verdiano, José Maria Neves, apurou a PANA, na cidade da Praia, de fonte oficial.
Anunciada a 10 de maio último pelo próprio José Maria Neves, a visita devia coincidir com o reinício das ligações aéreas diretas entre os dois países, suspensas desde o golpe de Estado de abril de 2012 na Guiné-Bissau.
Na sua edição online desta terça-feira, o jornal cabo-verdiano “A Semana” indica que a notícia do adiamento desta visita, que devia selar o retomar das relações políticas e de cooperação a vários níveis entre os dois países, causou alguma “deceção” na Guiné-Bissau, tendo em conta que ela foi programada com vários meses de antecedência.
“Especula-se entretanto que tudo tem a ver com o facto de a Presidência da República reivindicar para si esta primeira visita oficial do Estado de Cabo Verde à Bissau, ou seja, o chefe de Estado Jorge Carlos Fonseca quer ir primeiro, José Maria Neves vai depois”, escreve o periódico.
Conforme recorda a fonte, José Maria Neves devia chefiar uma importante delegação político-empresarial cabo-verdiana, pelo que o adiamento da visita oficial “cai que nem um balde de água fria nas autoridades de Bissau que há muito vêm apostando em Cabo Verde como eixo privilegiado da sua cooperação".
O jornal recorda, a propósito, que só o primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Domingos Simões Pereira, já esteve por duas vezes em Cabo Verde, uma delas em visita oficial.
Isto sem contar a presença do presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP, Parlamento) da Guiné-Bissau e das delegações dos mais variados níveis, “numa roda-viva de contactos só vista nos primeiros anos da independência”, recorda ainda o jornal.
Entretanto, a transportadora aérea cabo-verdiana (TACV) mantém o voo inaugural entre Praia e Bissau e que marca a retomada das relações económicas e políticas entre os dois países.
-0- PANA CS/IZ 02jun2015
Anunciada a 10 de maio último pelo próprio José Maria Neves, a visita devia coincidir com o reinício das ligações aéreas diretas entre os dois países, suspensas desde o golpe de Estado de abril de 2012 na Guiné-Bissau.
Na sua edição online desta terça-feira, o jornal cabo-verdiano “A Semana” indica que a notícia do adiamento desta visita, que devia selar o retomar das relações políticas e de cooperação a vários níveis entre os dois países, causou alguma “deceção” na Guiné-Bissau, tendo em conta que ela foi programada com vários meses de antecedência.
“Especula-se entretanto que tudo tem a ver com o facto de a Presidência da República reivindicar para si esta primeira visita oficial do Estado de Cabo Verde à Bissau, ou seja, o chefe de Estado Jorge Carlos Fonseca quer ir primeiro, José Maria Neves vai depois”, escreve o periódico.
Conforme recorda a fonte, José Maria Neves devia chefiar uma importante delegação político-empresarial cabo-verdiana, pelo que o adiamento da visita oficial “cai que nem um balde de água fria nas autoridades de Bissau que há muito vêm apostando em Cabo Verde como eixo privilegiado da sua cooperação".
O jornal recorda, a propósito, que só o primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Domingos Simões Pereira, já esteve por duas vezes em Cabo Verde, uma delas em visita oficial.
Isto sem contar a presença do presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP, Parlamento) da Guiné-Bissau e das delegações dos mais variados níveis, “numa roda-viva de contactos só vista nos primeiros anos da independência”, recorda ainda o jornal.
Entretanto, a transportadora aérea cabo-verdiana (TACV) mantém o voo inaugural entre Praia e Bissau e que marca a retomada das relações económicas e políticas entre os dois países.
-0- PANA CS/IZ 02jun2015