PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Primeiro-ministro da Guiné-Bissau defende diálogo com militares
Bissau- Guiné-Bissau (PANA) -- O primeiro-ministro bissau-guineense, Carlos Gomes Júnior, afirmou quinta-feira que o seu Governo iria continuar o diálogo com os militares e "demonstrar abertura" para restaurar a paz e a estabilidade no país, depois dos assassinatos do Presidente João Bernardo "Nino" Vieira e do chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, o general Batista Tagme Na Wai.
O chefe do Estado-Maior das Forças Armadas bissau-guineense foi morto domingo passado na explosão duma bomba contra o Quartel General do Exército, enquanto o Presidente Nino Vieira foi assassinado na sua residência segunda-feira por um grupo de militares próximos do general Tagme Na Wai.
Os oficiais do Exército respeitaram a ordem constitucional permitindo ao presidente da Assembleia Nacional, Raimundo Pereira, ser investido quarta-feira para o posto de Presidente da República interino até a organização de eleições presidenciais antecipadas num prazo de 60 dias.
"Vamos melhorar as condições dos militares nos quartéis e instaurar o programa de reforma do sector da segurança e da defesa", prosseguiu o primeiro-ministro no termo duma audiência com o novo chefe de Estado, Raimundo Pereira.
Relativamente à organização das próximas eleições, disse que apoios financeiros foram prometidos pelas delegações da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e de Angola, que foram recebidas nos últimos em Bissau.
"Aproveito esta ocasião para exortar as populações a manter a calma e a serenidade, porque pouco a pouco a situação está a normalizar-se", declarou o chefe do Governo bissau-guineese.
O Governo criou uma comissão dirigida pelo Procurador-Geral da República para levar bem a cabo inquéritos e apurar as responsabilidades nos assassinatos do Presidente Nino Vieira e do general Batista Tagme Na Wai.
"Tudo se passa sob o selo do segredo da justiça e precisamos de tempo.
A comunidade internacional está a ajudar a Guiné-Bissau na realização dos inquéritos e para que os autores dos actos sejam identificados com transparência", sublinhou o primeiro-ministro bissau-guineense.
O chefe do Estado-Maior das Forças Armadas bissau-guineense foi morto domingo passado na explosão duma bomba contra o Quartel General do Exército, enquanto o Presidente Nino Vieira foi assassinado na sua residência segunda-feira por um grupo de militares próximos do general Tagme Na Wai.
Os oficiais do Exército respeitaram a ordem constitucional permitindo ao presidente da Assembleia Nacional, Raimundo Pereira, ser investido quarta-feira para o posto de Presidente da República interino até a organização de eleições presidenciais antecipadas num prazo de 60 dias.
"Vamos melhorar as condições dos militares nos quartéis e instaurar o programa de reforma do sector da segurança e da defesa", prosseguiu o primeiro-ministro no termo duma audiência com o novo chefe de Estado, Raimundo Pereira.
Relativamente à organização das próximas eleições, disse que apoios financeiros foram prometidos pelas delegações da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e de Angola, que foram recebidas nos últimos em Bissau.
"Aproveito esta ocasião para exortar as populações a manter a calma e a serenidade, porque pouco a pouco a situação está a normalizar-se", declarou o chefe do Governo bissau-guineese.
O Governo criou uma comissão dirigida pelo Procurador-Geral da República para levar bem a cabo inquéritos e apurar as responsabilidades nos assassinatos do Presidente Nino Vieira e do general Batista Tagme Na Wai.
"Tudo se passa sob o selo do segredo da justiça e precisamos de tempo.
A comunidade internacional está a ajudar a Guiné-Bissau na realização dos inquéritos e para que os autores dos actos sejam identificados com transparência", sublinhou o primeiro-ministro bissau-guineense.