Agência Panafricana de Notícias

Primeiro-ministro cabo-verdiano orgulha-se de progresso no setor de educação em Cabo Verde

Praia, Cabo Verde (PANA) – Em 39 anos como país independente, Cabo Verde deu “um salto de gigante” nos domínios da educação, da formação profissional e do ensino superior, afirmou segunda-feira última o primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves.

O primeiro-ministro cabo-verdiano fez estes pronunciamentos quando inaugurava uma feira intitulada “I Feira da Educação e Desportos decorrido de segunda a quarta-feira última na cidade da Praia.

Na ocasião, José Maria Neves declarou-se “orgulhoso” do trabalho dos professores e do sistema educativo cabo-verdiano.

Salientou que os dados apresentados na semana passada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) demonstram o “crescimento extraordinário” no setor da educação.

“Os dados do INE mostram que 87 por cento da população está alfabetizada e que, no intervalo entre 15 e 34 anos, quase 100 porcento da população está alfabetizada, o que é um ganho a todos os títulos muito grande no setor da educação”, regozijou-se.

De acordo com os dados divulgados pelo INE, em Cabo Verde somente cerca de nove porcento da população de quatro anos de idade ou mais nunca frequentou um estabelecimento escolar.

O número médio de anos de estudos da população de quatro anos ou mais é de 7,4, dos quais 7,5 entre as mulheres e 7,3 entre os homens, indica o INE.

Ressaltou ainda que, entre a população de 15-24 anos de idade, este número é de 9,3 e de 9,0 no grupo etário 25-34 anos, com as mulheres nesses grupos etários a apresentarem cerca de 1 ano de estudos a mais do que os homens.

Apesar desses dados que demonstram a evolução positiva do setor da educação, o chefe do Governo cabo-verdiano recomendou, em relação às perspetivas do setor, a melhoria da qualidade do ensino e o incremento da formação dos professores.

E, neste caso particular, ele destacou a introdução das tecnologias informacionais no sistema educativo através do programa ‘mundu novu’ (mundo novo).

Para José Maria Neves, outro grande desafio passa pela introdução do ensino obrigatório, atualmente de 8 para 12 anos. Trata-se, segundo ele, de uma questão que a está ser analisada e que poderá ser realidade nos próximos anos.

O primeiro-ministro cabo-verdiano aponta também como uma das prioridades o desenvolvimento do ensino à distância com o suporte das tecnologias informacionais, de modo a levar a educação “a todos os cantos do país”.

“Pude ver aqui os “stands” (pavilhões) onde estão expostos documentos sobre a educação para as pessoas com necessidades educativas especiais e devo dizer que estou efetivamente muito orgulhoso do trabalho dos professores e do sistema educativo cabo-verdiano”, disse José Maria Neves, salientando que “vale a pena homenagear os professores agora que comemoram o seu dia, no dia 23 de abril”.

Prometeu que as principais reivindicações dos docentes cabo-verdianos vão ser contempladas no novo Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para quadros especiais, em curso de elaboração.

Perante a ameaça de uma greve geral, marcada para os dias 29 e 30 do mês em curso pela Confederação Cabo-verdiana dos Sindicatos Livres (CCSL), José Maria Neves considerou que não existem razões para o efeito, uma vez que, frisou, o Governo e os parceiros sociais chegaram recentemente a um acordo para a criação de grupos de trabalho destinados a analisar a satisfação das principais reivindicações dos trabalhadores cabo-verdianos.

Neste sentido, ele sublinhou a necessidade de se manter um ambiente de diálogo tendo em vista a obtenção dos consensos necessários.

A feira decorreu na pracinha da Escola Grande, no Platô, sob o lema “O professor e o percurso da Educação em Cabo Verde” e a sua realização enquadra-se no âmbito da comemoração do Mês de Abril, “o mês do Professor”.

Nos vários pavilhões montados no centro histórico da capital cabo-verdiana estavam expostos materiais escolares desde antes da independência nacional (Praia, Cabo Verde (PANA) – Em 39 anos como país independente, Cabo Verde deu “um salto de gigante” nos domínios da educação, da formação profissional e do ensino superior, afirmou segunda-feira última o primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves.

O primeiro-ministro cabo-verdiano fez estes pronunciamentos quando inaugurava uma feira intitulada “I Feira da Educação e Desportos decorrido de segunda a quarta-feira última na cidade da Praia.

Na ocasião, José Maria Neves declarou-se “orgulhoso” do trabalho dos professores e do sistema educativo cabo-verdiano.

Salientou que os dados apresentados na semana passada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) demonstram o “crescimento extraordinário” no setor da educação.

“Os dados do INE mostram que 87 por cento da população está alfabetizada e que, no intervalo entre 15 e 34 anos, quase 100 porcento da população está alfabetizada, o que é um ganho a todos os títulos muito grande no setor da educação”, regozijou-se.

De acordo com os dados divulgados pelo INE, em Cabo Verde somente cerca de nove porcento da população de quatro anos de idade ou mais nunca frequentou um estabelecimento escolar.

O número médio de anos de estudos da população de quatro anos ou mais é de 7,4, dos quais 7,5 entre as mulheres e 7,3 entre os homens, indica o INE.

Ressaltou ainda que, entre a população de 15-24 anos de idade, este número é de 9,3 e de 9,0 no grupo etário 25-34 anos, com as mulheres nesses grupos etários a apresentarem cerca de 1 ano de estudos a mais do que os homens.

Apesar desses dados que demonstram a evolução positiva do setor da educação, o chefe do Governo cabo-verdiano recomendou, em relação às perspetivas do setor, a melhoria da qualidade do ensino e o incremento da formação dos professores.

E, neste caso particular, ele destacou a introdução das tecnologias informacionais no sistema educativo através do programa ‘mundu novu’ (mundo novo).

Para José Maria Neves, outro grande desafio passa pela introdução do ensino obrigatório, atualmente de 8 para 12 anos. Trata-se, segundo ele, de uma questão que a está ser analisada e que poderá ser realidade nos próximos anos.

O primeiro-ministro cabo-verdiano aponta também como uma das prioridades o desenvolvimento do ensino à distância com o suporte das tecnologias informacionais, de modo a levar a educação “a todos os cantos do país”.

“Pude ver aqui os “stands” (pavilhões) onde estão expostos documentos sobre a educação para as pessoas com necessidades educativas especiais e devo dizer que estou efetivamente muito orgulhoso do trabalho dos professores e do sistema educativo cabo-verdiano”, disse José Maria Neves, salientando que “vale a pena homenagear os professores agora que comemoram o seu dia, no dia 23 de abril”.

Prometeu que as principais reivindicações dos docentes cabo-verdianos vão ser contempladas no novo Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para quadros especiais, em curso de elaboração.

Perante a ameaça de uma greve geral, marcada para os dias 29 e 30 do mês em curso pela Confederação Cabo-verdiana dos Sindicatos Livres (CCSL), José Maria Neves considerou que não existem razões para o efeito, uma vez que, frisou, o Governo e os parceiros sociais chegaram recentemente a um acordo para a criação de grupos de trabalho destinados a analisar a satisfação das principais reivindicações dos trabalhadores cabo-verdianos.

Neste sentido, ele sublinhou a necessidade de se manter um ambiente de diálogo tendo em vista a obtenção dos consensos necessários.

A feira decorreu na pracinha da Escola Grande, no Platô, sob o lema “O professor e o percurso da Educação em Cabo Verde” e a sua realização enquadra-se no âmbito da comemoração do Mês de Abril, “o mês do Professor”.

Nos vários pavilhões montados no centro histórico da capital cabo-verdiana estavam expostos materiais escolares desde antes da independência nacional (5 de julho de 1975), entre os quais livros, cadeiras usadas na época e equipamentos recentes.

A feira ofereceu também aos visitantes informações e demonstrações de experiências científicas, para além da apresentação de um pavilhão com um quadro interativo.

O certame incluiu ainda a realização de palestras, jogos e sessões de orientação vocacional, um ateliê de pintura, entre outras atividades educativas, lúdico-recreativas e culturais.


-0- PANA CS/DD 24abr2014