PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Primeiro-ministro cabo-verdiano aponta emprego, rendimento, segurança como suas prioridades
Praia, Cabo Verde (PANA) - O novo primeiro-ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva, definiu o emprego, o rendimento, a segurança e o desenvolvimento das ilhas como as grandes prioridades do seu Governo nos próximos cinco anos, apurou a PANA na capital cabo-verdiana.
No seu discurso de empossamento, sexta-feia última na cidade da Praia, Ulisses Correia e Silva, afirmou ter um programa de governação “coerente e consistente” com uma visão, objetivos, metas e politicas para fazer crescer a economia, criar empregos, reduzir a pobreza, assegurar a inclusão social e económica e tornar as pessoas mais seguras.
O também líder do Movimento para a Democracia (MpD), partido vencedor, com maioria absoluta, das eleições legislativas de 20 de março último, reafirmou os compromissos assumidos durante a campanha eleitoral, com realce para a promoção da criação de 45 mil empregos em cinco anos.
“É nosso compromisso reduzir de forma significativa a pobreza com uma abordagem diferente”, sublinhou Correia e Silva, esclarecendo que, para isso, tenciona fazer de cada ilha um território atrativo onde se possa viver, visitar e investir com qualidade.
Para isso, avançou que o Governo não vai elaborar e nem financiar programas para gerir a pobreza, mas sim, fazer com que as pessoas saiam da carência através do acesso ao emprego, à produção e ao rendimento, com o objetivo de poderem ser autónomas e auto-suficientes.
O novo primeiro-ministro de Cabo Verde afirmou-se consciente da "difícil situação económica e financeira que o país atravessa" e do "contexto externo particularmente difícil, complexo, incerto e exigente".
Por isso, mostrou-se "determinado e firme" a fazer face aos desafios que a economia globalizada coloca através da "valorização da localização geoestratégica do país" do ponto de vista económico e de segurança".
Reafirmou a aposta na criação de uma economia de turismo e de prestação de serviços internacionais, adiantando que tanto a politica interna como externa serão orientadas para potencializar as especificidades do país.
Ulisses Correia e Silva deixou ainda promessas de lutar para que nenhuma criança e jovem fique fora do sistema de ensino por falta de condições financeiras e pela redução das desigualdades que afetam as mulheres no acesso ao emprego.
Prometeu lutar também pela implementação de uma política de "tolerância zero" à criminalidade nas cidades cabo-verdianas, à morosidade judicial, ao alcoolismo, ao consumo de drogas e à proliferação de armas.
"Estas são algumas áreas de intervenção prioritárias e inadiáveis", prometeu o chefe deste novo elenco governativo, um dos mais pequenos desde a abertura do país ao multipartidarismo, que inclui quatro independentes, três mulheres mas sem secretários de Estado.
Na sua ótica, trata-se de um governo pequeno, produtivo e parceiro, justificando a opção "por este figurino" com a necessidade de existir "uma forte coordenação política, uma boa articulação e uma boa integração das políticas".
Entre as personalidades para ocupar as pastas ministeriais pontuam, além do primeiro-ministro, os vice-presidentes do Movimento para a Democracia (MpD), Olavo Correia (Finanças), Luís Filipe Tavares (Negócios Estrangeiros, Comunidades e Defesa) e Janine Lélis (Justiça e Trabalho).
Fazem ainda parte do governo, o ex-líder parlamentar do MpD, Fernando Elísio Freire (Presidência do Conselho de Ministros, Assuntos Parlamentares e Desporto) e o membro da Comissão Política Nacional e Responsável pela comunicação da campanha eleitoral do MpD, Abraão Vicente, a quem foi atribuída a pasta da Cultura e Indústrias Criativas.
O novo executivo conta ainda com quatro independentes, designadamente um consultor internacional, José Gonçalves, incumbido da Economia e Emprego, uma técnica das Nações Unidas, Maritza Rosabal, encarregue da Educação, Família e Inclusão Social, uma deputada independente pelo MpD na legislatura anterior, Eunice Silva, responsável pelas Infraestruturas de Transportes, Ordenamento do Território e Habitação.
Ao até agora diretor-geral dos Serviços de Informações da República, Paulo Costa Rocha, foi atribuída a Administração Interna, a um médico, Arlindo do Rosário, número dois da lista do MpD na ilha de Santo Antão, foi confiada a Saúde).
A pasta da Agricultura e Ambiente foi entregue ao vereador do ambiente da câmara da Praia, Gilberto Correia Carvalho Silva.
Ulisses Correia e Silva é o quinto primeiro-ministro de Cabo Verde, depois de Pedro Pires (PAICV, 1975-1991), Carlos Veiga (MpD-1991-2000), Gualberto do Rosário (MpD, 2000-2001) e José Maria Neves (PAICV, 2001-2016).
-0- PANA CS/DD 23abril2016
No seu discurso de empossamento, sexta-feia última na cidade da Praia, Ulisses Correia e Silva, afirmou ter um programa de governação “coerente e consistente” com uma visão, objetivos, metas e politicas para fazer crescer a economia, criar empregos, reduzir a pobreza, assegurar a inclusão social e económica e tornar as pessoas mais seguras.
O também líder do Movimento para a Democracia (MpD), partido vencedor, com maioria absoluta, das eleições legislativas de 20 de março último, reafirmou os compromissos assumidos durante a campanha eleitoral, com realce para a promoção da criação de 45 mil empregos em cinco anos.
“É nosso compromisso reduzir de forma significativa a pobreza com uma abordagem diferente”, sublinhou Correia e Silva, esclarecendo que, para isso, tenciona fazer de cada ilha um território atrativo onde se possa viver, visitar e investir com qualidade.
Para isso, avançou que o Governo não vai elaborar e nem financiar programas para gerir a pobreza, mas sim, fazer com que as pessoas saiam da carência através do acesso ao emprego, à produção e ao rendimento, com o objetivo de poderem ser autónomas e auto-suficientes.
O novo primeiro-ministro de Cabo Verde afirmou-se consciente da "difícil situação económica e financeira que o país atravessa" e do "contexto externo particularmente difícil, complexo, incerto e exigente".
Por isso, mostrou-se "determinado e firme" a fazer face aos desafios que a economia globalizada coloca através da "valorização da localização geoestratégica do país" do ponto de vista económico e de segurança".
Reafirmou a aposta na criação de uma economia de turismo e de prestação de serviços internacionais, adiantando que tanto a politica interna como externa serão orientadas para potencializar as especificidades do país.
Ulisses Correia e Silva deixou ainda promessas de lutar para que nenhuma criança e jovem fique fora do sistema de ensino por falta de condições financeiras e pela redução das desigualdades que afetam as mulheres no acesso ao emprego.
Prometeu lutar também pela implementação de uma política de "tolerância zero" à criminalidade nas cidades cabo-verdianas, à morosidade judicial, ao alcoolismo, ao consumo de drogas e à proliferação de armas.
"Estas são algumas áreas de intervenção prioritárias e inadiáveis", prometeu o chefe deste novo elenco governativo, um dos mais pequenos desde a abertura do país ao multipartidarismo, que inclui quatro independentes, três mulheres mas sem secretários de Estado.
Na sua ótica, trata-se de um governo pequeno, produtivo e parceiro, justificando a opção "por este figurino" com a necessidade de existir "uma forte coordenação política, uma boa articulação e uma boa integração das políticas".
Entre as personalidades para ocupar as pastas ministeriais pontuam, além do primeiro-ministro, os vice-presidentes do Movimento para a Democracia (MpD), Olavo Correia (Finanças), Luís Filipe Tavares (Negócios Estrangeiros, Comunidades e Defesa) e Janine Lélis (Justiça e Trabalho).
Fazem ainda parte do governo, o ex-líder parlamentar do MpD, Fernando Elísio Freire (Presidência do Conselho de Ministros, Assuntos Parlamentares e Desporto) e o membro da Comissão Política Nacional e Responsável pela comunicação da campanha eleitoral do MpD, Abraão Vicente, a quem foi atribuída a pasta da Cultura e Indústrias Criativas.
O novo executivo conta ainda com quatro independentes, designadamente um consultor internacional, José Gonçalves, incumbido da Economia e Emprego, uma técnica das Nações Unidas, Maritza Rosabal, encarregue da Educação, Família e Inclusão Social, uma deputada independente pelo MpD na legislatura anterior, Eunice Silva, responsável pelas Infraestruturas de Transportes, Ordenamento do Território e Habitação.
Ao até agora diretor-geral dos Serviços de Informações da República, Paulo Costa Rocha, foi atribuída a Administração Interna, a um médico, Arlindo do Rosário, número dois da lista do MpD na ilha de Santo Antão, foi confiada a Saúde).
A pasta da Agricultura e Ambiente foi entregue ao vereador do ambiente da câmara da Praia, Gilberto Correia Carvalho Silva.
Ulisses Correia e Silva é o quinto primeiro-ministro de Cabo Verde, depois de Pedro Pires (PAICV, 1975-1991), Carlos Veiga (MpD-1991-2000), Gualberto do Rosário (MpD, 2000-2001) e José Maria Neves (PAICV, 2001-2016).
-0- PANA CS/DD 23abril2016