PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Primeiro-ministro cabo-verdiano advoga desenvolvimento para cessar êxodo de Africanos
Praia, Cabo Verde (PANA – O primeiro-ministro de Cabo Verde, José Maria Neves, defendeu que “só com o desenvolvimento sustentável” se pode estancar o êxodo de Africanos para a Europa.
José Maria Neves, que falava à imprensa sábado na Cidade Velha depois de presidir à abertura da conferência sobre “África e Desenvolvimento Sustentável” promovida pela União Internacional Cristã de Gestores e Empresárias (UNIAPAC-África), aponta o tráfico de pessoas de África para a Europa como um dos flagelos que afeta o continente africano.
O chefe do Governo cabo-verdiano, que disse também estar convicto de que
"só com o desenvolvimento sustentável podemos combater a pobreza, as desigualdades sociais e todas as formas de descriminação", defendendo que África necessita de novos dirigentes e lideranças “visionárias”, não só da política mas também da sociedade civil.
Ele disse que os Estados africanos devem ser capazes de promover as liberdades e a democracia, construir uma visão de desenvolvimento sustentável e executar estratégias suscetíveis que possam criar dinâmicas de crescimento económico e igualdade de oportunidades no acesso aos bens essenciais.
No caso de Cabo Verde, José Maria Neves, que vai abandonar o chefia do Governo no próximo ano depois de 15 anos no poder, reconheceu que, apesar dos ganhos que país alcançou nos 40 anos como Estado soberano, emergem novos desafios e que têm a ver com a criação de emprego, a promoção da segurança, a celeridade da justiça, o combate às desigualdades.
Segundo ele, esses desafios só podem ser ultrapassados através de um processo de diálogo social com os parceiros.
Ele considerou o encontro que decorre na Cidade Velha, Património Histórico da Humanidade, de “muito importante”, já que a doutrina social da Igreja Católica transmite ensinamentos que são disponibilizados para todos, não só para os cristãos, mas para todos aqueles que se “preocupam com o bem comum, com interesse geral e com a dignidade da pessoa humana e a criação de condições para que todos vivam com muita dignidade”.
A conferência sobre “África e Denvolvimento Sustentável”, que reúne bispos, arcebispos e representantes associativos de vários países de África, Europa e América Latina, tem na ordem do dia a discussão de temas relacionados com os problemas que mais afetam o continente africano, como a gestão política, económica e questões culturais, religiosas e éticas.
-0- PANA CS/TON 26abril2015
José Maria Neves, que falava à imprensa sábado na Cidade Velha depois de presidir à abertura da conferência sobre “África e Desenvolvimento Sustentável” promovida pela União Internacional Cristã de Gestores e Empresárias (UNIAPAC-África), aponta o tráfico de pessoas de África para a Europa como um dos flagelos que afeta o continente africano.
O chefe do Governo cabo-verdiano, que disse também estar convicto de que
"só com o desenvolvimento sustentável podemos combater a pobreza, as desigualdades sociais e todas as formas de descriminação", defendendo que África necessita de novos dirigentes e lideranças “visionárias”, não só da política mas também da sociedade civil.
Ele disse que os Estados africanos devem ser capazes de promover as liberdades e a democracia, construir uma visão de desenvolvimento sustentável e executar estratégias suscetíveis que possam criar dinâmicas de crescimento económico e igualdade de oportunidades no acesso aos bens essenciais.
No caso de Cabo Verde, José Maria Neves, que vai abandonar o chefia do Governo no próximo ano depois de 15 anos no poder, reconheceu que, apesar dos ganhos que país alcançou nos 40 anos como Estado soberano, emergem novos desafios e que têm a ver com a criação de emprego, a promoção da segurança, a celeridade da justiça, o combate às desigualdades.
Segundo ele, esses desafios só podem ser ultrapassados através de um processo de diálogo social com os parceiros.
Ele considerou o encontro que decorre na Cidade Velha, Património Histórico da Humanidade, de “muito importante”, já que a doutrina social da Igreja Católica transmite ensinamentos que são disponibilizados para todos, não só para os cristãos, mas para todos aqueles que se “preocupam com o bem comum, com interesse geral e com a dignidade da pessoa humana e a criação de condições para que todos vivam com muita dignidade”.
A conferência sobre “África e Denvolvimento Sustentável”, que reúne bispos, arcebispos e representantes associativos de vários países de África, Europa e América Latina, tem na ordem do dia a discussão de temas relacionados com os problemas que mais afetam o continente africano, como a gestão política, económica e questões culturais, religiosas e éticas.
-0- PANA CS/TON 26abril2015