PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Primeira reunião do Conselho consultivo civil egípcio
Cairo, Egito (PANA) – O novo Conselho Consultivo Civil egípcio realizou terça-feira a sua primeira reunião na capital, Cairo, para discutir os princípios que orientarão o processo das eleições presidenciais de junho de 2012, soube a PANA de fonte oficial no Cairo.
A agenda do encontro incluiu também analisar os critérios orientadores da formação do painel encarregue de redigir a primeira Constituição pós-revolução deste país da África do Norte.
Presidido por Mansour Hassan, uma figura cultural respeitada e antigo ministro da Informação,
o Conselho designou segunda-feira o presidente do sindicato dos advogados, Sameh Aashour, e o líder do partido islamita Al-Wasat, Abu Al-Ela Madi, como vice-presidentes.
O jurisconsulto Mohamed Nour Farahat, designado secretário-geral deste órgão de 30 membros criado pelo Conselho Supremo das Forças Armadas Egípcias (CSFA, no poder), para desempenhar essencialmente o papel de seu órgão consultivo, disse terça-feira que o Conselho discutiu igualmente uma proposta de revogação das leis de emergência no país.
Segundo os média locais, Farahat recordou que o Conselho é um simples órgão consultivo, sem nenhuma autoridade sobre o novo Governo do primeiro-ministro Kamal Al-Ganzouri nem sobre o futuro Parlamento a sair das eleições para as Câmaras Alta e Baixa em 2012.
O movimento Irmãos Muçulmanos que, com o seu Partido Liberdade e Justiça (FJP), dominou a primeira fase das eleições para a Câmara Baixa, boicotou o Conselho.
Os Irmãos Muçulmanos não querem nenhuma ingerência na redação da Constituição por pessoas não eleitas, como as escolhidas pelo CSFA no seio do Conselho.
Eles dizem-se frustrados por uma declaração do CSFA de que o FJP não vai exercer o seu direito de formar, com os seus aliados, um Governo no Egito, antes das eleições presidenciais.
O Conselho foi constituído por um decreto assinado quinta-feira última pelo chefe do CSFA, marechal Mohamed Hussein Tantawy.
Um porta-voz do CSFA reafirmou esta semana que a missão do Conselho vai cessar após o período de transição.
-0- PANA MI/VAO/NFB/JSG/CJB/IZ 14dez2011
A agenda do encontro incluiu também analisar os critérios orientadores da formação do painel encarregue de redigir a primeira Constituição pós-revolução deste país da África do Norte.
Presidido por Mansour Hassan, uma figura cultural respeitada e antigo ministro da Informação,
o Conselho designou segunda-feira o presidente do sindicato dos advogados, Sameh Aashour, e o líder do partido islamita Al-Wasat, Abu Al-Ela Madi, como vice-presidentes.
O jurisconsulto Mohamed Nour Farahat, designado secretário-geral deste órgão de 30 membros criado pelo Conselho Supremo das Forças Armadas Egípcias (CSFA, no poder), para desempenhar essencialmente o papel de seu órgão consultivo, disse terça-feira que o Conselho discutiu igualmente uma proposta de revogação das leis de emergência no país.
Segundo os média locais, Farahat recordou que o Conselho é um simples órgão consultivo, sem nenhuma autoridade sobre o novo Governo do primeiro-ministro Kamal Al-Ganzouri nem sobre o futuro Parlamento a sair das eleições para as Câmaras Alta e Baixa em 2012.
O movimento Irmãos Muçulmanos que, com o seu Partido Liberdade e Justiça (FJP), dominou a primeira fase das eleições para a Câmara Baixa, boicotou o Conselho.
Os Irmãos Muçulmanos não querem nenhuma ingerência na redação da Constituição por pessoas não eleitas, como as escolhidas pelo CSFA no seio do Conselho.
Eles dizem-se frustrados por uma declaração do CSFA de que o FJP não vai exercer o seu direito de formar, com os seus aliados, um Governo no Egito, antes das eleições presidenciais.
O Conselho foi constituído por um decreto assinado quinta-feira última pelo chefe do CSFA, marechal Mohamed Hussein Tantawy.
Um porta-voz do CSFA reafirmou esta semana que a missão do Conselho vai cessar após o período de transição.
-0- PANA MI/VAO/NFB/JSG/CJB/IZ 14dez2011