PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Primeira-Dama de Moçambique lança campanha contra cancro
Londres, Reino Unido (PANA) – A Primeira-Dama de Moçambique, Maria da Luz Guebuza, acaba de lançar, em Londres, na Inglaterra, a terceira campanha global de mobilização de recursos para a eliminação do cancro do colo do útero, da mama e da próstata.
Com este lançamento, feito durante um encontro de alto nível sobre o "Vírus de Papiloma Humano (HPV): Investindo Num Futuro Saudável para a Mulher e Rapariga", reafirmou-se o compromisso de se continuar com a advocacia para que nenhuma mulher, criança ou homem morram de cancro por falta de acesso à informação, à prevenção ou ao tratamento.
Discursando na cerimónia realizada quarta-feira na capital britânica, Maria da Luz disse que o empenho nesta luta visa reverter as estatísticas mundiais que indicam haver um número crescente de novos casos de cancro e de mortes por esta doença.
“A nossa ambição é ter um futuro risonho para as crianças, oferecendo-lhes uma variedade de serviços que lhes possibilitem diagnosticar e tratar o cancro, precocemente”, vincou a esposa do chefe de Estado moçambicano.
Em Moçambique, segundo ela, o cancro do colo do útero é o mais frequente em mulheres e é responsável por 31 porcento dos casos registados, seguido do cancro da mama com 10 porcento.
Atualmente, o país conta com 112 unidades sanitárias oferecendo serviços básicos, nomeadamente triagem e tratamento de lesões pré-cancerosas, e cinco unidades com serviços de referência para tratamento de lesões mais avançadas.
Na ocasião, Maria da Luz reiterou a importância do apoio prestado pela GAVI - Alliance a Moçambique e ao continente africano, no geral, por reforçar os programas de imunização, particularmente a introdução de novas vacinas para a infância e, muito recentemente, a vacina do HPV para adolescentes.
A Primeira-Dama falou dos avanços já registados graças a este tipo de intervenções, referindo que, em maio último, Moçambique lançou um projeto-piloto de demosntração da vacina em três distritos, onde serão vacinadas oito mil e 300 raparigas de dez anos de idade.
“A nossa expetativa é, em 2016, alargar a vacinação à escala nacional para abranger meninas da faixa etária dos nove aos 13 anos de idade”, sublinhou.
Esta jornada contra o cancro já compreendeu várias atividades, incluindo em Moçambique, onde, em julho de 2013, se realizou a sétima conferência sobre o cancro do colo do útero, da mama e da próstata.
Foi nesta conferência que se adotou a Declaração de Maputo cujo objetivo foi mobilizar mais esforços para o aumento dos níveis de prevenção, rastreio e tratamento do cancro.
A esta ação seguiram-se três lançamentos de promoção do acesso universal à prevenção até 2020, nomeadamente em Nova Iorque (Estados Unidos, setembro de 2013), em Seul (Coreia do Sul, maio de 2014) e agora em Londres.
-0- PANA AIM/MZ/DT/IZ 06junho2014
Com este lançamento, feito durante um encontro de alto nível sobre o "Vírus de Papiloma Humano (HPV): Investindo Num Futuro Saudável para a Mulher e Rapariga", reafirmou-se o compromisso de se continuar com a advocacia para que nenhuma mulher, criança ou homem morram de cancro por falta de acesso à informação, à prevenção ou ao tratamento.
Discursando na cerimónia realizada quarta-feira na capital britânica, Maria da Luz disse que o empenho nesta luta visa reverter as estatísticas mundiais que indicam haver um número crescente de novos casos de cancro e de mortes por esta doença.
“A nossa ambição é ter um futuro risonho para as crianças, oferecendo-lhes uma variedade de serviços que lhes possibilitem diagnosticar e tratar o cancro, precocemente”, vincou a esposa do chefe de Estado moçambicano.
Em Moçambique, segundo ela, o cancro do colo do útero é o mais frequente em mulheres e é responsável por 31 porcento dos casos registados, seguido do cancro da mama com 10 porcento.
Atualmente, o país conta com 112 unidades sanitárias oferecendo serviços básicos, nomeadamente triagem e tratamento de lesões pré-cancerosas, e cinco unidades com serviços de referência para tratamento de lesões mais avançadas.
Na ocasião, Maria da Luz reiterou a importância do apoio prestado pela GAVI - Alliance a Moçambique e ao continente africano, no geral, por reforçar os programas de imunização, particularmente a introdução de novas vacinas para a infância e, muito recentemente, a vacina do HPV para adolescentes.
A Primeira-Dama falou dos avanços já registados graças a este tipo de intervenções, referindo que, em maio último, Moçambique lançou um projeto-piloto de demosntração da vacina em três distritos, onde serão vacinadas oito mil e 300 raparigas de dez anos de idade.
“A nossa expetativa é, em 2016, alargar a vacinação à escala nacional para abranger meninas da faixa etária dos nove aos 13 anos de idade”, sublinhou.
Esta jornada contra o cancro já compreendeu várias atividades, incluindo em Moçambique, onde, em julho de 2013, se realizou a sétima conferência sobre o cancro do colo do útero, da mama e da próstata.
Foi nesta conferência que se adotou a Declaração de Maputo cujo objetivo foi mobilizar mais esforços para o aumento dos níveis de prevenção, rastreio e tratamento do cancro.
A esta ação seguiram-se três lançamentos de promoção do acesso universal à prevenção até 2020, nomeadamente em Nova Iorque (Estados Unidos, setembro de 2013), em Seul (Coreia do Sul, maio de 2014) e agora em Londres.
-0- PANA AIM/MZ/DT/IZ 06junho2014