PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Prevalência do HIV/Sida em Cabo Verde abaixo de 1%
Praia, Cabo Verde (PANA) - A prevalência do HIV/Sida em Cabo Verde mantém-se “estável” com uma taxa inferior a um porcento, revelou sábado uma fonte sanitária, na Cidade da Praia.
De acordo com o secretário executivo do Comité de Coordenação do Combate à Sida (CCS-Sida), José António dos Reis, as pessoas mais afetadas no arquipélago pertencem aos grupos mais vulneráveis, nomeadamente os usuários de drogas e os profissionais do sexo.
A prevalência nessas duas camadas da população, fixada respetivamente em 3.8 e 5.3, é significativamente superior à média nacional, disse José dos Reis.
O responsável sanitário falava à agência cabo-verdiana de notícias (Inforpress) sobre a situação da epidemia no arquipélago, nas vésperas do Dia Mundial de Luta contra a Sida, 01 de dezembro.
“A faixa etária mais afetada situa-se entre os 24 e os 35 anos com uma prevalência maior em relação aos outros grupos”, indicou, sublinhando que “isso significa que existe uma epidemia de caris concentrado, não generalizado, com maior expressão em alguns grupos”.
Face a esta situação, o CCS-Sida vem focalizando a sua estratégia em ações com maior força a nível desses grupos, sem esquecer das direcionadas à população em geral.
O secretário executivo do CCS-Sida indicou que as ações de luta contra o HIV/Sida em Cabo Verde têm sido dirigidas e divididas em três domínios fundamentais, designadamente as atividades de prevenção, tratamento e apoio psicossocial ao afetados.
As atividades de prevenção estão direcionadas para a sociedade em geral com informações nos meios de comunicação, ações de proximidade baseadas na estratégia de par de educadores para os grupos específicos como usuários de drogas, profissionais do sexo e pessoas portadoras da doença.
As pessoas que recebem tratamento são acompanhadas e seguidas de modo a saber a situação da sua capacidade de resposta.
O apoio psicossocial engloba um conjunto de serviços prestados às pessoas que vivem com o HIV, familiares, grupos com algum risco de vulnerabilidade, nomeadamente crianças que vivem na rua e da rua, órfãos, entre outros.
Com o propósito de os afetados estarem melhor inseridos na sociedade e no mercado de trabalho, o secretário executivo do CCS-Sida recordou que os mesmos beneficiam de prestação social desde o fornecimento de kits escolares, apoio a nível de pagamento das propinas, bolsas de estudo, materiais didáticos, cestas básicas e formação profissional.
José dos Reis destacou também as ações desenvolvidas pelas associações e que, segundo ele, têm tido um impacto “muito positivo” porque “são os próprios portadores a terem ações junto dos seus pares no sentido de os sensibilizar.”
Os dados oficiais sobre a epidemia no arquipélago dão conta de que, de 1987 (ano em que foi registado o primeiro caso) a 2013, foi diagnosticado um total quatro mil e 49 casos de HIV, com 927 óbitos.
Atualmente, 962 doentes encontram-se em tratamento, sendo 411 do sexo masculino e 551 do feminino.
-0- PANA CS/IZ 01dez2013
De acordo com o secretário executivo do Comité de Coordenação do Combate à Sida (CCS-Sida), José António dos Reis, as pessoas mais afetadas no arquipélago pertencem aos grupos mais vulneráveis, nomeadamente os usuários de drogas e os profissionais do sexo.
A prevalência nessas duas camadas da população, fixada respetivamente em 3.8 e 5.3, é significativamente superior à média nacional, disse José dos Reis.
O responsável sanitário falava à agência cabo-verdiana de notícias (Inforpress) sobre a situação da epidemia no arquipélago, nas vésperas do Dia Mundial de Luta contra a Sida, 01 de dezembro.
“A faixa etária mais afetada situa-se entre os 24 e os 35 anos com uma prevalência maior em relação aos outros grupos”, indicou, sublinhando que “isso significa que existe uma epidemia de caris concentrado, não generalizado, com maior expressão em alguns grupos”.
Face a esta situação, o CCS-Sida vem focalizando a sua estratégia em ações com maior força a nível desses grupos, sem esquecer das direcionadas à população em geral.
O secretário executivo do CCS-Sida indicou que as ações de luta contra o HIV/Sida em Cabo Verde têm sido dirigidas e divididas em três domínios fundamentais, designadamente as atividades de prevenção, tratamento e apoio psicossocial ao afetados.
As atividades de prevenção estão direcionadas para a sociedade em geral com informações nos meios de comunicação, ações de proximidade baseadas na estratégia de par de educadores para os grupos específicos como usuários de drogas, profissionais do sexo e pessoas portadoras da doença.
As pessoas que recebem tratamento são acompanhadas e seguidas de modo a saber a situação da sua capacidade de resposta.
O apoio psicossocial engloba um conjunto de serviços prestados às pessoas que vivem com o HIV, familiares, grupos com algum risco de vulnerabilidade, nomeadamente crianças que vivem na rua e da rua, órfãos, entre outros.
Com o propósito de os afetados estarem melhor inseridos na sociedade e no mercado de trabalho, o secretário executivo do CCS-Sida recordou que os mesmos beneficiam de prestação social desde o fornecimento de kits escolares, apoio a nível de pagamento das propinas, bolsas de estudo, materiais didáticos, cestas básicas e formação profissional.
José dos Reis destacou também as ações desenvolvidas pelas associações e que, segundo ele, têm tido um impacto “muito positivo” porque “são os próprios portadores a terem ações junto dos seus pares no sentido de os sensibilizar.”
Os dados oficiais sobre a epidemia no arquipélago dão conta de que, de 1987 (ano em que foi registado o primeiro caso) a 2013, foi diagnosticado um total quatro mil e 49 casos de HIV, com 927 óbitos.
Atualmente, 962 doentes encontram-se em tratamento, sendo 411 do sexo masculino e 551 do feminino.
-0- PANA CS/IZ 01dez2013