PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente ugandês propõe entrada de Moçambique e Malawi nos Grandes Lagos
Luanda, Angola (PANA) - O Presidente ugandês, Yoweri Museveni, propôs quarta-feira a entrada de Moçambique e Malawi na Conferência Internacional da Região dos Grandes Lagos (CIRGL) por estarem "historicamente ligados" à costa oriental e aos Grandes Lagos de África.
Museveni intervinha, na sua qualidade de presidente em exercício cessante da CIRGL, na sessão de abertura da quinta cimeira ordinária dos chefe de Estado e de Governo da Região dos Grandes Lagos que decorre desde a manhã desta quarta-feira na capital angolana, Luanda.
Defendeu a necessidade de uma maior cooperação entre os povos e nações da região, promovendo a paz entre si, o aumento da riqueza e o desenvolvimento, bem como destacou a importância da construção de infraestruturas, como estradas, linhas férreas e o fornecimento de eletricidade, para permitir o crescimento económico.
Depois de uma avaliação das causas dos conflitos persistentes na região, Yoweri Museveni apelou aos líderes políticos para que se abstenham de arrastar os cidadãos para novas guerras e de transformar querelas políticas em militares.
Manifestou-se contra esta "contínua manipulação dos povos para fins inconfessos", e negou que o seu país esteja envolvido no apoio a grupos armados ou rebeliões na região dos Grandes Lagos, como vem sendo acusado por muitos.
Em contrapartida, defendeu mais investimentos na região, sobretudo em infraestruturas, para promover o desenvolvimento regional, e a aposta no combate pelo fim das políticas sectárias e da impunidade para promover a paz.
Segundo ele, as políticas de exclusão de algumas tribos, levadas a cabo por certos líderes como Mobutu no ex-Zaíre e atual República Democrática do Congo (RDC), estão na base da instabilidade na região dos grandes lagos, porque povos há que passaram a ser considerados como expatriados na sua própria terra.
A título de exemplo, citou a situação dos hutus e dos tutsis que, em muitos casos, "foram expulsos das suas terras, acabando por fugir para países vizinhos, onde, naturalmente, reclamavam o direito a um espaço e à vida".
Atualmente, são membros da CIRGL Angola, Burundi, República Centroafricana, Congo, República Democrática do Congo, Quénia, Uganda, Sudão, Sudão do Sul, Tanzânia e Zâmbia.
-0- PANA IZ 15jan2014
Museveni intervinha, na sua qualidade de presidente em exercício cessante da CIRGL, na sessão de abertura da quinta cimeira ordinária dos chefe de Estado e de Governo da Região dos Grandes Lagos que decorre desde a manhã desta quarta-feira na capital angolana, Luanda.
Defendeu a necessidade de uma maior cooperação entre os povos e nações da região, promovendo a paz entre si, o aumento da riqueza e o desenvolvimento, bem como destacou a importância da construção de infraestruturas, como estradas, linhas férreas e o fornecimento de eletricidade, para permitir o crescimento económico.
Depois de uma avaliação das causas dos conflitos persistentes na região, Yoweri Museveni apelou aos líderes políticos para que se abstenham de arrastar os cidadãos para novas guerras e de transformar querelas políticas em militares.
Manifestou-se contra esta "contínua manipulação dos povos para fins inconfessos", e negou que o seu país esteja envolvido no apoio a grupos armados ou rebeliões na região dos Grandes Lagos, como vem sendo acusado por muitos.
Em contrapartida, defendeu mais investimentos na região, sobretudo em infraestruturas, para promover o desenvolvimento regional, e a aposta no combate pelo fim das políticas sectárias e da impunidade para promover a paz.
Segundo ele, as políticas de exclusão de algumas tribos, levadas a cabo por certos líderes como Mobutu no ex-Zaíre e atual República Democrática do Congo (RDC), estão na base da instabilidade na região dos grandes lagos, porque povos há que passaram a ser considerados como expatriados na sua própria terra.
A título de exemplo, citou a situação dos hutus e dos tutsis que, em muitos casos, "foram expulsos das suas terras, acabando por fugir para países vizinhos, onde, naturalmente, reclamavam o direito a um espaço e à vida".
Atualmente, são membros da CIRGL Angola, Burundi, República Centroafricana, Congo, República Democrática do Congo, Quénia, Uganda, Sudão, Sudão do Sul, Tanzânia e Zâmbia.
-0- PANA IZ 15jan2014