PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente tunisino visita França
Túnis, Tunísia (PANA) - O Presidente da República da Tunísia, Béji Caid Essebsi, inicia esta terça-feira uma visita de estado de dois dias a França para discutir com as autoridades francesas vários dossiês, incluindo o apoio de França e da Europa à economia tunisina que faz face, há quatro anos, a uma crise profunda.
A coordenação de segurança para a luta contra o terrorismo na região figura igualmente entre as questões inscritas na agenda da visita de Béji Essebsi, que tenta provar ao mundo que dirige um país democrático, quase único na região do mundo árabe.
O chefe do Estado tunisino, segundo os observadores, tentará também convencer a União Europeia, sobretudo França, país colonizador e principal parceiro da Tunísia, da necessidade de continuar ao lado desta jovem democracia, apoiando-a economica e financeiramente, assim como no domínio da segurança.
Este sentimento foi exprimido por uma fonte da Presidência da República da Tunísia, que desejou guardar o anonimato, que qualificou "a visita de iniciativa excecional que traduz a importante consideração que as autoridades francesas concedem à primeira democracia árabe".
Comentando esta visita, o jornal tunisino "al-Sabah" afirmou, na sua edição de terça-feira, que a Tunísia necessita mais do que aplausos por ter organizado eleições livres e transparentes, mas sim apoio material para sair da sua situação económica, social e financeira complicada.
França é o principal parceiro económico da Tunísia e o seu primeiro fornecedor, garantindo 16,3 porcento da totalidade das suas importações e o seu primeiro comprador com 28,7 porcento das exportações, indica um comunicado do Ministério tunisino dos Negócios Estrangeiros.
Os turistas franceses ocupam o terceiro lugar entre os visitantes da Tunísia, atrás dos Líbios e dos Argelinos, enquanto França acolhe uma importante comunidade tunisina estimada em 667 mil pessoas.
França é também o primeiro investidor na Tunísia onde evoluem mil e 305 empresas francesas, ou seja 40 porcento do conjunto das empresas estrangeiras registadas no país, com um volume de investimento de 2.912 milhões de dinares tunisinos (mil e 495 milhões de dólares americanos).
Segundo as estatísticas, os investimentos franceses na Tunísia criaram, até agora, 126 mil e 827 empregos, enquanto a cooperação entre os dois países nos domínios da educação, do ensino superior e da tecnologia da informação e da comunicação desenvolveram-se muito.
Numerosos peritos e políticos exprimem os seus receios em relação à dependência da Tunísia de França, nomeadamente nos domínios económico, político e cultural.
Forças políticas apelam para uma diversificação das relações da Tunísia, abrindo-se mais ao mundo árabe e às outras potências mundiais.
-0- PANA AD/IN/JSG/MAR/TON 07abril2015
A coordenação de segurança para a luta contra o terrorismo na região figura igualmente entre as questões inscritas na agenda da visita de Béji Essebsi, que tenta provar ao mundo que dirige um país democrático, quase único na região do mundo árabe.
O chefe do Estado tunisino, segundo os observadores, tentará também convencer a União Europeia, sobretudo França, país colonizador e principal parceiro da Tunísia, da necessidade de continuar ao lado desta jovem democracia, apoiando-a economica e financeiramente, assim como no domínio da segurança.
Este sentimento foi exprimido por uma fonte da Presidência da República da Tunísia, que desejou guardar o anonimato, que qualificou "a visita de iniciativa excecional que traduz a importante consideração que as autoridades francesas concedem à primeira democracia árabe".
Comentando esta visita, o jornal tunisino "al-Sabah" afirmou, na sua edição de terça-feira, que a Tunísia necessita mais do que aplausos por ter organizado eleições livres e transparentes, mas sim apoio material para sair da sua situação económica, social e financeira complicada.
França é o principal parceiro económico da Tunísia e o seu primeiro fornecedor, garantindo 16,3 porcento da totalidade das suas importações e o seu primeiro comprador com 28,7 porcento das exportações, indica um comunicado do Ministério tunisino dos Negócios Estrangeiros.
Os turistas franceses ocupam o terceiro lugar entre os visitantes da Tunísia, atrás dos Líbios e dos Argelinos, enquanto França acolhe uma importante comunidade tunisina estimada em 667 mil pessoas.
França é também o primeiro investidor na Tunísia onde evoluem mil e 305 empresas francesas, ou seja 40 porcento do conjunto das empresas estrangeiras registadas no país, com um volume de investimento de 2.912 milhões de dinares tunisinos (mil e 495 milhões de dólares americanos).
Segundo as estatísticas, os investimentos franceses na Tunísia criaram, até agora, 126 mil e 827 empregos, enquanto a cooperação entre os dois países nos domínios da educação, do ensino superior e da tecnologia da informação e da comunicação desenvolveram-se muito.
Numerosos peritos e políticos exprimem os seus receios em relação à dependência da Tunísia de França, nomeadamente nos domínios económico, político e cultural.
Forças políticas apelam para uma diversificação das relações da Tunísia, abrindo-se mais ao mundo árabe e às outras potências mundiais.
-0- PANA AD/IN/JSG/MAR/TON 07abril2015
