PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente tunisino otimista quanto à solução para crise na Tunísia
Túnis, Tunísia (PANA) - O Presidente tunisino, Béji Caid Essebsi, disse-se convencido de que a Tunísia vai ultrapassar a crise que atravessa há vários dias com confrontos provocados por um movimento de protesto social fomentado pelo desemprego e pela marginalização das regiões pobres.
"Gostaria de garantir ao povo tunisino que os responsáveis que velam pela sua segurança cumprem o seu dever como se deve e que, graças a Deus, vamos sair desta situação difícil", declarou o Presidente Essebsi numa mensagem televisiva, a primeira desde o início da crise, que se propagou para várias regiões do país.
Falando com cerca de 700 mil desempregados, incluindo cerca de 250 diplomados do ensino superior, Essebsi disse comprender as suas motivações.
"Não se pode falar de dignidade sem emprego. Não pode pedir aos que têm fome e vivem na pobreza para pacientarem ainda", admitiu.
Essebsi apressou o Governo para elaborar um programa com vista a reduzir a acuidade do problema (do desemprego), tendo em conta os meios (limitados) do Estado.
"Mas estou certo de que encontraremos os meios de financiar um tal programa", garantiu o estadista tunisino.
O Presidente tunisino aproveitou a oportunidade para tranquilizar estrangeiros.
"Desejo assegurar aos nossos parceiros no estrangeiro que a Tunísia está bem, que vai continuar o seu processo democrático e que vai continuar a honrar os seus engajamentos financeiros e outros", garantiu.
O chefe de Estado tunisino denunciou, no mesmo contexto, o que chamou de "partes maliciosas" que se dedicam, segundo ele, deitar lenhas no fogo.
"Conhecemó-los e conhecemos as suas cores partidárias", disse Essebsi sem os citar.
Ele advertiu igualmente da ameaça representada por Daech (Estado Islâmico) a partir da Líbia.
"O que é uma novidade é que, estando já o Daech presente na Líbia e nas nossas fronteiras, acho que o momento é oportuno para agirmos na Tunísia", preveniu sem mais detalhes.
Sexta-feira última, o Ministério da Defesa revelou uma troca de tiros entre "contrabandistas" tunisinos e líbios em Ben Guerdane, cidade do sul tunisino, fronteiriça da Líbia, e que "um contrabandista" tunisino foi morto e que um outro ferido foi evacuado para um hospital da região.
Na véspera, as autoridades tunisinas anunciaram ter intercetado quatro veículos com homens armados a bordo vindos da Líbia.
-0- PANA BB/TBM/SOC/MAR/DD 23jan2016
"Gostaria de garantir ao povo tunisino que os responsáveis que velam pela sua segurança cumprem o seu dever como se deve e que, graças a Deus, vamos sair desta situação difícil", declarou o Presidente Essebsi numa mensagem televisiva, a primeira desde o início da crise, que se propagou para várias regiões do país.
Falando com cerca de 700 mil desempregados, incluindo cerca de 250 diplomados do ensino superior, Essebsi disse comprender as suas motivações.
"Não se pode falar de dignidade sem emprego. Não pode pedir aos que têm fome e vivem na pobreza para pacientarem ainda", admitiu.
Essebsi apressou o Governo para elaborar um programa com vista a reduzir a acuidade do problema (do desemprego), tendo em conta os meios (limitados) do Estado.
"Mas estou certo de que encontraremos os meios de financiar um tal programa", garantiu o estadista tunisino.
O Presidente tunisino aproveitou a oportunidade para tranquilizar estrangeiros.
"Desejo assegurar aos nossos parceiros no estrangeiro que a Tunísia está bem, que vai continuar o seu processo democrático e que vai continuar a honrar os seus engajamentos financeiros e outros", garantiu.
O chefe de Estado tunisino denunciou, no mesmo contexto, o que chamou de "partes maliciosas" que se dedicam, segundo ele, deitar lenhas no fogo.
"Conhecemó-los e conhecemos as suas cores partidárias", disse Essebsi sem os citar.
Ele advertiu igualmente da ameaça representada por Daech (Estado Islâmico) a partir da Líbia.
"O que é uma novidade é que, estando já o Daech presente na Líbia e nas nossas fronteiras, acho que o momento é oportuno para agirmos na Tunísia", preveniu sem mais detalhes.
Sexta-feira última, o Ministério da Defesa revelou uma troca de tiros entre "contrabandistas" tunisinos e líbios em Ben Guerdane, cidade do sul tunisino, fronteiriça da Líbia, e que "um contrabandista" tunisino foi morto e que um outro ferido foi evacuado para um hospital da região.
Na véspera, as autoridades tunisinas anunciaram ter intercetado quatro veículos com homens armados a bordo vindos da Líbia.
-0- PANA BB/TBM/SOC/MAR/DD 23jan2016
