PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente tunisino na cimeira UA-UE na Côte d'Ivoire
Túnis, Tunísia (PANA) – O Presidente tunisino, Béji Caïd Essebsi, deixou Túnis esta terça-feira para Abidjan, na Côte d'Ivoire, para participar na V cimeira União Africana-União Europeia, prevista para quarta e quinta-feiras na referida metrópole.
A emigração, o investimento, a juventude e a parceria afro-europeia são entre outras principais questões agendadas para esta cimeira a decorrer sob o lema « Investir na Juventude para um Futuro Sustentável ».
A escolha deste lema, sublinham observadores, foi com certeza motivada pela prioridade atribuída pela União Europeia e pela União Africana às ondas de migrantes clandestinos, visto que 60 porcento dos desempregados nos países africanos são jovens e que a população do continente vai duplicar até 2050.
O objetivo primeiro da Europa é cessar as ondas migratórias provenientes de diferentes países africanos elaborando projetos e fzendo promessas de ajudas para reter os jovens nos seus respetivos países, sublinham os observadores.
Os países europeus preferem negociar diretamente com cada país africano e estabelecer acordos pouco exigentes, sem buscar soluções sérias para o fenómeno da migração clandestina.
Sete líderes africanos e europeus reuniram-se em agosto de 2017 em Paris (França) para refletir sobre a crise da migração a fim de coordenar as suas posições sobre este dossiê, indica-se.
Há dois anos, precisamente em novembro de 2015, líderes africanos e europeus realizaram uma cimeira em Malta para examinar as vias e os meios de pôr termo à migração clandestina, mas as realidades atuais indicam que a maioria das promessas não foram cumpridas.
-0- PANA YY/IN/JSG/FK/DD 28nov2017
A emigração, o investimento, a juventude e a parceria afro-europeia são entre outras principais questões agendadas para esta cimeira a decorrer sob o lema « Investir na Juventude para um Futuro Sustentável ».
A escolha deste lema, sublinham observadores, foi com certeza motivada pela prioridade atribuída pela União Europeia e pela União Africana às ondas de migrantes clandestinos, visto que 60 porcento dos desempregados nos países africanos são jovens e que a população do continente vai duplicar até 2050.
O objetivo primeiro da Europa é cessar as ondas migratórias provenientes de diferentes países africanos elaborando projetos e fzendo promessas de ajudas para reter os jovens nos seus respetivos países, sublinham os observadores.
Os países europeus preferem negociar diretamente com cada país africano e estabelecer acordos pouco exigentes, sem buscar soluções sérias para o fenómeno da migração clandestina.
Sete líderes africanos e europeus reuniram-se em agosto de 2017 em Paris (França) para refletir sobre a crise da migração a fim de coordenar as suas posições sobre este dossiê, indica-se.
Há dois anos, precisamente em novembro de 2015, líderes africanos e europeus realizaram uma cimeira em Malta para examinar as vias e os meios de pôr termo à migração clandestina, mas as realidades atuais indicam que a maioria das promessas não foram cumpridas.
-0- PANA YY/IN/JSG/FK/DD 28nov2017