Presidente tunisino lembra apoio da Tunínia a movimentos de libertação de África
Túnis, Tunísia (PANA) - O Presidente da Tunísia, Kaïs Saied, recordou, sexta-feira à noite, o papel histórico desempenhado pela Tunísia no apoio aos movimentos de libertação em África, afirmando que “o nosso país, que reforça a sua pertença africana, não abandonará nunca os seus princípios e constância em suas relações com os povos de nosso continente".
O S Saied fez a declaração durante uma audiência concedida aos Comissários da União Africana para a Saúde, Assuntos Humanitários e Desenvolvimento Social e Assuntos Políticos, Paz e Segurança, respectivamente Samante Minata, Cessouma e Adeoye Bankole.
“Aqueles que falam de discriminação racial na Tunísia ignoram ou fingem esquecer as posições do nosso povo em relação às questões que os povos africanos têm enfrentado”, afirmou o chefe de Estado tunisiano.
Para este respeito, sublinhou que "as acusações e campanhas de difamação visam virar a opinião pública contra a Tunísia", insistindo no facto de que "o nosso país tem as suas leis que se aplicam a todos".
Também tem suas tradições e constância na cooperação com os povos africanos”.
O Saied e os seus anfitriões explicaram também as causas que fazem com que, após sessenta anos de independência, os países se encontrem hoje numa situação difícil, o que levou o Presidente da Tunísia a afirmar que "a Tunísia considera que a África e os africanos em geral pagaram caro pela consequências de políticas que não escolheram".
Tomando a palavra, os dois comissários confirmaram que a Comissão da UA "compreende a posição da Tunísia e ativou as medidas tomadas pela Tunísia para proteger os migrantes subsaarianos, para facilitar a sua permanência e protegê-los contra qualquer forma de "agressividade".
-0- PANA AA/IN/JSG/MAR 11 março2023