PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente tunisino condena atentado contra capital do país
Túnis, Tunísia (PANA) - O Presidente tunisino, Béji Caid Essebsi, condenou veementemente o atentado a explosivo perpetrado segunda-feira por uma mulher no centro de Túnis, a capital do país, fazendo nove feridos dos quais oito polícias e um civil.
"Acreditávamos que o terrorismo estivesse reduzido e limitado a algumas montanhas, mas ei-lo a fustigar a capital. E mais uma vez, são as forças de seguranças que pagam o preço mais alto", declarou Essebsi à imprensa, em Berlim, onde chegou pouco antes para participar numa conferência do G20 sobre investimentos em África.
Segundo o presidente tunisino, citado pelo jornal "Líderes", "o que aconteceu foi previsível, mas doloroso. É dirigido contra o Estado e sua autoridade, o que é inaceitável".
"Os dirigentes, movidos pelo sentido de Estado devem fazer face a isso. É da responsabilidade de todos: Governo, partidos políticos e outros, e todos devem aprender a lição do que acabou de acontecer", acrescentou.
Por sua vez, o líder da poderosa central sindical UGTT, Noureddine Tabboubi, atribuiu a responsabilidade do atentado aos partidos políticos que ele acusou de dar, através das seus querelas, a oportunidade aos terroristas de agirem.
Durante vários meses, a cena política na Tunísia é abalada por ajustes de contas entre os partidos políticos do poder e da oposição, que procuram posicionar-se nas vésperas das eleições gerais agendadas para 2019.
Na segunda-feira, uma kamikaze fez-se explodir perto do Teatro Municipal de Túnis, na avenida Bourguiba, em pleno centro da cidade de Túnis, fazendo nove feridos dos quais oito agentes da segurança e um civil.
Segundo o porta-voz do Ministério tunisino do Interior, Sofiane Zaâg, a kamikaze, que não era conhecida dos serviços de segurança e identificada como Muna Qabila, fez-se explodir visando um autocarro da Polícia.
Os feridos foram transferidos para um dos hospitais da capital, enquanto os restos do corpo da kamikaze foram retirados pela Polícia que encerrou todas as saídas de Túnis.
Ela tinha um colete explosivo de fabrico tradicional, precisou Zaâg.
O Exército tunisino apoiado pela Polícia leva a cabo uma guerra contra grupos armados que operam nas cadeias montanhosas da fronteira com a Argélia.
-0- PANA BB/DIM/IZ 29out2018
"Acreditávamos que o terrorismo estivesse reduzido e limitado a algumas montanhas, mas ei-lo a fustigar a capital. E mais uma vez, são as forças de seguranças que pagam o preço mais alto", declarou Essebsi à imprensa, em Berlim, onde chegou pouco antes para participar numa conferência do G20 sobre investimentos em África.
Segundo o presidente tunisino, citado pelo jornal "Líderes", "o que aconteceu foi previsível, mas doloroso. É dirigido contra o Estado e sua autoridade, o que é inaceitável".
"Os dirigentes, movidos pelo sentido de Estado devem fazer face a isso. É da responsabilidade de todos: Governo, partidos políticos e outros, e todos devem aprender a lição do que acabou de acontecer", acrescentou.
Por sua vez, o líder da poderosa central sindical UGTT, Noureddine Tabboubi, atribuiu a responsabilidade do atentado aos partidos políticos que ele acusou de dar, através das seus querelas, a oportunidade aos terroristas de agirem.
Durante vários meses, a cena política na Tunísia é abalada por ajustes de contas entre os partidos políticos do poder e da oposição, que procuram posicionar-se nas vésperas das eleições gerais agendadas para 2019.
Na segunda-feira, uma kamikaze fez-se explodir perto do Teatro Municipal de Túnis, na avenida Bourguiba, em pleno centro da cidade de Túnis, fazendo nove feridos dos quais oito agentes da segurança e um civil.
Segundo o porta-voz do Ministério tunisino do Interior, Sofiane Zaâg, a kamikaze, que não era conhecida dos serviços de segurança e identificada como Muna Qabila, fez-se explodir visando um autocarro da Polícia.
Os feridos foram transferidos para um dos hospitais da capital, enquanto os restos do corpo da kamikaze foram retirados pela Polícia que encerrou todas as saídas de Túnis.
Ela tinha um colete explosivo de fabrico tradicional, precisou Zaâg.
O Exército tunisino apoiado pela Polícia leva a cabo uma guerra contra grupos armados que operam nas cadeias montanhosas da fronteira com a Argélia.
-0- PANA BB/DIM/IZ 29out2018