PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente tanzaniano esperado na África do Sul
Cidade do Cabo, África do Sul (PANA) – O Presidente tanzaniano, Jakaya Kikwete, é aguardado pela primeira vez esta terça-feira na África do Sul para uma visita de Estado de dois dias.
Os dois países mantêm relações históricas profundas, particularmente devido à contribuição da Tanzânia na luta pela libertação da África do Sul.
O antigo Presidente tanzaniano, Juilius Nyerere, tinha autorizado o Congresso Nacional Africano (ANC) a abrir os seus primeiros gabinetes na Tanzânia em 1960 na sequência da sua interdição pelo regime do apartheid.
A Tanzânia acolheu outras formações do movimento de libertação sul-africano como o Congresso Pan-africanista.
Os Sul-africanos sentiam-se em suas casas na Tanzânia e criaram bairros históricos como Mazimbu e Dakawa.
Uma outra prova da relação entre os dois países é o Colégio da Liberdade Solomon Mahlangu, batizado com o nome do símbolo da resistência e da determinação da juventude sul-africana, que foi o primeiro jovem enforcado pelo regime de apartheid.
Nyerere está igualmente na origem da criação dos Países da Linha da Frente, um grupo de Estados recém-independentes da África Austral que dirigiram a campanha internacional contra o apartheid.
A determinação, a solidariedade e a unidade destes países desempenharam um papel crucial na libertação da África do Sul.
O Ministério das Relações Exteriores e Cooperação Internacional lembrou que Jacob Zuma e Jakaya Kikwete têm igualmente relações de trabalho que remontam ao período em que o então Vice-Presidente sul-africano era medianeiro nas negociações de paz burundesas, organizadas essencialmente em Dar-es-Salaam, a capital tanzaniana.
Os dois dirigentes africanos trabalharam estreitamente durante anos na busca difícil duma solução para o conflito burundês, que foi finalmente encontrada.
A África do Sul e a Tanzânia desejam agora utilizar estes laços históricos para reforçar a solidariedade para o alcance dum objetivo comum de redução da desigualdade, da pobreza, do sub-desenvolvimento e dos outros males sociais que continuam a afetar as populações dos dois países.
« Os dois Presidentes vão discutir e concretizar a cooperação nos setores bilaterais prioritários como a cooperação nas trocas comerciais, a energia, as minas, a agricultura, o transporte, a água, mas também a ciência e a tecnologia. Neste sentido, quatro acordos bilaterais e protocolos de acordo serão assinados durante a visita », indicou o porta-voz do Governo sul-africano, Clayson Monyela.
A cooperação comercial entre os dois países é forte e mais de 150 empresas sul-africanas estão presentes na Tanzânia.
As delegações de empresários dos dois países vão reunir-se à margem desta visita e os dois chefes Estado pronunciarão um discurso diante deste auditório nesta terça-feira.
-0- PANA CU/SEG/NFB/JSG/MAR/TON 19julho2011
Os dois países mantêm relações históricas profundas, particularmente devido à contribuição da Tanzânia na luta pela libertação da África do Sul.
O antigo Presidente tanzaniano, Juilius Nyerere, tinha autorizado o Congresso Nacional Africano (ANC) a abrir os seus primeiros gabinetes na Tanzânia em 1960 na sequência da sua interdição pelo regime do apartheid.
A Tanzânia acolheu outras formações do movimento de libertação sul-africano como o Congresso Pan-africanista.
Os Sul-africanos sentiam-se em suas casas na Tanzânia e criaram bairros históricos como Mazimbu e Dakawa.
Uma outra prova da relação entre os dois países é o Colégio da Liberdade Solomon Mahlangu, batizado com o nome do símbolo da resistência e da determinação da juventude sul-africana, que foi o primeiro jovem enforcado pelo regime de apartheid.
Nyerere está igualmente na origem da criação dos Países da Linha da Frente, um grupo de Estados recém-independentes da África Austral que dirigiram a campanha internacional contra o apartheid.
A determinação, a solidariedade e a unidade destes países desempenharam um papel crucial na libertação da África do Sul.
O Ministério das Relações Exteriores e Cooperação Internacional lembrou que Jacob Zuma e Jakaya Kikwete têm igualmente relações de trabalho que remontam ao período em que o então Vice-Presidente sul-africano era medianeiro nas negociações de paz burundesas, organizadas essencialmente em Dar-es-Salaam, a capital tanzaniana.
Os dois dirigentes africanos trabalharam estreitamente durante anos na busca difícil duma solução para o conflito burundês, que foi finalmente encontrada.
A África do Sul e a Tanzânia desejam agora utilizar estes laços históricos para reforçar a solidariedade para o alcance dum objetivo comum de redução da desigualdade, da pobreza, do sub-desenvolvimento e dos outros males sociais que continuam a afetar as populações dos dois países.
« Os dois Presidentes vão discutir e concretizar a cooperação nos setores bilaterais prioritários como a cooperação nas trocas comerciais, a energia, as minas, a agricultura, o transporte, a água, mas também a ciência e a tecnologia. Neste sentido, quatro acordos bilaterais e protocolos de acordo serão assinados durante a visita », indicou o porta-voz do Governo sul-africano, Clayson Monyela.
A cooperação comercial entre os dois países é forte e mais de 150 empresas sul-africanas estão presentes na Tanzânia.
As delegações de empresários dos dois países vão reunir-se à margem desta visita e os dois chefes Estado pronunciarão um discurso diante deste auditório nesta terça-feira.
-0- PANA CU/SEG/NFB/JSG/MAR/TON 19julho2011