PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente tanzaniano defende modernização de linhas férreas em África
Dar es Salaam- Tanzânia (PANA) -- Os países da África Austral e Oriental decidiram criar uma imensa zona de livre troca do Egipto à África do Sul, "mas sem uma rede fiável de caminhos-de-ferro a nossa ambição seria difícil atingir", afirmou quinta-feira o Presidente tanzaniano, Jakaya Mrisho Kikwete.
"O nosso desejo de constituir um mercado único não será realizado sem vastas redes de caminhos-de-ferro que ligam Alexandria à Cidade do Cabo", indicou Kikwete na abertura duma conferência regional de dois dias sobre a reabilitação das redes de caminho-de-ferro defeituosas nos países membros da Comunidade dos Estados da África Oriental (EAC).
Organizada pelo Banco Mundial e pelo Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), a conferência registou a participação de operadores de caminhos-de-ferro, membros do Governo, parceiros de desenvolvimento e representantes do sector privado.
Ela tem como objectivo analisar um plano director dum montante de 20 biliões de dólares americanos para a modernização dos caminhos-de-ferro existentes e a criação de novas redes ferroviárias que vão ligar o Burundi e o Ruanda aos portos da África Oriental.
"A actual rede regional está vetusta e imprópria para responder às nossas necessidades actuais.
Ela deve ser modernizada e alargada de maneira urgente", insistiu Kikwete.
Uma parte da rede foi construída entre 1805 e 1914 na Tanzânia pelos colonos alemães da Deutsche Ostafrika (Dutch East Africa), que compreendia o Burundi e o Ruanda como uma única colonia.
O Govero colonial britânico construiu igualmente a linha férrea que liga o porto de Mombassa, no Quénia, a Kampala, no Uganda, entre 1896 e 1931.
Descrevendo as redes ferroviárias como a base duma integração regional, o Presidente tanzaniano exortou os participantes na conferência a fazer propostas pertinentes sobre as vias e os meios de modernizar as linhas férreas com uma opção para os carris com grande distância em vez dos estreitos que limitam as capacidades de transporto de mercadorias.
O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) confirmou um crédito de oito milhões e 500 mil dólares americanos para financiar um estudo de viabilidade sobre a extensão da rede ferroviária tanzaniana para ligar as capitais do Burundi e do Ruanda.
"O nosso desejo de constituir um mercado único não será realizado sem vastas redes de caminhos-de-ferro que ligam Alexandria à Cidade do Cabo", indicou Kikwete na abertura duma conferência regional de dois dias sobre a reabilitação das redes de caminho-de-ferro defeituosas nos países membros da Comunidade dos Estados da África Oriental (EAC).
Organizada pelo Banco Mundial e pelo Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), a conferência registou a participação de operadores de caminhos-de-ferro, membros do Governo, parceiros de desenvolvimento e representantes do sector privado.
Ela tem como objectivo analisar um plano director dum montante de 20 biliões de dólares americanos para a modernização dos caminhos-de-ferro existentes e a criação de novas redes ferroviárias que vão ligar o Burundi e o Ruanda aos portos da África Oriental.
"A actual rede regional está vetusta e imprópria para responder às nossas necessidades actuais.
Ela deve ser modernizada e alargada de maneira urgente", insistiu Kikwete.
Uma parte da rede foi construída entre 1805 e 1914 na Tanzânia pelos colonos alemães da Deutsche Ostafrika (Dutch East Africa), que compreendia o Burundi e o Ruanda como uma única colonia.
O Govero colonial britânico construiu igualmente a linha férrea que liga o porto de Mombassa, no Quénia, a Kampala, no Uganda, entre 1896 e 1931.
Descrevendo as redes ferroviárias como a base duma integração regional, o Presidente tanzaniano exortou os participantes na conferência a fazer propostas pertinentes sobre as vias e os meios de modernizar as linhas férreas com uma opção para os carris com grande distância em vez dos estreitos que limitam as capacidades de transporto de mercadorias.
O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) confirmou um crédito de oito milhões e 500 mil dólares americanos para financiar um estudo de viabilidade sobre a extensão da rede ferroviária tanzaniana para ligar as capitais do Burundi e do Ruanda.