PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente sudanês visita Malawi apesar de mandado de captura do TPI
Blantyre, Malawi (PANA) – O Presidente sudanês, Omar Al-Bashir, procurado pelo Tribunal Penal Internacional (TPI), foi acolhido calorosamente no aeroporto internacional Kamuzu da capital do Malawi, Lilongwe, onde ele deve participar na cimeira de dois dias do Mercado Comum da África Oriental e Austral (COMESA).
O presidente do Parlamento do Malawi, Henry Chimunthu Banda, o comandante-geral da Polícia, Peter Mukhito, e o comandante do Exército, Henry Odillo, presidiram à cerimónia de receção ritmada por passos de dança e por cânticos de mulheres à glória dos dois países.
« É um homem livre, um líder africano não temos nenhum problema com ele para lhe deter », indicou a ministra da Informação, Patricia Kaliati.
A organização Human Rights Watch (HRW), sediada nos Estados Unidos, e o Partido Verde Alemão exortaram quarta-feira as autoridades do Malawi a deter o líder sudanês, acusado de crimes contra a humanidade pelo TPI na sequência da repressão dos dissidentes da província ocidental sudanesa de Darfur.
O Malawi é signatário do Estatuto de Roma das Nações Unidas que estabeleceu o TPI.
No entanto, o Presidente malawí, Bingu wa Mutharika, que falava pouco após a chegada de Al-Bashir, deplorou que o TPI vise os líderes africanos.
« Não devemos permitir que os líderes africanos sejam julgados pelo TPI », afirmou o chefe de Estado malawí, acrescentando que «os Tribunais africanos deverão ser habilitados a julgar os Africanos ».
O TPI acusa o Presidente sudanês de genocídio em Darfur, onde mais 300 mil pessoas morreram desde 2003.
-0- PANA RT/BOS/LSA/TBM/SOC/FK/TON 13out2011
O presidente do Parlamento do Malawi, Henry Chimunthu Banda, o comandante-geral da Polícia, Peter Mukhito, e o comandante do Exército, Henry Odillo, presidiram à cerimónia de receção ritmada por passos de dança e por cânticos de mulheres à glória dos dois países.
« É um homem livre, um líder africano não temos nenhum problema com ele para lhe deter », indicou a ministra da Informação, Patricia Kaliati.
A organização Human Rights Watch (HRW), sediada nos Estados Unidos, e o Partido Verde Alemão exortaram quarta-feira as autoridades do Malawi a deter o líder sudanês, acusado de crimes contra a humanidade pelo TPI na sequência da repressão dos dissidentes da província ocidental sudanesa de Darfur.
O Malawi é signatário do Estatuto de Roma das Nações Unidas que estabeleceu o TPI.
No entanto, o Presidente malawí, Bingu wa Mutharika, que falava pouco após a chegada de Al-Bashir, deplorou que o TPI vise os líderes africanos.
« Não devemos permitir que os líderes africanos sejam julgados pelo TPI », afirmou o chefe de Estado malawí, acrescentando que «os Tribunais africanos deverão ser habilitados a julgar os Africanos ».
O TPI acusa o Presidente sudanês de genocídio em Darfur, onde mais 300 mil pessoas morreram desde 2003.
-0- PANA RT/BOS/LSA/TBM/SOC/FK/TON 13out2011
