PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente sudanês permanece no poder apesar de ameaça do TPI
Nairobi- Quénia (PANA) -- O Presidente sudanês, Omar El Bashir, "vai continuar a exercer o seu cargo e a viajar na região e no estrangeiro" apesar da emissão dum mandado de captura contra ele pelo Tribunal Penal Internacional (TPI), informaram quinta-feira diplomatas sudaneses em Nairobi.
O Sudão vai igualmente prosseguir os seus esforços para o alcance da paz na região de Darfur, assolada por uma guerra civil há seis anos, segundo as mesmas fontes.
O Tribunal Penal Internacional emitiu quarta-feira um mandado de captura contra o Presidente El Bashir por "crimes de guerra e crimes contra a humanidade".
"O chefe de Estado vai continuar a exercer as suas funções tanto no país como no estrangeiro.
Ele continuará a deslocar-se normalmente para os países da União Africana e para os Estados da Liga Árabe, mas não vai para países hostis", declarou quinta-feira o embaixador do Sudão no Quénia, Majok Guandong, durante uma conferência de imprensa.
A União Africana, organização continental que agrupa 53 Estados, anunciou que esforços foram desdobrados para a suspensão da decisão do TPI contra o líder sudanês com vista a permitir a continuação do processo de paz em Darfur.
"Esta decisão do TPI terá consequências dum impacto considerável nos esforços de paz em Darfur.
Ela foi tomada num momento crucial do processo que visa promover a paz, a reconciliação e a governação democrática no Sudão", declarou quarta-feira o presidente da Comissão da UA, Jean Ping.
Advertiu que a busca de justiça não deverá substituir a da paz para a protecção dos civis em Darfur, "onde milhares de pessoas morrem de fome".
As autoridades sudanesas condenaram a emissão deste mandado de captura e advertiram que esforços seriam desdobrados para o seu levantamento.
O embaixador Guandong, originário do Sul Sudão, cujo ex-grupo rebelde Movimento Popular de Libertação do Sudão (SPLM) partilha o poder com o Partido do Congresso Nacional (NCP) de El Bashir, indicou que todos os partidos políticos sudaneses criticaram a emissão deste mandado de captura.
"O Sudão trabalha para a anulação total desta decisão.
Esforçamos-nos com os nossos parceiros", declarou o emissário sudanês.
Manifestações de apoio ao Presidente El Bashir sucedem-se nas principais cidades do Sudão desde o anúncio da emissão do mandado de captura do TPI.
"A situação é normal.
O Sudão permanece unido.
Este mandado de captura é uma situação que uniu o povo sudanês", concluiu o embaixador sudanês no Quénia.
O Sudão vai igualmente prosseguir os seus esforços para o alcance da paz na região de Darfur, assolada por uma guerra civil há seis anos, segundo as mesmas fontes.
O Tribunal Penal Internacional emitiu quarta-feira um mandado de captura contra o Presidente El Bashir por "crimes de guerra e crimes contra a humanidade".
"O chefe de Estado vai continuar a exercer as suas funções tanto no país como no estrangeiro.
Ele continuará a deslocar-se normalmente para os países da União Africana e para os Estados da Liga Árabe, mas não vai para países hostis", declarou quinta-feira o embaixador do Sudão no Quénia, Majok Guandong, durante uma conferência de imprensa.
A União Africana, organização continental que agrupa 53 Estados, anunciou que esforços foram desdobrados para a suspensão da decisão do TPI contra o líder sudanês com vista a permitir a continuação do processo de paz em Darfur.
"Esta decisão do TPI terá consequências dum impacto considerável nos esforços de paz em Darfur.
Ela foi tomada num momento crucial do processo que visa promover a paz, a reconciliação e a governação democrática no Sudão", declarou quarta-feira o presidente da Comissão da UA, Jean Ping.
Advertiu que a busca de justiça não deverá substituir a da paz para a protecção dos civis em Darfur, "onde milhares de pessoas morrem de fome".
As autoridades sudanesas condenaram a emissão deste mandado de captura e advertiram que esforços seriam desdobrados para o seu levantamento.
O embaixador Guandong, originário do Sul Sudão, cujo ex-grupo rebelde Movimento Popular de Libertação do Sudão (SPLM) partilha o poder com o Partido do Congresso Nacional (NCP) de El Bashir, indicou que todos os partidos políticos sudaneses criticaram a emissão deste mandado de captura.
"O Sudão trabalha para a anulação total desta decisão.
Esforçamos-nos com os nossos parceiros", declarou o emissário sudanês.
Manifestações de apoio ao Presidente El Bashir sucedem-se nas principais cidades do Sudão desde o anúncio da emissão do mandado de captura do TPI.
"A situação é normal.
O Sudão permanece unido.
Este mandado de captura é uma situação que uniu o povo sudanês", concluiu o embaixador sudanês no Quénia.